É a síntese de como entender Deus e seu Filho,
o Senhor Jesus, os quais, não são mesquinhos e vingativos (como todos nós somos)
sendo vendidos aos ingênuos caçadores das bênçãos (que não são inculpáveis) pelos
líderes das igrejas caça-níqueis, os quais ensinam: não o verdadeiro Evangelho
e sim: a amar este mundo cada vez mais, querer ficar rico e possuir tudo neste
mundo que jaz no maligno; sendo a “vida eterna” para esses, espécie de bobagens
dita pelos que amam de fato a Jesus.
DÍZIMO II OU QUERO A BENÇÃO E FICAR RICO
Se olharmos hoje para
aquilo que querem desesperadamente que seja entendido como o Evangelho de
Cristo; numa leitura (avaliação) sincera e segundo o que é realmente
bíblico-cristão se verá simples e exatamente: Deus e seu Filho, o Senhor Jesus,
os quais, não são mesquinhos e vingativos (como todos nós) sendo vendidos aos
ingênuos caçadores das bênçãos pelos líderes das igrejas caça-níqueis que estão
enriquecendo em cima da nossa ignorância das coisas de Deus. Sendo este Blog
mais um brado de alerta em defesa da fé genuinamente bíblica...
a
Aproveito para agradecer de todo meu coração à forma receptiva e
carinhosa como os meus atuais agora vinte e quatro Blogs de Estudos contando
com este, estão sendo visitados por milhares de pessoas no Brasil, e em mais
trinta (30) países ─ alguns dos
Temas, mais visitados no exterior do que no Brasil ─;
e agora este, para o qual peço a mesma atenção.
Isto enseja o meu muito obrigado, e ouso ainda lhes pedir mais, que
divulguem esses meus Estudos sobre Temas (assuntos) específicos, porquanto,
como pode ser constatado nos mesmos, eles foram e são produzidos com a máxima
seriedade na direção de ser útil a todos nós seres humanos... Também lhes
informo que estou aberto às contestações sérias que visem ajudar esse
intercâmbio de idéias e conseqüentemente a todos nós como indivíduos... Também
informo que este Tema ganha presentemente a sua prioridade em função de
solicitação de amigos... Para acessar os demais, dos atuais vinte e quatro
Blogs, bastando clicar no endereço de cada um na lista transcrita abaixo para
acessá-lo.
INFORMAÇÃO
b
Ainda, vale à pena informar de forma antecipada aos estudiosos de
filosofia que possivelmente discordarão da leitura que faço das obras de
Platão nos comentários feitos neste e outros Trabalhos ; que antes de estribarem-se naquilo que têm
aprendido sobre elas no decorrer da história quanto à autoria atribuída a
Platão, por exemplo: da “Alegoria (não mito) da Caverna”, e outras coisas atribuídas
a ele; que leiam antes, depois ou concomitantemente o meu primeiro Blog
SÓCRATES VERSUS PLATÃO VERSUS MACHADO ─ clicar link do perfil
do autor e depois o nome do Blog na lista que aparecerá ou na lista constante
do final deste Blog ─; no qual identifico o genialíssimo Platão como MODERADOR
CONTEMPLATIVO aquele que não emite opinião, nem modera de forma incisiva os
debates dos fóruns que criou em suas obras sobre vários assuntos e os legou a
nós, toda humanidade.
PREÂMBULO
1
Este
Blog é uma espécie de Remake ─ uma reavaliação mais
didática e objetiva ─, dessa importante questão na sua gravidade predatória
ligada a heresias da perpetuação do Dízimo pós início da era da graça no
desdobramento da Doutrina da Prosperidade e seu acintoso uso pelas igrejas
evangélicas hoje; também em outro a ser postado, no qual farei séria reiteração
sobre a Doutrina da Trindade; para o qual também farei uma reavaliação semelhante
a esta em outro Blog. Isto, pelo fato de serem essas duas questões: as heresias
basilares de contestação do verdadeiro Evangelho de Cristo, que o tem
descaracterizado a séculos ─ conforme os meus Blogs sobre a Doutrina da
Trindade e o Dízimo postados na Internet ─, quando o verdadeiro pilar do
Evangelho de Cristo é a evangelização. Senão, que se considerem os textos
objetivos referentes à Grande Comissão, conforme Mateus 28. 19-20, 16. 15-17,
24. 47-48 e Atos 1. 7-8, sendo esta ordem do Senhor Jesus o principal Paradigma
do seu Evangelho.
2
Do
mesmo modo, como toda avaliação bíblica segue a regra de Sistematização baseada
em dois pilares: Deus o Pai, e Jesus, o seu Filho,
que se assenta à sua direita, aos quais dei o nome de Simetria de Sistematização; a estratégia
maligna segue o mesmo princípio, ou seja, se apóia em duas heresias básicas,
que são: a manutenção da Doutrina dos Dízimos desdobrada na Doutrina da
Prosperidade ou o culto a Mamon
(riquezas), e a Doutrina da Trindade, que não permite que entendamos quem é o
Pai, o Filho e o Espírito Santo; remetendo-nos ao que chamam de: Os mistérios de Deus... Em síntese: por meio dessas
duas heresias: adoramos a Mamon
(Satanás, o capeta) na busca frenética das riquezas e concomitantemente Deus, o
Pai, seu Filho, o Senhor Jesus ─ com os quais devemos ter plena relação de
adoração e louvor ─, e o Espírito, aquele que leva o nosso louvor e adoração
até eles; serem o conjunto do Mistério insondável de Deus ou na verdade: o
abjeto mistério dessa doutrina herética, que nos impingem.
3
No período dos reis, se viu os relatos desse
período registrados nos dois livros dos reis e reiterados ou repetidos nos
livros das Crônicas; que embora no cânon judaico não sejam quatro e sim
dois; entretanto o livro das Crônicas (Atas), que na LXX (septuaginta), são chamados de PARALEIPONEMA (grego, o que
não foi dito ou aquilo que faltou dizer), ou a releitura e complementação dos
fatos do período; todavia é a repetição do livro dos reis ou são (os
dois) as repetições (as duas) dos livros dos reis... Também,
semelhante à minha reavaliação do Estudo sobre o Dízimo, os livros das Crônicas
são a reavaliação de todo o período dos reis naquilo que objetivamente não foi
plena e/ou devidamente melhor explicado, como vou fazê-lo da maneira mais
didática possível; aqui neste Blog, somente quanto aos desdobramentos do
Dízimo: a doutrina do dinheiro ou de Mamon.
4
Antes
de entrar objetivamente na argumentação do Blog sobre o Dízimo: www.odizimoabibliaeagraca.blogspot.com
versus Doutrina da Prosperidade vou
transcrever um parágrafo que inicia e também é repetido no Blog sobre a
herética Doutrina da Trindade, isto, por ter feito aqui referencia a heresia da
triunidade chamada trindade: endereço www.heresiadatriunidade.blogspot.com
, que você deve ler com toda atenção, já se preparando para o Remake
que farei sobre a Trindade... O texto é o seguinte: LEMBRETE ou ADVERTÊNCIA ─ Se qualquer um de nós tem entendido, ensinado e
praticado ─ em oração, adoração e louvor ─, que Deus o Pai é o Senhor Jesus;
fazendo isto, está sistematicamente excluindo Deus o Pai nesta relação ou
exatamente dizendo que ele não existe... Sendo isto feito por alguém humilde e
de pouco conhecimento; entendo eu que a grande misericórdia de Deus levará em
conta esse estado de ignorância, conforme Atos 3.17; entretanto: teólogos,
professores de Seminários, membros do clero, pastores e diversos líderes de
organizações nas igrejas terão que dar conta de tudo quanto têm ensinado de
errado...
5
Immanuel
Kant um dos grandes referenciais do pensamento humano, inclusive também, quanto
às discussões sobre o Direito e sua Normatização (referencial empírico)... Na
sua obra Fundamentos da Metafísica dos
Costumes; em seu início, como se a isto estivesse se referindo (quando fala
de ações humanas), sintetiza a expectativa e efetiva ação de cada um de nós:
quer de acordo com o verdadeiro Evangelho de Cristo (aquilo que é bom e útil)
ou, o que lamentavelmente de maneira acintosa convivemos com culpa e até dolo
nas coisas que chamam de evangelho; senão vejamos o que diz Kant sobre essas
nossas duas ações ─ Nem neste mundo nem fora dele, nada é possível pensar que possa ser
considerado como bom sem limitação, a não ser uma só coisa: uma boa vontade.
A argúcia de espírito, a capacidade de julgar ou como queira chamar os talentos
do espírito, ou ainda a coragem valorosa, a decisão, a firmeza de propósitos
como qualidade do temperamento são, sem duvida, em certos aspectos, qualidades
boas e desejáveis; mas também podem se tornar extremamente más e perniciosas se
a vontade que deve usar desses dons naturais, e cuja constituição particular,
por isto, se chama caráter, não for boa. O mesmo acontece com os dons da
fortuna. O poder, a riqueza, a honra, mesmo a saúde, e todo bem e contentamento
com a sua sorte, sob o nome de felicidade, conferem ânimo que muitas
vezes, por isto mesmo, desanda em soberba caso não exista também a boa
vontade que corrija a sua influência sobre a alma e, ao mesmo tempo, o
princípio complexo da ação.
6
O
apostolo João no primeiro capítulo do seu evangelho narra de maneira sucinta
sobre a formação do colegiado apostólico, que fora feito por Marcos (os doze
nomes sem ordenação histórica), Lucas ─ também com a lista dos doze nomes, mas,
de igual modo, sem ordenação histórica do chamado deles, conforme Lucas 6.
12-15 ─, Mateus fez um pequeno
seguimento histórico na chamada dos quatro primeiros: Pedro e seu irmão André,
Tiago e seu irmão João, conforme Mateus 4. 18-22; depois reproduziu a lista completa
na Comissão chamada dos doze, em Mateus 10. 1-5... Voltando a João, ele
registrou sobre este assunto em João 1. 45-47 ─ Felipe achou a Natanael, e disse-lhe: Acabamos de achar aquele de quem
escreveu Moisés na lei, e os profetas: Jesus de Nazaré, filho de José.
Perguntou-lhe Natanael? Pode haver coisa boa vinda de Nazaré? Disse-lhe Felipe:
Vem e vê. Jesus, vendo Natanael aproximar-se dele, disse a seu respeito: Eis um
verdadeiro israelita em quem não há dolo!..
7
Quero
chamar a atenção para o fato importantíssimo aqui ressaltado por Jesus; não por
Natanael ser uma espécie de paradigma ou modelo a ser seguido, mas sim, por
essa informação ser algo já bem conhecida de nós no campo das leis: aquilo que
é culposo e/ou aquilo que é doloso, como Kant de alguma forma identifica na boa
ação (boa vontade) ou má ação (má intenção), que aqui neste texto do evangelho
de João, no qual, é plenamente informado existir em relação ao reino de Deus
esses dois tipos de ações que podem estar presentes em todos os nossos atos,
sejam de que gradação ou degradação... Vou procurar ser bem didático com
relação à questão gradação ou degradação, ou seja: em qualquer ação, seja na
direção do bem (gradação) ou para o mal (degradação), senão veja no universo
jurídico os dolos, nos quais está
presente o dolo bonus... Quanto a
este texto do evangelho de João o Novo Testamento Interlinear Grego Português,
se vê no original grego o de fato substantivo δόλος, que na tradução Almeida a
correspondência é exata e ajuda didaticamente o pleno entendimento dessa
importante questão... Confesso: não gosta da tradução NTLH e outras: que para
mim são paráfrases, que lamentavelmente dificultam (em muito) o Estudo sério do
texto Sagrado; quando buscam explicá-lo e não simplesmente traduzi-lo para
ensejar de fato o estudo sério e tranqüilo de cada texto; há, inclusive,
lamentavelmente, a tradução chamada Bíblia
Viva, que infere a acusação tácita de ser aquela que não é paráfrase,
a que não explica e somente traduz: ser morta...
8
Entenda,
que assim como no campo jurídico humano existe a culpa não intencional (aquilo
que é culposo) e o que é doloso (a exata intenção dolosa da prática do
ilícito). Sendo exatamente isto que o Senhor Jesus didaticamente estava
ensinando sobre a possível ação de qualquer um de nós; que no caso de objetivo
de Natanael, Jesus disse que embora, Natanael, como qualquer ser humano, fosse
também pecador, ele, quando ao pecar o fazia de forma culposa e não dolosa,
porquanto, como o próprio Senhor Jesus asseverou: no agir de Natanael não havia dolo. Sendo: sem
considerar cada pecado que qualquer um de nós possa praticar contra os
mandamentos da Lei de Deus; existe solidária e concomitantemente essa avaliação
em tudo que diz respeito às leis de Deus; coisa essa, informada e sancionada
neste texto do evangelho de João 1. 45-47, também em muitos outros textos
bíblicos, que embora não tenham a plena analogia com o Direito das leis
humanas; tais como: Isaías 29. 13, Isaías 59. 12-15, Isaías 64. 6-7, Ezequiel
33. 31, Mateus 15. 6-9, marcos 7. 6-9...
9
Objetivamente o que pretendo com essa espécie
de releitura daquilo que está relacionado com dinheiro, que segundo Paulo é a raiz de todos os males ─ riqueza ou como o Senhor Jesus identificou
e sintetizou: simplesmente Mamon, o deus da riqueza; que a maioria dos ditos
evangélicos adora consciente ou inconscientemente pensando estar
adorando e servindo a Deus Pai e a Seu Filho Jesus; quando, queiramos ou não na
nossa consciência de pecar de forma interesseira: o nosso pecado é exatamente doloso ─ isto plenamente identificado nos pastores das
igrejas caça-níqueis e sua, não menos inocente, membresia caçadoras das bênçãos
do deus provedor mordomo-garçom. Concomitantemente (o outro grupo) que
tem aquele proceder e pecado, no qual, malandramente se busca não ter
consciência ─ como basicamente age a quase totalidade dos pastores ditos sérios
que não procuram aprender exatamente o ensinado por Jesus e seus apóstolos e
ensinar às suas ovelhas o verdadeiro Evangelho ─, quando de maneira culposa, relativizam os passados (os que não
cristocêntricos) ensinamentos do Antigo Testamento, ler meu Blog, endereço www.esdraseneemias.blogspot.com ... Antes da transcrição sobre Esdras e Neemias
vou fazer alguns outros comentários.
10
O primeiro comentário é sobre o Salmo de
número 23, ou chamamento de atenção; se prende ao exacerbado uso desse e outros
textos, que são informações que não foram pensadas e analisadas em estudo por
Jesus e seus apóstolos; descredenciando-as na valoração que hoje lhes são dadas
por líderes das igrejas caça-níqueis ─ aquilo que não é objetivamente tratado
no Novo Testamento não tem valor teológico ─; como os casos repugnantes de
livros que foram escritos a partir de textos (únicos) bíblicos isolados do A.
T. e são usados por pastores em atos dolosos e culposos como base de doutrina. Também outros textos
sobre doutrinas, que decididamente não têm nenhum valor, como o caso do Dízimo,
a Doutrina da Prosperidade e da supremacia (importância) dos cristãos em
relação aos ditos ímpios (o fanfarrão crente: menina dos olhos de Deus)...
O Salmo 23 é exatamente o que deve ser entendido como cântico ao provedor Deus
Mordomo-garçom, no que: O senhor é meu
pastor e nada me faltará e etc...
(...). Prepara uma mesa perante na presença dos meus inimigos; unges com óleo a
minha cabeça; o meu cálice transborda e etc... Exatamente o perfil de
alguém provedor de todas as coisas e até garçom que nos serve à mesa; quando:
ao trazer este Salmo para nós hoje, inclusive, da maneira indevida e acintosa
feita num cântico de uma importante igreja Batista e outro cântico que vou
citar a seguir, nos conclamando a zombar dos inimigos enquanto um Deus garçom
nos ajuda ─ acariciando os nossos ombros ─, nesta coisa ridícula e imprópria a
qualquer pessoa que se diga servo do Senhor Jesus... Cuidado meu querido irmão
em Cristo com essas coisas perigosas oriundas do Antigo Testamento, quando no
seu uso indevido e mal intencionado, que hoje com o entendimento que se tem dos
ensinamentos de Jesus e dos apóstolos e a ação do Espírito Santo em nós; torna
aquilo que no tempo da ignorância era aceitável, ser hoje clara ofensa a Deus;
e não se escandalize comigo, pelo contrário, leia meus Blogs, e com relação ao
estudo da Bíblia, tenha como parâmetro o Novo Testamento nos ensinamentos do
Senhor Jesus e seus discípulos e no mais seja bereano (Atos 17. 11) exigindo
dos seus pastores e professores o pleno ensino neotestamentário e não permita
que enredem com fábulas judaicas (ler as cartas de Paulo!), e precisamente em
contraposição ao Salmo 23 vou reproduzir a fala de Paulo aos Filipenses 4. 11-13
─ Não digo isto por causa de
necessidade, porque já aprendi a contentar-me com as circunstancias em que me
encontre. Sei passar falta, e sei também ter abundância; em toda maneira e em
todas as coisas estou experimentado, tanto em ter fartura, como em passar fome;
tanto em ter abundância, como padecer necessidade. Posso todas as coisas
naquele que me fortalece... Você, que possivelmente só conhece e
valoriza esse texto na parte sublinhada, considere, e isto é verdade: Paulo que
cita vários textos do Antigo Testamento, inclusive dos Salmos ─ dez deles no
início da sua carta aos Hebreus na fundamentação da divindade de Jesus ─;
soube, decididamente, não lembrar nem de leve do Salmo 23: o Salmo que hoje se
constitui em ofensa a Deus ─ em sua maneira utilitária e egoísta que o
identifica como o Deus provedor de todas as coisas ou Mordomo-garçom, coisa
essa que não cabe na era da graça: seja inteligente ao estudar as coisas de
Deus e não se deixe manipular por líderes caça-níqueis que somente querem
mantê-lo na ignorância visando teu dinheiro.
11
Esta
visão do Deus provedor de todas as coisas é abundantemente presente no Antigo
Testamento; todavia, isto é fruto do estágio imperfeito e de total ignorância
que marcou o período da plena vigência de Lei; quando a ação do Espírito Santo
era especifica nesse ou naquele em função da necessidade do momento e evento,
conforme Paulo de forma anônima diz sobre a Antiga Aliança (a Lei, A. T,) em
Hebreus 7. 18-19 ─ Pois, com efeito,
o mandamento anterior é ab-rogado (anulado, tornado sem efeito) por causa da sua fraqueza e inutilidade
(pois a lei a nenhuma coisa aperfeiçoou), e desta sorte é introduzida uma
melhor esperança, pela qual nos aproximamos de Deus... Este momento ou
a partir de quando isto aconteceu está informado no livro aos Hebreus 1. 1-3,
pelo mesmo Paulo em Efésios 1. 10 e Gálatas 4. 4 ─ Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho,
nascido de mulher, nascido debaixo da lei, para resgatar os que estavam debaixo
da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos. Sabendo nós, que a partir
da ascensão do Senhor Jesus pós ressurreição começou o efetivo ministério do
Espírito Santo, conforme Atos capítulo dois e como o Senhor Jesus explicara em
João 16. 8 e 13 ─ E quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do
juízo. (...). Quando vier, aquele, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda
a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá o que tiver ouvido, e vos
anunciará as coisas vindouras... Entenda decididamente que todos nós seres
humanos temos hoje ─ além do conhecimento informado no texto sagrado e o
advindo dos estudos e das coisas que já foram descobertas ─; a diuturna ação do
Espírito Santo em tudo e em todos para que possamos entender convenientemente
tudo, e ao mesmo não podermos alegar inocência e reivindicar impunidade por
ignorância.
12
Também, o didático e
comparativo, como o Senhor Jesus fez usando as parábolas, que ainda continuam
(por esse motivo ele as usou) com toda sua força didática e de facilitação para
o melhor entendimento. A partir dessa lógica ponderação; estou, convidando
você, leitor, a uma determinada comparação que, inclusive, vez outra, nos
remete para “nos colocarmos no lugar do outro” para partir daí entendermos
com mais facilidade o ensinamento, na sua visão ética e justa: proposto aqui
por mim numa elementar comparação.
13
O que estou de forma
objetiva dizendo e propondo, é que façamos num dado momento a comparação entre
nós e Deus, ou nos coloquemos no lugar Dele; quando pressupomos e exercemos a
atitude de considerá-Lo, pura e simplesmente como nosso ente provedor de todas
as coisas. Na comparação de nos colocarmos na condição de sermos nós Deus, isto
fatalmente nos remeterá para a conclusão de que sendo eu (ou você) Deus
aquele que tem o pleno direito sobre todos os seres humanos, os anjos fiéis e
também os demônios. Será que eu (ou você) aceitaria a leviana abordagem de
ditos crentes fiéis que dizem gostar deste Deus (que seria eu ou você) porque
entendem prioritariamente que Ele, este Deus
que seríamos nós , é por deveras bonzinho e pronto a
atendê-los imediatamente em todos os seus desejos? Será que você (ou eu) veria
com bons olhos e aceitaria esse tipo de relacionamento
entenda, que guardada as devidas proporções. Deus (é fácil e elementar
concluir assim) certamente não gosta nem aceita esse tipo de relacionamento,
que nesta comparação concluímos e temos ciência que não, porquanto nos
colocamos no lugar Dele (eu, nem você aceitaríamos); que no Antigo Testamento
nos manda amá-Lo (primeiro mandamento) de toda a nossa força e de todo o nosso
entendimento, sem nenhuma contrapartida. E no Novo Testamento nos manda,
conforme Mateus 6. 33 “buscar o seu
reino em primeiro lugar”. A essa comparação agregue a conjectura do como você
(ou eu) se sentiria, do ponto de vista do amor e da adoração, quando aqueles
seus ditos adoradores (os crentes adoradores das bênçãos); têm o pressuposto de
amá-lo e adorá-lo porque receberão riquezas e toda sorte de bênçãos? Receberia
você (ou eu), com alegria e compreenderia pessoas com esse perfil de intenções
utilitaristas mesquinhas?
14
Há em todo Antigo Testamento várias
informações concernentes a Jesus e a era da graça, que seu ministério
inaugurou; há também profecias e explícitos princípios, isto também nos livros
poéticos, como o dos Salmos, todavia, decididamente não considere tudo do
Antigo Testamento como cristocêntrico; tanto que, Pedro ao referir-se a
profecias contidas nos Salmos, identifica o rei Davi como profeta, conforme
Atos 2. 29-36 e outras mais, também, Paulo, de forma anônima (Hebreus 13.
23-24) escrevendo àqueles irmãos, no início da sua carta cita parte de dez (10)
Salmos na fundamentação da divindade do Senhor Jesus, informações essas
registradas de forma profética alguns dos Salmos de Davi, porém, não se podem
valorar indistintamente todos os seus Salmos como paradigmas e referenciais a
serem seguidos hoje, como o caso do de número 23 do comentário do parágrafo no
anterior de número dez (10)... Para que você tenha idéia da seriedade desse
assunto e o tratamento dado por mim a este importantíssimo Tema ─ dentro do meu
entender daquilo que é cristocêntrico e deve ser valorizado no Antigo
Testamento ─; embora possa parecer
contraditório para você, eu me contrapor a determinado Salmo ou texto e valorar
outros é pelo fato de Jesus e os apóstolos assim terem feito; é justamente o
Salmo de número 24, que define toda nossa relação com Deus, o Pai, e se for
observado com cuidado e estudo sério: o de número 22 fala objetivamente do
Filho (fundamentando sua divindade), conforme o informado no segundo parágrafo
seguinte; no que, entendamos: ser plenamente racional, cristão, espiritual e
evidência de maturidade cristã saber separar aquilo que é passado e que embora
continue bíblico e parte da história dos judeus, todavia, decididamente, não é
cristão e de base para fundamentação doutrinária...
15
Ainda sobre o Salmo de número 24: afirmo
com toda certeza, agora mirando de forma objetiva o primeiro versículo que
identifica Deus como proprietário; sendo esta informação genuinamente bíblica e
cristã reveladora e sempre oportuna, pois pressupõe a simples e total ação de
Deus através do seu Santo Espírito, no ou do Evangelho do Deus proprietário de
tudo e de todos, conforme Deuteronômio 10. 14 ─ Eis que do Senhor teu Deus são o céu e o céu dos céus e tudo que
nele há; Salmo 24. 1-2 ─ Do Senhor é a terra e a sua plenitude; o
mundo e aqueles que nele habitam. Quando esses, ou melhor, nós, os que
cremos nesse Evangelho do Deus soberano (dono, proprietário) e Senhor;
entretanto, não essas pseudo-s estratégias da porta larga do deus utilitário
provedor de todas as coisas (já disse isso); de quem podemos exigir tudo, como
vemos ostensivamente na mídia e nos púlpitos das ditas grandes igrejas das
mirabolantes estratégias de evangelismo, que também é a da caça dos dízimos e
das substanciais ofertas de crente alienados... Não cabe, absolutamente, da
parte de qualquer um de nós o direito de reivindicar de Deus qualquer coisa,
ainda que ao nosso juízo seja boa, útil e justa... Quem é propriedade não
tem direito nem pode exigir nada, absolutamente nada do seu dono e possuidor;
não interessando se eu, você ou qualquer outro ser humano, saiba de antemão que
este dono e possuidor nos ama e quer o nosso bem estar, e não me venham com o
argumento das ditas centenas de promessas a nosso favor ─
expediente nojento usado pelos líderes caça-níqueis... Interpor e
colocar a obrigação de Deus ter que cumprir ditas promessas, infere ou
exatamente o coloca o Provedor Mordomo Garçom de tudo aquilo que queremos e
concomitantemente anula a sua constituição sine
qua non de Deus.
16
Levemos a sério mesmo, tudo o que nos é
ensinado na Bíblia e o que Paulo nos diz em Gálatas 1. 6-9 ─ Estou admirado de que tão depressa
estejais desertando daquele que vos chamou na graça de Cristo, para outro
evangelho, o qual não é outro; senão que alguns que vos perturbam e
querem perverter o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós mesmos ou um
anjo do céu vos pregasse outro evangelho além do que já vos pregamos, seja
anátema. Como antes temos dito, assim
agora novamente o digo: Se alguém vos pregar outro evangelho além do que já
recebestes, seja anátema. Creio que posso agora começar a falar de (Paul) Yonggi
Cho... Falando sobre a objetiva visão teológica de Cho. É muito
interessante o livro: A quarta dimensão de David (Paul) Yonggi Cho, pois, por meio dele, se
pode com facilidade traçar um perfil quase que total da sua personalidade e das
coisas que ele crê; e quanto a isto, de maneira plenamente objetiva o seu
sincretismo budista-cristão; no qual basicamente todos os seus ensinamentos têm
esse conteúdo: cujos básicos são mentalização,
não pensar ou verbalizar coisas ruins; do outro modo, pensar e verbalizar
coisas boas, e o mais grave que é o efetivo condicionar-se ─ coisa essa
tão repugnante, que Paulo roga aos de Roma, que tenham com Deus um pleno
relacionamento racional ─; até porque todos os problemas do mundo foram
assumidos por Deus em função do nosso livre arbítrio que Ele muito preza e
administra em nosso benefício, conforme Romanos 12. 1-3; entretanto o irmão Cho nos
ensina exatamente o contrário na página 61 desse seu livro: ─ “Adquira
a linguagem bíblica, fale palavras de fé, alimente seu sistema nervoso
com vocabulário construtivo, progressivo, produtivo e vitorioso.
Enuncie essas palavras; continue a repeti-las, de modo que tenham
controle do seu corpo inteiro. Assim, você se tornara vitorioso, pois
estará completamente condicionado a enfrentar seu ambiente e suas
circunstâncias e a alcançar o êxito. Essa é a primeira razão importante para
usar a palavra falada: criar o poder de ter uma vida pessoal de êxito”.
Esse ensinamento aqui sugerido por Cho, se fora realmente bíblico e verdadeiro,
nem necessitaria da Bíblia, porquanto em qualquer chamada caixinha de promessas
estão aí devidamente separados os textos que só fala das coisas que gostamos de
ouvir ─ como também presente
na farta literatura da chamada auto-ajuda ─; ou exatamente o que nos sugere o nosso irmão Yonggi Cho,
diferentemente a Bíblia nos fala também de muitas dificuldades e derrotas que
possam promover o nosso crescimento espiritual ─ coisa essa, também presente no
ensino Budista, correta, no sentido de acontecerem e não de Carma ─, e
também nos exorta de maneira severa sobre isto em muitos dos seus textos.
17
O
que tenho dito com relação à epístola aos Hebreus, e quanto a sua feitura em
forma de midrash, se constitui em
algo importantíssimo para a questão divindade e a plena humanidade eventual do
Senhor Jesus, pois como disse; o escritor aos Hebreus a fundamenta, nos dois
primeiros capítulos usando dez textos do livro Dos Salmos e dois do profeta
Isaías que irei reproduzir abaixo... Primeiramente, antes de identificar os
Salmos, quero lembrar quanto ao assentar-se do Senhor Jesus à direita do Pai,
que é feito também de maneira objetiva através do escritor aos Hebreus 1. 3,
Heb. 10. 12-13, transcrito acima; e Heb. 12.2... Os textos usados pelo escritor
aos Hebreus para fundamentar a Divindade do Senhor Jesus, são: Heb. 1. 5 (Salmo
2. 7), Heb. 1. 7 (Salmo 104. 4), Heb. 1. 8 (Salmo 45. 6-7), Heb. 1. 9 (Isaías
61.1), Heb. 1. 10 (Salmo 102. 26), Heb. 1. 13 (Salmo 110. 1), Heb. 1. 14 (paráfrase
do Salmo 103. 20), Heb. 2. 6 (Salmo 8. 4), Heb. 2. 7 (Salmo 8. 5), Heb. 2. 12
(Salmo 22. 22-23), Heb. 2. 13 (Salmo 18. 2 e Isaías 8. 18).
18
Aproveito
para também transcrever parte do meu Blog sobre Cânticos Espirituais, endereço www.canticosdelouvoreadoracao.blogspot.com
, no qual analiso a letra do cântico Dupla Honra... Quando, a primeira
observação que quero fazer; é que no elenco das sete intervenções de Deus
listadas (citadas na letra) no cântico Dupla Honra tem contornos da visão
triunfalista (específica dos judeus) do Antigo Testamento, que não procede na
era da graça, conseqüentemente a nós gentios, e até mesmo aos judeus como
cristãos, senão somente como povo, nação.
19
Para
melhor analisar esse cântico, vou identificar a base bíblica de cada um dos
seus versos: I ─ Salmo 23. 5; verso II ─ Salmo 91. 1; verso III ─ Apocalipse 7.
17; verso IV ─ Êxodo 14. 15-25 e Josué 3. 13-17; verso V ─ Daniel 4. 32; verso
VI ─ Salmo 40. 1 e Salmo 116. 2; verso VII
─ Salmo 23. 3 e o refrão (estribilho) têm base em Isaías 61. 7.
20
Quando
disse que o cântico DUPLA HONRA tem todo um contorno de triunfalismo que é
incompatível com a era da graça, isto é até ponto pacifico, pois, quem tem
conhecimento bíblico, facilmente identifica essa tendência, que é muito
acentuada hoje na grande maioria das igrejas ditas evangélicas, senão
vejamos: O verso primeiro já inviabiliza
o seu uso como cântico de louvor e adoração por uma igreja que professe o nome
do Senhor Jesus, que nos ensinou que amassemos até os nossos inimigos (Mateus
5. 43-48). Você que está lendo essa avaliação, agora pensando com seriedade
sobre o versículo 5 do Salmo 23, no qual é dito que “Deus prepara uma mesa para mim na presença dos meus inimigos”; será
que o seu conhecimento sobre a Palavra de Deus é tão pequeno; que não possa
fazê-lo entender ser esse ensinamento sobre o que Davi dissera no passado, o
Senhor Jesus modificou; e não mais podemos e poderemos ter qualquer animosidade
contra quem quer que seja, e muito menos cantar isso como adoração e louvor a
Deus.
21
O
segundo verso tem a sua base no Salmo 91. 1, que é improcedente, pois como já
transcrevi no meu trabalho sobre anjos, a explicação constante no nosso livro
ainda não editado, O Mover do Espírito. Que embora vários irmãos já tenham tido
acesso às minhas ponderações sobre o Salmo 91; todavia se faz necessário
reproduzi-la também aqui.
22
Como
já disse a abrangência maior que estou dando a este pequeno estudo (e espero
que você ajude mais ainda nesse pormenor); e vou aproveitar parte do meu
terceiro livro (ainda não editado), para mostrar o quanto é prejudicial o uso
indevido de certos textos bíblicos e como erradamente são interpretados; como
no caso do Salmo 91, que inclusive ganhou status de amuleto de proteção,
justamente em função do versículo 7 (mil cairão ao teu lado e dez à tua
esquerda), e o versículo 11 (aos seus anjos dará ordem a teu respeito). Vejamos
o que de fato é correto na interpretação do Salmo 91 (como está neste meu
livro): Início da transcrição Há
também uma questão muito importante e séria em termos de interpretação ou
aplicação de textos bíblicos, que é a de universalizar (aplicar a tudo e a
todos um determinado texto) textos claramente específicos quanto ao ator
(aquele que pratica a ação) ─ que no caso do Senhor Jesus, só teremos abertura
comparativa para uso via homilética (discurso, pregação); sendo essa ponderação
até provocativa, pois se constitui em um absurdo o uso do texto do Salmo 91
como amuleto de defesa espiritual ─ pois pessoas colocam a Bíblia em
determinado lugar, aberta na página que lhe é
correspondente e, até já vi este Salmo sendo usado como uma espécie de
receituário da chamada cura interior ─ cada versículo como resposta a um
problema de ordem psicológica. Entretanto, quem o lê, vê claramente na sua
narrativa a presença de um ator específico, que é identificado por Satanás com
a aprovação do Senhor Jesus; para a qual Mateus fornece o contexto para isto em
Mateus 4. 6, também Lucas 4. 10; e além do texto do Salmo 91 ser objetivamente
claro quanto a um personagem específico ─ como Isaías 53, crido por todos ser
referente ao Senhor Jesus ─; agora nestes dois Evangelhos, os seus autores
informam literalmente que o personagem do Salmo 91 é o Senhor Jesus, e que este
Salmo não pode e não deve ser usado como amuleto; para a minha defesa, para a
sua, ou para a de quem quer que seja e muito menos como receituário de cura
interior.
23
Buscando
um melhor entendimento para a clara interpretação de ser o Senhor Jesus o
personagem do Salmo 91 ou este Salmo ser de fato um texto profético sobre
Jesus, senão vejamos: o primeiro versículo deste Salmo diz: “Aquele que habita
no esconderijo do Altíssimo à sombra do onipotente descansará”. Considere
preliminarmente, o fato desta primeira informação, de todo o texto deste Salmo
escrito no início do décimo século a.C., centraliza (até por coerência
gramatical) e sinaliza, que tudo o que será dito nas informações subseqüentes
estará intrinsecamente ligado “àquele
que habita no esconderijo do Altíssimo”. Notem que AQUELE que habita
(habita, tempo presente, e fora escrito a 10 séculos a.C.), na efetiva
avaliação etimológica e semântica do texto
embora seja um texto poético,
isto quer dizer que qualquer pessoa que habita (no sentido que está informado,
é que mora, reside, habita), infere ou conclui inevitavelmente que quem habita,
habitou, habitava e habitara “desde de”, ou sempre habitou ─ num pretérito infinito, cuja retroatividade
na forma verbal rumo ao passado ─ tratando-se de Jesus, não poderá efetivamente
ser definido em português ou qualquer outro
idioma, mas, o texto sagrado
pode, conforme João 1. 2 ─ “no
princípio ele estava com Deus” (habitava com Deus, o Pai desde
sempre). Segundo essa visão de
inferência (gosto deste termo), a efetiva conclusão ou ter que inevitavelmente
concluir. Digo de forma definitiva que não, de maneira nenhuma e sem a menor
possibilidade de qualquer outra pessoa (senão o Senhor Jesus) pudera, pode ou
poderá ser entendido como AQUELE que é a pessoa (sujeito em todas as frases,
orações) do Salmo 91. Sendo repetitivo, para que não haja dúvidas... AQUELE
(pronome demonstrativo) que habita (já residia, morava, habitava quando o
salmista escreveu este Salmo, há 10 séculos a.C.), não pode ou poderá ser
nenhum outro, senão somente “aquele”; exatamente diferente de João 3. 16 ─
(...) “todo aquele ou aqueles”.
“AQUELE que habita no esconderijo do Altíssimo” é o mesmo que “no princípio Ele estava com Deus” (João
1. 2), até porque, só aquele que habitava pode ser o que habita e habitará. Se
você ainda tiver dúvidas sobre isso, ore e estude mais o texto sagrado.
24
Ainda,
para que fique bem clara essa questão quanto a esse primeiro versículo. Há
verbos com características próprias interessantes, como o verbo habitar e os
seus sinônimos correspondentes, como: residir, morar, cuja característica
quanto à ação que o verbo exprime é diferente; por exemplo, o verbo andar (e
outros), cuja ação está a partir do que informa a conjugação do verbo quando
usado, se no presente do indicativo, no exato momento que eu que estava parado
começo andar. Diferentemente, só posso dizer que alguém mora, reside ou
habita; se esta pessoa já estiver morando, residindo ou habitando em
determinado lugar, antes do que indica a ação verbal. De maneira cristalina e
sem a menor dúvida se conclui, que nem o rei Davi (que viveu há 10 séculos
a.C.) poderia ser aquele ou um daqueles que habitariam no esconderijo do
Altíssimo e muito menos qualquer um de nós nos dias de hoje; porque quem habita
mora ou reside, tem que já estar morando ali (no local) para que se diga que
essa pessoa reside, mora ou habita nesse lugar... Se fosse levado em conta mais
outro fato lingüístico da época: a hegemonia do grego Koiné tinha a sua ação
verbal continuada, tanto que, diferente de hoje e o nosso português; no Koiné
os verbos nos léxicos à época eram identificados, não no infinitivo, e sim no
presente do indicativo da primeira pessoa e com ação continuada, o que
resultaria para habitar (estou → habitando), residir (estou → residindo) e
morar (estou → morando), do que se conclui que
aquele habita: estava → habitando the
long time ago.
25
Do
versículo 2 ao de número 9, nessa construção poética e também profética ─ que é
este Salmo, também outros e vários outros textos de outros autores do Antigo
Testamento é construído um elenco (rol, lista) de direitos ou “poderes
compulsórios” DAQUELE que habita ; ou
segundo o próprio texto, no final do versículo 9 ─ “e do Altíssimo a tua habitação”.
26
Quanto
aos versículos 7 e 8 ─ que primariamente
coloquei no parágrafo anterior, ainda vou comentá-los em função da falta de
entendimento teológico que tem havido quanto a lei e a graça. Os versículos
finais ─ já citados anteriormente ─, têm contexto comprobatório com a pessoa do
Senhor Jesus. Os versículos 10, 11 e 12, são citados literalmente por Mateus 4.
6 e Lucas 4. 10-11 (com já ponderei), quando na tentação de Jesus, no momento
em que Satanás evocou estes textos do Salmo 91, dizendo que esses poderes e
direitos descritos neste Salmo se relacionavam com Jesus; que concordou plenamente
com esta citação de Satanás, tendo inclusive feito a contraposição exatamente
na direção do que preceitua ou informa o Salmo 91 citado pelo tentador,
conforme Mateus 4. 7 ─ “Replicou-lhe Jesus: Também está escrito;
não tentarás o Senhor teu Deus”. O
versículo 13, que inclusive é associado indevidamente a Romanos 16. 20 “E o
Deus de paz em breve esmagara a Satanás debaixo dos vossos pés” ; no qual
se interpreta erradamente que nós podemos pisar em Satanás e até zombar dele ─
inclusive existe um cântico, de melodia ruim, letra ridícula de desastre
teológico, muito cantado nas igrejas, sendo o seu refrão debaixo dos meus pés,
uma espécie de mantra; como os que estão presentes em vários cânticos dos
Valadãos. Não se escandalize não, e,
pelo contrário estude a Bíblia, pois o que podemos dizer e fazer com relação ao
inimigo (Satanás) é: Saia em nome de Jesus e o Senhor te repreenda! Se você
quer outra referência quanto a quem pode de fato pisar em Satanás, leia Gênesis
3. 15, onde a descendência ali referida é o Senhor Jesus e a serpente é
Satanás.
27
Os
três últimos versículos, embora tenham toda uma formatação de antropomorfismo ─
que é a característica de toda linguagem bíblica, que carrega ou mostra
objetivamente no versículo 15 (na parte c), um dado ou informação que foi
literalmente contextualizada por Paulo, quando escrevendo aos Filipenses 2.
9-11 (sendo que este texto é contexto dos versículos 14, 15 e 16 do Salmo 91) ─
“pelo que também Deus o exaltou
soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo nome; para que ao nome de
Jesus, se dobre todo joelho dos que estão nos céus, na terra e debaixo da
terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de
Deus Pai”. Fim da transcrição.
28
No seguimento quero falar do Salmo de número
116, muito usado em cânticos por coisas que denotam sério egocentrismo, sendo
esta a característica da maioria dos líderes do Antigo Testamento e exatamente
por isto, esses componentes são manipulados pelos amantes do dinheiro alheio.
Quando neste Salmo de Davi aparece a inserção poética da solicitude de Deus em
ouvir as orações dos seres humanos, conforme os versículos 1 e 2; que Davi identificou
─ como é comum à maioria dos líderes daquele período e indevidamente temos
aprendido esse egocêntrico modo de ser
─, o amor incondicional de Deus, como uma espécie do meu Deus
(que é minha propriedade), que a todo o momento se curva e se inclina para me
ouvir. Só que, o importante de todo esse Salmo, na visão de Paulo, foi o
versículo de número 10: Cri, por isso
falei: que ele (Paulo) viu o
verdadeiro valor teológico, e sendo lido com cuidado esse Salmo, se irá
constatar uma espécie de desconexão desse versículo com todo o texto, no qual,
Paulo viu a compulsão profética (ação do Espírito Santo) independente da
cognição de Davi, ou seja, a sua valoração cristocêntrica; quando lamentável e
de forma ignominiosa: os vendilhões da fé usam ostensivamente este Salmo nos
versículos: 12 ─ Que darei eu ao Senhor
por todos os benefícios que me tem feito? E os versículos 14 ─ Pagarei os meus votos ao Senhor, na
presença de todo o seu povo, que é repetido ipsis litteris no número 18... É exatamente esse tipo de informação
do Antigo Testamento que interessa aos que compram e vendem a fé, não aquilo
que realmente tem valor... Uma dica muito importante: valore somente aquilo que
o Senhor Jesus e seus discípulos citaram e explicaram.
29
Antes
de entrar nas considerações finais, quando falarei de Esdras e Neemias; quero
reiterar sobre o que expliquei relacionado ao texto de Deuteronômio 10. 14 e o
Salmo 24. 1-2 ou a verdadeira identidade que deve ter qualquer ser humano
diante dos seus iguais e do ser supremo Deus; que corresponde a um dos
ensinamentos básicos do Senhor Jesus no Sermão
do Monte, aqui nos registros de Lucas 6. 31 ─ Assim como quereis que os homens vos façam, do mesmo modo lhes fazei
vós também. Isto, e os contornos
de todos os ensinamentos de Jesus e posteriormente dos seus apóstolos ─ na sua
verdadeira leitura cristã neotestamentária ─, é o que deve de fato nortear,
não! Nem por intermédio de um pastor, que embora assim sendo quer fazer de você
um discípulo de Cristo... Eu sei... Você agora lembrou a Grande Comissão na versão de Mateus 28. 18-20, que tem, se você não
sabia: a formatação da excessiva visão judaizante de Mateus, que reproduziu ipsis litteris a idéia judaica de fazer
Prosélitos, ou você e o pastor que se entende como sério agirem como Gurus. Sem
falar na desgraçada manipulação exercida pelos líderes caça-níqueis em formar
nos ditos crentes de hoje: os caçadores das bênçãos, que agem como Robôs que
dizendo amém a tudo o que lhes mandam, mantendo a todo o tempo o bolso, a
carteira e a conta bancaria à mercê desses. Com relação à Grande Comissão leia a de Lucas ─ que é o seguimento de uma
narrativa histórica ─, no livro de Atos 1. 6-8 ─ Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntaram-lhe, dizendo: Senhor,
é neste tempo que restaurarás o reino de Israel? Respondeu-lhes: A vós não vos
compete saber os tempos ou as épocas, que o Pai reservou à sua própria vontade.
Mas recebereis poder, ao descer sobre vos o Espírito Santo, e ser-me-eis
testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até os
confins da terra. Construção perfeitamente gentílica, como toda pregação de
Jesus, de Paulo e depois dos demais apóstolos...
30
Ainda,
sobre a nossa de fato identidade, conforme Efésios 4. 13, e não deixe de ler I
Timóteo 6. 3-20. Porquanto a Lei: o preceito constitucional que permite a
liberdade religiosa: Art, 5º parágrafos VI, VII e VIII da nossa Constituição,
de alguma forma, tem permitido que coisas lamentáveis sejam feitas no universo
das ditas religiões, não sendo a culpa, da fragilidade da Lei e sim da nossa
falta de temor de Deus no que ensinamos e praticamos ─ no momento (este Blog)
estou me referindo especificamente ao dito mundo evangélico ─, e para de
maneira mais didática voltar a abordar a coisa séria que é a manipulação dos
fiéis por líderes carismáticos, que se aproveitam da ignorância popular e do
medo natural daquilo que é metafísico ou espiritual, quando os enredam e se
aproveitam para obter ganhos financeiros dos bens deles... Dito isto, e
lembrando que estou de forma objetiva preocupado com a manipulação feita em
cima de nós, lamentavelmente usando o nome do Senhor Jesus, vou prosseguir...
31
Como a questão aqui ─ o Blog e mais
precisamente esta dramática conclusão ─, refere-se à religião evangélica e a
sua prática operacional. Vou me permitir usar um importante referencial
didático do Budismo; quando se tem a informação, conhecida mundialmente de que
o Mestre zen lin chi, para conscientizar os fiéis quanto à qualidade de sua
relação com Buda quanto a um grau de melhor equilíbrio cognitivo (evolução
espiritual), criou a metáfora de matar Buda. Coisa essa que motivou ao
psicoterapeuta Sheldon B. Kopp (1929 - 1999) escrever a obra If Meet
Buddha on the Road, Kill Him! (Se você encontrar Buda no caminho mate-o!);
com essas mesmas condicionantes metafóricas em ajudar a pacientes com
dificuldades de identidade emocional e distúrbios outros, congêneres; que
pasmem, é mais ou menos esse tipo de coisa que acontece com qualquer cristão
enredado e manipulado por líderes inescrupulosos... O apóstolo Paulo como que
antevendo este estado de coisas ─ profetizou em várias de suas cartas sobre o
assunto ─, conforme II Coríntios 4. 4, II Coríntios 11. 13-15, II Coríntios 11.
23-31, Gálatas 1. 11-12, Colossenses 2. 7-8, I Timóteo 6. 3-7, I Timóteo 6.
9-24 e II Timóteo 4. 3-5; e anteriormente em rogo (súplica) ensinou aos irmãos
de Roma e a nós, conforme Romanos 12. 1-2 ─ Rogo-vos, pois, irmãos pela compaixão de Deus, que apresenteis
os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o
vosso culto racional. E não vos conformeis a este mundo, mas
transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual
seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. E quanto a isto, vou
explicar de um modo melhor; convidando-o a concomitantemente fazer séria
introspecção e flash back de tudo aquilo que você tem tido contato em matéria
de informação sobre as coisas de Deus; quando não se tem na maioria das igrejas
o verdadeiro ensino bíblico, e nas igrejas que têm Escolas Dominicais, na sua
maioria a literatura é condicionante e não é de fato Estudo bíblico e sim
homilética ─ os professores da E. B. D. não ministram Estudos bíblicos e sim
pregam para seus alunos, e haja referencias ao Dízimo e ofertas!..
32
Cada cristão, que entende ter de fato recebido
a Jesus como salvador, saberá e terá plena consciência, oriunda da ação do
Espírito Santo: da sua agora liberdade em Cristo Jesus, porquanto em João 8. 32
o Senhor Jesus diz ─ e conhecereis a
verdade e a verdade vos libertará. Não há como entender um verdadeiro
cristão que seja ou esteja dependente de líderes religiosos... Meu irmão
em Cristo liberte-se mentalmente e do comandar as suas ações de vida: exercida
por qualquer pastor, pastora, missionário, missionária, bispo, bispa, apostolo,
apostola, semideus ou qualquer outro liderzão que quer viver às custas de sua pessoa e/ou enriquecer com o
dinheiro que é teu... Mate a todos eles do controle que têm sobre você e sua
família: seja e viva plenamente como um liberto pelo sangue do Senhor Jesus...
Até porque, sobre riquezas (Mamon,
conforme a Bíblia) e o ficar rico: esses não seguem nem nos ensinam a seguir o
exemplo do príncipe Sidarta Gautama (Buda), do frade Giovanni di Pietro
Bernardone (São Francisco de Assis) e muito menos do Senhor Jesus (quando
deveriam), conforme Mateus 8. 19-20 e Lucas 9. 57-58 ─ Quando iam pelo caminho, disse-lhe um homem: Seguir-te-ei para onde
quer que fores. Respondeu-lhe Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu têm
ninhos; mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça ─ Jesus,
o Filho unigênito do Deus vivo (pelo fato elementar), conforme Efésios 1.
20-22 ─ que operou em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o
sentar-se à sua direita nos céus, muito acima de todo principado, e autoridade,
e poder, e domínio, e todo nome que se nomeia, não só neste século, mas também
no vindouro; e sujeitou todas as coisas debaixo dos seus pés, e para ser cabeça
sobre todas as coisas o deu à igreja.
MOMENTO DESABAFO
33
Abusando
da paciência que você tem dispensado às minhas ponderações vou abrir e usar
este pequeno espaço criado antes de entrar nas considerações sobre Zorobabel,
Esdras e Neemias, no qual, farei singular desabafo em resposta à crítica que
recebi quanto ao exercer juízo de valor sobre diversas questões... Quando em
conversa com um professor de Filosofia: em nossa troca de considerações sobre
determinada abra de Immanuel Kant; após as replicas e treplicas comentei sobre
meus diversos Blogs e informei que ao mencionar obras de Platão, faço sempre o
reparo de que ao meu juízo Platão não emite opinião nelas, que ensejou a
lamentável crítica velada desse professor por meio de uma historiazinha
ridícula. Na qual, ele informou (contou) que certo homem de idade já bem
avançada, todavia com plena saúde, ao que, seu interlocutor lhe perguntou a
razão dessa sua longevidade e plena saúde. Recebendo a solene resposta: de que
esta saúde estava ligada ao fato dele nunca ter discordado de nada e de
ninguém. Coisa essa questionada por seu interlocutor. Que laconicamente
recebeu do controverso senil a resposta de que concordava com ele (com o
interlocutor)... Com ares de vencedor este professor, inclusive num tom
amigável-jocoso, me chamou de Kamikaze...
34
Ao
fim deste desabafo parece-me que há pequena conexão: disso aqui, com a necessidade
de matar alguma coisa como no caso da metáfora sobre Buda; quando, de
antemão, afirmo com toda seriedade não ter mente assassina e muito menos
suicida, daí não ser eu, decididamente um Kamikaze, todavia, se for necessário matar alguma coisa (idéias sem
nexo, alienação e patrulhamento mental e coisas do gênero) as matarei sem
morrer junto, inclusive, as idéias de jovens, adultos e de senis
inconseqüentes que passivamente não emitem opinião nem discordam de nada...
Historiazinha ridícula, a desse velho pouco inteligente dito “saudável”; coisa
essa que receberia a plena reprovação de Aristóteles (o pai da lógica),
porquanto, a longevidade sadia necessita de boa alimentação, constante
atividade física e principalmente substancial atividade cognitiva (do cérebro),
na leitura e conjecturas diversas...
35
Reconheço
ser realmente prolixo, todavia, tenho que voltar novamente a Kant em algumas de
suas considerações, até pelo fato de ter sido ele o Mote do início desse
desabafo ─ também por ter plena conexão com o assunto do Estudo ─, e para tanto me permito apoiar-me mais um pouco nele,
para ajudar nessa contraposição; porquanto em Immanuel Kant (1724 - 1804), um
do pilares do pensamento humano e do Direito moderno; ele nos adverte quanto a
nossa ingenuidade e o deixar-nos levar por Movimentos, Instituições, e líderes
sérios ou não; quando critica essa nossa passividade em deixarmo-nos guiar
pelos outros sem prévia avaliação racional; na sua obra Fundamentação da Metafísica dos Costumes, na qual aparece o seu Aufklärung Esclarecimento (Aufklärung)
significa a saída do homem da sua menoridade, da qual o culpado é ele próprio.
A menoridade é a incapacidade de fazer uso de seu entendimento sem a direção de
outro indivíduo. O homem é o próprio culpado dessa menoridade se a sua causa
não estiver na ausência de entendimento, mas na ausência de decisão e
coragem de servir-se de si mesmo sem a direção de outrem. (...). Em segundo
lugar, a liberdade de pensar também se considera no sentido de contraposição a
toda coação à consciência moral. Isso acontece sem qualquer poder exterior
em matéria de religião, há cidadãos que se arvoram ao papel de tutores dos
demais e, em vez de argumentos, conseguem aniquilar qualquer exame da razão
mediante uma impressão inicial sobre os espíritos, por meio de fórmulas de fé
impostas, as acompanhadas do angustiante do risco de uma pesquisa pessoal.
(...). Ouço agora, porém, exclamações de todos os lados: “não raciocineis!” O
oficial diz: não raciocineis, mas exercitai-vos. O financista exclama: “não
raciocineis, mas pagai!” O sacerdote proclama: “não raciocineis, mas
acreditai!” (“Um único senhor no mundo diz: raciocinai, tanto quanto quiseres,
e sobre o que quiseres, mas obedecei!” Os governantes despóticos).
Eis aqui por toda parte, a limitação da liberdade. Mas que limitação impede o
esclarecimento (Aufklärung)? Qual não impede, e mesmo o favorece? Respondo: o
uso público da razão deve ser sempre livre e só ele pode realizar o esclarecimento
(Aufklärung) entre os homens. (...). Ressaltei preferencialmente (Kant
o fez: essas são palavras dele, todavia, plenamente atuais, por este motivo as
uso aqui), em matéria religiosa, o ponto principal do esclarecimento (Aufklärung,
reiteração intencional de Kant), a saída do homem da sua menoridade, da
qual é culpado. Pois no que se refere às artes e ciências, nossos senhores não
têm o menor interesse de exercer a tutela sobre os súditos, além do que
também aquela (a religiosa) menoridade é de todas a mais nociva e
indigna. Mas como sábio (o líder religioso ou o simples membro), tem
completa liberdade, e até mesmo o dever, de dar a conhecer ao público todas as
suas idéias, cautelosamente examinadas e bem intencionadas, sobre o que há de errôneo
naquele credo, expondo suas propostas visando à melhor instituição da essência
da religião e da igreja. Infelizmente a grande maioria de nós, que
nos postamos como esclarecidos e entendedores de tudo; estamos ingênua e
perigosamente nesta passiva menoridade desta crítica kantiana, e não pense que
ninguém lá no passado já não tenha advertido sobre isto, senão veja o que os
discípulos disseram ─ justamente de onde Kant tirou a informação ─: Paulo, em I
Coríntios 3. 2, o mesmo Paulo em Hebreus 5. 12-13 e Pedro em I Pedro 2. 2 ─ não
estejamos na menoridade, quando se toma leitinho e sim, sejamos adultos na
fé alimentando-nos de alimento sólido... Prossigamos com Esdras e
Neemias...
36
No caso de Zorobabel, Esdras e Neemias, os
seus relatos históricos são importantes, todavia também, um lamentável desastre
teológico, cuja interpretação por parte Teólogos e Seminários é ainda pior,
inclusive, com valoração positiva (comprovadamente indevida) dada a esses
líderes, que se veja a seguir...
OBJETIVA AVALIAÇÃO DO LIVRO DE
ESDRAS
37
Como foi visto até
agora, ou o que afirmei de forma veemente, fato é que os livros de Esdras e
Neemias não têm decididamente o valor teológico que lhes são atribuídos pelos
teólogos e pastores aos membros de suas igrejas... E é exatamente isto que
procurarei mostrar a partir de agora neste pequeno Estudo, também porque
autores de revistas para E. B. D. assim os valorizam e, inclusive,
lamentavelmente conseguem ver exemplos de valores espirituais a serem seguidos
nos atos dos líderes daquele período que de forma lamentável foi pessimamente
administrado por eles... Para se ter a idéia de como a Hermenêutica ─ do grego
Еρμηνευτική: interpretar, explicar ─, na sua necessidade, eficiência e
praticidade, ajuda e produz efeitos conclusivos, vejamos: O dito príncipe
Sesbazar era judeu, porquanto no texto se afirma ser ele de Judá (da tribo),
entretanto, o nome Sesbazar não é nome judeu; também ─ isto
é claro no texto ─, quem escreveu toda a
parte, na qual aparece o nome Sesbazar não foi Esdras e, tendo sido outra
pessoa, este (o escriba) também não era judeu, isto, pelo simples fato, de que
se fosse judeu, ainda que registrasse o nome o nome babilônico de Zorobabel; o
faria exatamente assim: Sesbazar ou Zorobabel, filho de Salatiel (a
forma judaica de apresentar um nome). Viu? Hermenêutica é algo simples,
didático, e não a dificuldade que criam para que você não se aproxime em
conhecimento do Pastorzão ou Teologozão.
38
O chamado livro de Esdras começa tremendamente confuso
quando pretende resgatar todo um período desde o fim do cativeiro babilônico
(536 a. C., decreto de Ciro) estando ele distante desta data e desses eventos
iniciais ─ inclusive da reedificação do templo conduzida por Zorobabel, a qual
foi concluída em 515 a. C. ─; porquanto
ele e Neemias só começam a fazer parte efetiva de todo esse processo a partir
do ano 458 a. C. com o decreto do governante persa, o rei Artaxerxes I, que
começou a reinar em 465 a. C.; quando a partir de então, ele e Neemias, a
partir de 445 a. C. tiveram de fato participação nos eventos acontecidos na
Judéia naquela época ─ (78 anos, considerando Esdras) e (91 anos, considerando
Neemias) 78 a 91 longos anos, que os tirou do real conhecimento dos fatos
anteriores.
39
Ainda, é evidente que o príncipe de Judá chamado Sesbazar
(nome babilônico), no capítulo 1. 8 é Zorobabel; nome este, que aparece
novamente no capítulo 5. 7- 16, que é uma carta do governador da parte dos
persas chamado Tatenai, o qual relatou ao então rei Dario (520 a. C.) sobre o
decreto de Ciro autorizando a reconstrução do templo (segundo ele) começada
“por um dito Sesbazar” (que é Zorobabel); relatos esses que dificilmente
correspondem à autoria de Esdras. Não há nenhuma ocorrência bíblica do nome
Sesbazar usado por judeus ─ a não ser
este dado a Zorobabel pelos babilônios ─
não estou fazendo confusão, não, porquanto este nome ele recebeu durante o
cativeiro, como o recebera Daniel, Ananias, Misael e Azarias, que já o tinha
naquele momento do cativeiro naquela data findando ─; e quanto a Zorobabel, este nome ocorre em
I Crônicas 3. 19, Mateus 1. 12-13 e Lucas 3. 27; ainda, o nome de judeus
importantes era marcado (identificado) pelo prenome do pai: no caso em apreço:
Zorobabel, filho de Salatiel... Quanto a nomes diferentes dados a escravos
(cidadãos dos países conquistados); tem-se uma evidência disto (citado acima)
em Daniel 1. 7, quando Daniel recebeu o nome de Beltessazar, Ananias de Sadraque,
Misael de Misaque e Azarias de Abednego. Os reis da pérsia tinham
vários nomes: Cambises, que sucedeu a Ciro (536 a. C.) era também chamado Assuero; o usurpador Semerdes
(529 a. C.), apelidado o mago é o Artaxerxes
de Esdras 4. 11-13; aquele que fez parar a construção do templo a pedido dos
samaritanos, e em seguida foi assassinado; Dario (522 a. C.), aquele que
autorizou o reinício da obra do templo era também chamado Assuero (não o de Ester); Xerxes (485 a. C.), o Assuero de Ester, e o Longimano (458 a.
C.), também chamado de Artaxerxes I,
aquele de quem Neemias era copeiro... Ainda, se caminharmos com cuidado
paulatinamente na leitura do livro de Esdras, quando se chega ao relato do
chamado quarto capítulo; primeiro depara-se logo de início com o radicalismo
racista de Zorobabel, no considerar os samaritanos como inimigos, aqueles que
queriam ajudar na reconstrução do templo. Inimigo é aquele que quer ajudar ou
de fato inimigo é o que se fecha ao convívio harmonioso e adota atitude
racista?.. Não deixando de prosseguir na questão nome: observe também que este
relato está relacionado ou fala do início das obras do templo; e aqui é identificado
plenamente quem foi o líder que começou a reconstrução do templo (livro de fato
confuso): exatamente Zorobabel, filho de Salatiel ─ chamado pelos babilônios
Sesbazar no período do cativeiro, entretanto, Sesbazar ou Zorobabel, foi
radical racista e insensível com toda certeza...
40
Ainda,
quanto a nomes: numa olhada rápida ─ não vou registrar concretamente ─, nas sucessões dos dois principais reinos
oriundos do Império seguinte, o Greco-macêdonio com a morte de Alexandre o
grande: o reino do norte (Síria, os selêucidas) e o reino do sul (Egito, os
Ptolomeus), cujos governantes eram conhecidos por dois nomes, como os Papas no
decorrer da história... O ditador Julio Cesar (durante o seu governo Roma ainda
era República), ensejou por decorrência a aculturação o seu sobrenome
representar o poder supremo do Império, cedendo-o (conseqüência) para “Cesar”
significar imperador. Ainda, o grande historiador judeu (da tribo de
Levi) Josefo, filho de Matias ficou conhecido na história como Flávio
Josefo, em função da sua tria nomina
por lhe ter sido dada a cidadania romana pelo imperador Vespasiano, o nome:
Titus Flavios Josephus, ou simplesmente Flávio Josefo, como ficou conhecido na
história... Muito se pode resgatar do
período em apreço na obra de Josefo, Antiguidades
Judaicas.
41
Se
você ler com atenção o chamado livro de Esdras, constatará ser o seu relato
muito confuso (reiterando); demandando bastante sensibilidade hermenêutica para
entendê-lo, refutar sua autoria (não os fatos ali narrados) e buscar lhe dar a
devida e real interpretação. Também, se for considerado que o início da
reconstrução do templo (assim está relatado) foi por parte de um, tal Sesbazar,
fica praticamente impossível encadear narrativas que contemplem a existência de
dois príncipes judeus com exatamente a mesma função sem que se faça essa
observação; que na possibilidade de ser verdade (pouquíssimo provável), se
faria necessário sinalizar isto de maneira objetiva. Que assim não tendo
acontecido a confusão da juntada de fragmentos históricos para formar o
chamado livro de Esdras não contribui absolutamente para o estudo tranqüilo da
história sobre o assunto e da Teologia.
42
Como
comentei no seguimento anterior (sendo repetitivo) o livro de Esdras ─ se entendido assim ─, se torna extremamente
confuso... Ao ler o capítulo primeiro, que, inclusive, começa pelos versículos
finais de II Crônicas; considere também, não somente no caso do dito livro de
Esdras quanto à sua fragilidade de coesão e coerência, mas também todo o Antigo
Testamento deve ser lido com todo cuidado hermenêutico, cuja divisão em
capítulos só aconteceu em 1250 e em versículos em 1445.
43
Veja
agora como pode ficar mais fácil de entender o início do relato deste livro;
substituindo o nome Sesbazar no versículo oito por Zorobabel: leia o seguimento
até o capítulo cinco, versículo cinco
─ quando no capítulo 2 esse
problema do versículo oito perde o sentido
─, e será exatamente entendido como aconteceu o início da reconstrução
do templo e os seus de fato agentes participantes, inclusive, os samaritanos
indo até Zorobabel querendo ajudar nas obras (Esdras 4. 2)... Pense em diversos
pergaminhos que foram juntados para compor essa narrativa histórica e como se
tentou dar notoriedade a determinado líder (Esdras). Porque toda essa
narrativa: 536 a. C. até Esdras (458 a. C.) e Neemias 445 a. C. (91 longos anos, se considerado Neemias como
relatei acima), e até 444 a. C., no dia 25 do mês de Elul (agosto, setembro)
quando foram concluídas as obras dos muros... Esqueçamos ou decididamente não
relacionemos a reconstrução do templo (concluída em 515 a. C.) com Esdras (458
a. C.) e Neemias (445 a. C.) ─ embora esteja relatado no livro chamado de
Esdras ─, que só vieram para Jerusalém
nessas datas, e sim com Zorobabel, os profetas: Zacarias e Ageu, conforme Ageu
2. 1-4, Zacarias 4. 6-10 e o relato em Esdras ─ Ora, os profetas Ageu e Zacarias, filho de
Ido, profetizaram aos judeus que estavam e em Judá e Jerusalém; em nome de Deus
de Israel lhes profetizaram. Então se levantaram Zorobabel, filho de Salatiel,
e Jesuá, filho de Josadaque, e começaram a edificar a casa de Deus, que
está em Jerusalém; e com eles estavam os profetas de Deus, que os ajudavam.
44
O
que é evidente no livro atribuído a Esdras
─ que nos escritos originais antigos ele era parte do livro das
crônicas ─, serem os relatos a partir de
Esdras 7. 27, bem distante da reedificação do templo e dos fatos a esta obra
ligados; para o qual se lembre sempre que naquela época não havia a divisão em
capítulos de versículos nos textos bíblicos; e numa avaliação exata dos
relatos, só a partir de então Esdras (458 a. C.) e Neemias (445 a. C.) ─ que
vou comentar depois de maneira objetiva
─, passaram a ter presença nos eventos posteriores da volta do cativeiro
babilônico e a reedificação do templo... A partir dos relatos de Esdras 7. 27
(agregando-o ao início do capítulo oito) se tem a evidência desses fatos terem
sido relatados por Esdras e possivelmente escritos por ele. Até porque foi no
seguimento que se pode ver sua atitude radical e extremamente racista ─ embora
sincera ─, no trato com a questão miscigenação, quando foi radicalmente injusto
em criar as mulheres e filhos abandonados...
45
Quando
me insurjo de maneira veemente contra essa atitude de Esdras, isto esta
balizado em dois fatos importantíssimos: Primeiro, pelo fato de embora Esdras
ter sido elogiado pelo seu “grande conhecimento da Lei”; entretanto foi
evidente ele não conhecer plenamente o texto de Deuteronômio 21. 10-13 e muitos outros textos sobre alguns
outros assuntos. Para tanto me permito repetir literalmente o parágrafo de
número 14 deste mesmo Estudo.
46
Você
que gosta e pratica o vício bobo chamado: “trazer para os dias de hoje”, bobo
sim, porque ser correto é obrigação de todos os seres humanos sem ser preciso
aqueles exemplozinhos piegas de consumo alienante; mas, vá lá! É ou não assim
como Esdras fez, que muitos de nós agimos no nosso racismo de hoje, quando nos
julgamos senhores de todas as coisas e não precisamos da ajuda dos outros ─
porquanto quem tem que aparecer somos nós. Some-se a isto a atitude
hostil dele contra àqueles que casaram com mulheres gentias, embora a Lei
Mosaica proibisse tal casamento (Deuteronômio 7.
3-4), entretanto, não obrigava o abandono da mulher e seus filhos (com
sangue judeu), e ainda este outro texto conflita com o anterior, do mesmo Deuteronômio 21. 10-13 ─ Quando saíres à peleja contra os teus
inimigos, e o Senhor teu Deus os entregar nas tuas mãos, e o levares cativo, e
se vires entre os cativos uma mulher formosa à vista e, afeiçoando-te a ela,
quiseres tomá-la por mulher, então a trarás para tua casa; e ela, tendo rapado
a cabeça, cortado as unhas, e despido as vestes do seu cativeiro, ficará na tua
casa, e chorará a seu pai e a sua mãe um mês inteiro; depois disso estarás com
ela, e serás seu marido e ela será tua mulher. Parece que Esdras ─ pelo seu
radicalismo, ainda que sincero no amor a Deus
─, não tinha o exato entendimento da proibição dos casamentos com
gentias, que era pela possível influência religiosa dessas; que no caso dos
casamentos com filhos já existentes, não teve sensibilidade para analisar
aquele fato novo e diferente (nos quais casos) deveria ele procurar saber em
que casamentos ditos ilegais as mulheres perverteram seus maridos; não fez
assim, e de forma impensada determinou aos maridos mandar suas mulheres e
filhos embora; acontecendo com isto, sério erro por parte dele, também;
inclusive, ele não considerou o texto acima, no que, seria possível haver dentre
os casamentos desfeitos por esta ação sua, existir algum como o caso acima, e
até dentre aqueles que se entendiam como
judeus puros poderiam possivelmente existir judeus miscigenados descendentes
Salomão e de judeus posteriores a ele; no longo período em que não houve a
séria preocupação com esse tipo de união; e quem teria condições e coragem ─
naquele momento grave para o povo de Israel ─, de se insurgir contra o
grande líder Esdras, concitando-o ao bom senso?
47
Ainda,
aproveitando a repetição desse parágrafo (o anterior) sobre a necessidade de
avaliar exatamente o que o texto informa, e não construir homilia em cima de
pontos do mesmo. Quero mais uma vez afirmar com todas as letras que este
negócio de “trazer para os dias de hoje”, quando usado nos Seminários e nas B.
B. D-s., se constitui em fraude e expediente de alienação, quando enseja que o
aluno nunca venha conhecer a exata origem da sua fé e, não tenha, por
conseqüência a mínima condição de cumprir o que o apóstolo Pedro nos diz ser
necessário fazer na nossa caminhada cristã, conforme I Pedro 3. 15... Não se
pode admitir de forma alguma, como opção normal o uso de homilética
(pregação) ─ “trazer para os dias de hoje” ─ o professor da E. B. D. agir como pregador ─, porquanto, esse procedimento ou forma de
assim fazer irá impedir o crente (aluno) de conhecer os fundamentos de sua fé
e, em contrapartida, isto, se configura impedir o acesso ao conhecimento ou
mais grave ainda, alienar para facilmente manipular. Tanto que, vemos hoje no
universo humano secular; jovens (homens e mulheres) com alta formação
acadêmica, quando, do outro lado (o nosso); lamentavelmente, o que se vê é a
maioria dos membros das igrejas (até aqueles com formação acadêmica) serem totalmente
despreparados quanto ao conhecimento teológico ─ não conhecem a fé que professam ─, e não me venham com o sacralizar o termo
teologia: Teo, Θεὸς (Deus) + logia, λόγος (estudo e etc...), ou seja, estudar
sobre Deus ou ainda por extensão, profundamente a Bíblia... Homilética
(pregação) é para o púlpito ou praças em evangelismo. Seja sério e conhecedor
da Palavra e não pregue para alunos da E. B. D., e se você não tem o dom de
mestre (professor), conforme Efésios 4. 11, não prejudique com a sua pregação
oca aqueles que Deus quer que sejam ensinados (preparados) para ensinar a
outros... Não é gratuita nem agressiva essa minha afirmação, pelo simples fato
de que, quem tem dom e conhecimento ensina e não prega onde se deve ensinar.
48
O
exemplo da necessidade do estudo coerente, científico e o mais real possível de
qualquer questão, está no, como que, montar um quebra-cabeça que se constitui
em qualquer Idéia (sentido de uma questão concreta sobre algo) que se queira
fundamentar e explicar... Ainda que, Neemias não estivesse se reportando à
divisão do reino de Israel em dois reinos: o de Israel com dez tribos, exceto
Judá e Benjamim ─ com o detalhe de ter a sua capital em Samaria ─, e o reino de Judá com duas tribos, Judá e
Benjamim, entretanto, de forma indireta o fez, quando se referiu a união de
Salomão com mulheres estrangeiras, cujos casamentos não foram a exata causa do
seu pecado ─ sem legitimar a poligamia dele e de outros
em toda trajetória do povo judeu, que é algo repugnante e injusto contra o ser
humano mulher em benefício do homem
─, e sim, a idolatria praticada por ele, conforme I Reis 11. 9 e 11. 29-36. Do
que, chamo a sua atenção para um fato importantíssimo relegado e não valorizado
por Neemias e antes por Esdras; nos seus preciosismos legalistas, quando
o mais relevante para aquele momento grave do povo judeu era a unificação de
toda uma raça, uma nação ─ ainda que, com todas as incoerências,
impropriedades e desavenças acontecidas em todo seu evoluir como nação, seres humanos e povo de Deus ─; e
no caso específico de Neemias (que era governador, função política), que tendo
se saído bem no caso da injustiça contra os pobres (Neemias 5. 1-19). Não teve
conhecimento, habilidade política, sensibilidade humana e espiritual ─ se não
tinha devia ouvir ponderações de outros que não concordavam com os seus
posicionamentos, lamentavelmente os considerando de forma linear como se fora
inimigos. Será que dentre todos aqueles que voltaram não havia homens dignos,
inteligentes e de bom senso, que deveriam ser ouvidos e de alguma forma seus
conselhos serem seguidos, porque afinal de contas toda a tarefa a ser
executada ─ inclui-se aqui, também Esdras e Zorobabel.
Não era tão-somente reconstruir o templo e reparar os muros; mas o soerguimento
de uma importante nação, que não era somente o reino de Judá, e sim ─ Judá e
Israel ─, a Israel de Deus, que Ele
incumbira aos anteriormente exilados em Babilônia (foram cativos por setenta
anos para aprender isto, conforme Jeremias 30. 1-24) a fazê-lo de forma plena,
inteligente, justa do ponto de vista humano e espiritual, senão leia todo o
texto citado, do qual transcrevo os versículos 3 e 4, Jeremias 30. 3-4 ─ Pois eis que vem dias, diz o Senhor, em que
farei voltar do cativeiro o meu povo Israel e Judá, diz o Senhor; e
tornarei a trazê-los à terra que dei aos seus pais, e a possuirão. E estas são
as palavras que disse o Senhor, acerca de Israel e Judá. Os planos
de Deus pós-cativeiro babilônico não era a mesquinharia feita por Zorobabel,
Esdras e Neemias e sim o de uma nação coesa, justa e humana, a Sua Israel, a
Israel de Deus ou ainda; para contemporizar com os que gostam de trazer
para os dias de hoje ─ agora de maneira correta, porquanto estou
falando exatamente de nós ─, a universal assembléia e igreja dos
primogênitos (os salvos) inscritos
nos céus; a qual, como o trio pós-cativeiro, nós não temos sabido
administrar, ensinar e fazê-la digna aqui nas suas diversas frações instituição
humana; algumas (ou até muitas) das quais têm força (política), entretanto, não
alegram a Deus e, será que somarão na formação daquela de Hebreus 12. 23
(transcrito acima): só Deus o sabe!
49
Ainda, se constitui em algo extremamente inusitado o fato de
haver um relato detalhado sobre um importante casamento misto entre Xerxes,
também chamado Assuero com a judia Ester. Quando desesperadamente se buscou
esse casamento de uma judia com um rei gentio na esperança da defesa do povo
judeu, conforme aconteceu segundo os relatos do livro de Ester 8. 1-17 e
capítulo 9. 1-32 ensejando, inclusive, a instituição da festa do PURIM...
Vejamos novamente a evolução dos fatos acontecidos no império Medo-persa desde
o fim do cativeiro babilônico... Em 515 a.C. a reconstrução do templo foi concluída no mês de Adar
(fevereiro, marco). Em 485 a.C. assumiu Xerxes chamado Assuero (o Assuero de Ester). Em 478 a.C. Ester foi
escolhida como rainha por Assuero. Em 473 a.C. Mardoqueu foi
promovido, e aconteceu a conspiração e enforcamento de Hamã, conforme Ester 7. 7-10. Em 465 a.C. assume Longimano
ou Artaxerxes I (o Artaxerxes de quem Neemias foi copeiro), conforme Esdras 7 e Neemias 2. 1-8.
Em 458 a.C. saiu o decreto de Artaxerxes
I, o Longimano a favor de Esdras e da restauração do Estado judaico ─ sendo
essa a data do início da contagem das setenta semanas do Messias. Em 444
a.C. a reedificação dos muros foi concluída, e em 434 a.C. Neemias voltou à
Pérsia... Foram tremendamente estranhas e lamentáveis todas as ações de Esdras
e posteriormente também de Neemias contra os samaritanos e os casamentos
mistos, que só serviu para criar ódio entre irmãos, promover injustiças e
perpetuá-las até o ministério do Senhor Jesus... O que foi estranho e
lamentável, hoje se constitui em absurdo e algo inaceitável: as conclusões
teológicas fantasiosas que são tiradas do texto sagrado sem o mínimo cuidado e
respeito à coerência e verdade; quando se tem todo arcabouço histórico e
científico de ampla pesquisa hermenêutica ─ falo aqui a sérios e bem
intencionados ─ e quanto aos fraudadores: eles são coerentes, porquanto os seus
objetivos são o engano e ganhar dinheiro com o Evangelho... A ordem cronológica
coerente desses três livros seria: Esdras, Ester e Neemias.
COMENTÁRIO SOBRE NEEMIAS
50
O
livro de Neemias começa os seus relatos a partir da sua relação de copeiro com
o rei Longimano ou Artaxerxes I, aquele que decretou em 458 a. C. a autonomia
política de Israel, conforme a profecia de Daniel 9. 20-27: As
Setenta Semanas do Ungido. Também este livro tem característicos de ser
totalmente de relatos do próprio Neemias
─ ainda que possa ter sido
escrito por um escriba ─, todavia é
claro ser aquilo que ele relatou escrevendo ou autorizou algum escriba compor o
relato.
51
Embora
haja grande alarde quanto às ações de Esdras, só existiram muito depois da
reconstrução do templo e do período do casamento gentio de Ester ─ até
por que, fato é, que foi a ordem (autorização, decreto) dada a Esdras 7. 8 (sete anos depois da posse de Artaxerxes
I), ordem essa que marcou o início das Setenta
Semanas do Ungido (Messias), e treze anos depois Neemias foi
comissionado ─ vinte anos depois da posse de Artaxerxes (445
a. C.) ─, para a reparação dos muros na condição de
governador, como fora Zorobabel anteriormente na reedificação do templo.
52
Também
é evidente nos relatos dos livros de Esdras e Neemias uma espécie de disputa
pela oportunidade de mostrarem-se como importantes, que acabou se acomodando
entre a parte religiosa com Esdras e a administrativa e cível com Neemias...
Dos dois livros e seus relatos históricos há mais que lamentar do que
propriamente coisas relevantes do ponto de vista cristocêntrico... Ressalvando
o decreto de Ciro em 536 a.C. ─ data que marca o fim do cativeiro babilônico
(II Crônicas 36. 22-23 e Esdras 1. 1-3)
─ que também, por analogia de
elementar aritmética, marca o início do cativeiro → 536 + 70 = 606 a. C.
(reiterando), que para mim tremendamente lamentável que ditos Teólogos e
autores de Revistas para E. B. D. encontrem dificuldade em estabelecer a data
do cativeiro babilônico, quando, pelo menos, com toda certeza poderiam dizer
que terminou no decreto de Ciro, conseqüentemente começou setenta anos antes.
Posteriormente (78 anos depois) outro decreto,
o do então rei Longimano, também chamado
Artaxerxes I, que assumiu o governo em 465 a. C.; decretou em 438 a. C. a favor
de Esdras o início da restauração do Estado judaico (Esdras
7. 11-14) ─ sendo essa a data do início da contagem das Setenta Semanas do Messias, conforme
Daniel 9. 20-27. Que os teólogos e Seminários não identificam esse fato
cristocêntrico importante e em contrapartida trabalham uma serie de coisas sem
nenhum valor teológico e lamentáveis narrados nesses dois livros. Nem mesmo as
suas ações teológicas (religiosas) tiveram efeito positivo junto ao povo,
porquanto teve basicamente enfoque no racismo e não no grande pecado
sistematicamente reclamado por Deus na voz dos profetas: Isaías 58. 1-14,
Jeremias 3. 1-18, outros profetas e principalmente Ageu (520 a. C - ?) e Zacarias (519 a. C. - 487 a. C.) 7. 1-12
─ (...) Assim falou o Senhor dos exércitos: Escutai juízo verdadeiro,
mostrai bondade e compaixão cada um para com o seu irmão; e não oprimais a
viúva, nem o órfão, nem o estrangeiro, nem o pobre; e nenhum de vós intente no
seu coração o mal contra seu irmão. Eles, porém, não quiseram escutar, e me
deram o ombro rebelde, e taparam os ouvidos, para não ouvirem. Sim fizeram
duro como diamante o seu coração, para não ouvirem a lei, nem as palavras que o
Senhor dos exércitos enviara pelo seu Espírito mediante os profetas antigos;
por isto veio a grande ira do Senhor dos exércitos. Quando além da
idolatria (o maior pecado que se pode cometer) também a opressão e injustiça
para com os menos favorecidos, que a despeito de toda atividade religiosa
intensa promovida, os de melhor condição econômica ─ que
foram os exilados que voltaram ─, esses
foram os que espoliaram os pobres e samaritanos... Não aprenderam nada com a
lengalenga racista de Esdras, com frases de efeito: como a consagrada em
cântico, conforme a fala de Esdras em Neemias 8. 10 c ─ (...) Portanto não vos entristeçais, pois
a alegria do Senhor é a nossa força... Frase retórica sem nenhum
sentido espiritual, que nos ensinaram a repetir e enaltecer. Alegria do Senhor
quanto a que se estava fazendo naquela época?! Interpretação bíblica é
coisa muito seria; tenha todo cuidado e estude calmamente ao três livros:
Esdras, Ester e Neemias, juntamente com o profeta Zacarias, que é amplamente
cristocêntrico, conforme alguns textos citados no parágrafo de número cinco, e
tenha maior cuidado ainda, com o sistematicamente fraudado livro de Malaquias,
para tanto leia o Blog: O DÍZIMO, A BÍBLIA E A ERA DA GRAÇA, endereço ─ www.odizimoabibliaegraca.blospot.com .
53
As
ações de Neemias foram basicamente na parte administrativa, política e cível
(exatamente da sua função), e quanto à sua condição de governador, isto aparece
em Neemias 6. 14 e 10. 1, diferente do que aconteceu nas tão-somente ações
racistas de Zorobabel e racistas e injustas de Esdras ─ que
foram seguidas por Neemias, e sobre isto vou comentar ao final. Houve por parte
de Neemias algo muito importante e que possivelmente alegrou o Senhor ─
não, quando as mulheres e seus filhos foram mandados embora e o espancar
crianças, como ele diz ter feito ─; e
sim quando ele atendeu ao clamor do povo contra as injustiças praticadas
justamente por aqueles ditos consagrados servos de Deus, que não tinham nenhum
motivo para assim agir, conforme Neemias 5. 1-19. Quando Neemias
acertadamente, como que, levando em conta o dito pelo profeta Zacarias agiu de
maneira justa e plenamente espiritual, conforme todo o capítulo cinco do livro
de Neemias.
54
Sinceramente
estou lutando contra o desejo de continuar essa trajetória histórica e
teológica até o início do ministério de Jesus, todavia, não vou fazê-lo, até
porque tudo isto estará no livro que pretendo editar: O QUE É PRECISO SABER
PARA COMEÇAR ENTENDER ESCATOLOGIA, que objetivamente sobre este livro; no Blog
endereço ─ www.igrejamilmembros.blogspot.com
transcrevi pequena parte do livro em apreço e o seu Sumário, que mostra tudo aquilo que será estudado no livro.
55
Sendo
coerente, e também preocupado que não tenha se perdido o objetivo principal
desse estudo, que é não o desmoralizar as lideranças de Zorobabel, Esdras e
Neemias e sim chamar a atenção para o estudo sério do texto sagrado;
principalmente o do Antigo Testamento, no qual ou sobre o qual busquei levantar
este alerta. Disto resulta a lamentável constatação de que a maioria das ditas
revistas da E. B. D. (aqui se fala das
igrejas sérias) não têm contemplado em seus conteúdos uma interpretação correta
daquilo que realmente os escritos do Antigo Testamento significaram e hoje o
que deve ou não passar para a Igreja de Cristo e não o que facilita a
administração teológica e a coleta regular de dízimos... Quanto àqueles que fraudam a interpretação bíblica
para ganhar dinheiro ─ esses não têm Escola Dominical de fato e sim diversas reuniões por dia e
dia-a-dia na qual promovem campanhas arrecadação parcelada a título de bênçãos
que eles têm o direito de exigir de Deus se você pagar para recebê-las. Ainda,
Igreja ─
do grego ’Εκκλησία (sentido stricto
sensu), é objetivamente no sentido espiritual pleno assembléia (conjunto de
servos de Cristo, grupo de pessoas) ─,
não podendo nesse pormenor, ser considerado no sentido lato senso como uma loja, um galpão ou algum prédio que se
constrói; lá se coloca um dito iluminado de super poderes e mais alguns (as)
outros (as) como porteiros e recepcionistas para atender demandas de pretensas
curas, atendimento psicológico, psiquiátrico e de busca de benesses
financeiras; sendo esse procedimento de ilegal disfarçado exercício de
profissões, também uma espécie de comercio da fé (local de pagamento e
recebimento das coisas pedidas a Deus?) e não Igreja, que é um grupo de fiéis
que se reúne em um determinado lugar. Considerando tudo isto, vou transcrever
literalmente todos os textos usados no decorrer do estudo, que segue:
56
Deuteronômio 21. 10-13 ─ Quando saíres à peleja contra os teus inimigos, e o Senhor teu Deus os
entregar nas tuas mãos, e o levares cativo, e se vires entre os cativos uma
mulher formosa à vista e, afeiçoando-te a ela, quiseres tomá-la por mulher,
então a trarás para tua casa; e ela, tendo rapado a cabeça, cortado as unhas, e
despido as vestes do seu cativeiro, ficará na tua casa, e chorará a seu pai e a
sua mãe um mês inteiro; depois disso estarás com ela, e serás seu marido e ela
será tua mulher... Agora
o pecado sistematicamente reclamado por Deus na voz dos profetas: Isaías 58. 1-14
─ (...) Se tirares do meio de ti o jugo, o estender do dedo, e o falar
iniquamente, e se abrires a tua alma ao faminto, e fartares o aflito; então a
tua luz nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia. O Senhor te guiará
continuamente, até em lugares áridos, e fortificará os teus ossos; serás com o
um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca falham. Também Jeremias 7. 1-34
─ (...) Não vos fieis em palavras falsas, dizendo: Templo do Senhor.
Templo do Senhor, Templo do Senhor são estes. Mas, se deveras emendardes os
vossos caminhos e as vossas obras; se deveras executardes a justiça entre um
homem e o seu próximo; se não oprimirdes o estrangeiro, e o órfão, e a viúva,
sem derramardes sangue inocente neste lugar, nem andardes após outros deuses
para vosso próprio mal, então eu vos farei habitar neste lugar, na terra que
dei a vossos pais desde os tempos antigos e para sempre. (...). E já concluindo, o texto de Ester 2.16-18 ─ Ester foi levada ao rei Assuero, ao palácio
real, no décimo mês, que é o mês de tebete, no sétimo ano do seu reinado. E
o rei amou a Ester mais que todas as mulheres, e ela alcançou graça e favor
diante dele mais que todas as virgens; de sorte que lhe pós sobre a cabeça a
coroa real, e a fez rainha em lugar de
Vasti. Então o rei deu um grande banquete a todos os seus príncipes e aos
seus servos; era um banquete em honra de Ester; e concedeu alívio às províncias,
e fez presentes com régia liberdade. Fato este acontecido no ano 485 a.
C. ─
na mesma região, no mesmo Império e um pouco antes da investidura de
Esdras (438 a. C.) ─, parecendo ter
havido alienação total por parte de Esdras e Neemias em não estarem informados
desse casamento de uma judia com um rei gentio; que torna tremendamente
frágil toda ação dita moralizante quanto aos casamentos mistos, contra os quais
se insurgiram de maneira obstinada... Isto ressaltado aqui é para chamar a sua
atenção quanto à seriedade e necessidade de todo o cuidado no trato com
interpretação do texto bíblico.
57
Por fim
o texto de Zacarias (519 a. C. - 487 a.
C., período em que profetizou) 7. 1-12 ─ (...) Assim falou o Senhor dos exércitos:
Escutai juízo verdadeiro, mostrai bondade e compaixão cada um para com o seu
irmão; e não oprimais a viúva, nem o órfão, nem o estrangeiro, nem o pobre; e
nenhum de vós intente no seu coração o mal contra seu irmão. Eles, porém, não
quiseram escutar, e me deram o ombro rebelde, e taparam os ouvidos, para não
ouvirem. Sim fizeram duro como diamante o seu coração, para não ouvirem a
lei, nem as palavras que o Senhor dos exércitos enviara pelo seu Espírito
mediante os profetas antigos; por isto veio a grande ira do Senhor dos exércitos...
Como comentei no parágrafo de número 52 (acima). Considerando o dito pelo
profeta Zacarias no texto acima, que é do período que estamos estudando:
Esdras, Ester, Neemias, Ageu e Zacarias. Entendo que houve por parte de
Neemias, nesse específico assunto, total e perfeito entendimento quanto a essa
questão, e ação prontamente rápida e coerente no corrigir o sério problema, que
é a tônica de toda demanda de Deus por meio dos profetas no decorrer da
história do povo de Israel... Certamente Deus se alegrou com isto que
Neemias fez... Ainda, nos relatos proféticos de Zacarias aconteceu outro de
suma importância teológica, que foi a identificação plena do Espírito Santo e a
característica principal do seu ministério, conforme Zacarias 4. 2-14 ─ e me perguntou: Que vês? Respondi: Olho, e
eis um castiçal todo de ouro, e um vaso de azeite em cima, com sete lâmpadas
que estão em cima dele; (...). Ele me respondeu, dizendo: Esta é a palavra
do Senhor a Zorobabel, dizendo: Não por força nem por poder, mas pelo meu
Espírito, diz o Senhor dos exércitos (...). Ainda me veio a palavra do Senhor,
dizendo: As mãos de Zorobabel têm lançado os alicerces desta casa; também as
suas mãos a acabarão; e saberás que o Senhor dos exércitos me enviou a vós.
Ora, quem despreza o dia das coisas pequenas? Pois estes se alegrarão, vendo o
prumo na mão de Zorobabel. São estes os sete olhos do Senhor, que discorrem
por toda a terra... Ou seja,
essa parte transcrita mostra a evolução cristocêntrica da ação (ministério) do
Espírito Santo naquela época e futura, na era da graça com o início e fim do
ministério terreno do Senhor Jesus... O Espírito Santo que convence do pecado e
da justiça, conforme João 14. 15-27; que capacita por meio dos dons espirituais
e plenamente identificados como os olhos Deus e associado à pessoa do Senhor
Jesus, conforme Apocalipse 5. 5-6, que tudo vê, em suma, a sua onipresença e
onisciência, somada à também onipotência.
58
O texto acima
em toda a sua integridade corresponde a treze (13) versículos, dos quais não
transcrevi os de número: 3, 4, 5, 7, 11, 12, 13 e 14; os quais tiveram (por
ação do Espírito Santo), o objetivo de complementação das informações
escatológicas que seriam usadas no Apocalipse 11. 3-12; sendo as profecias de
Zacarias de enfoques objetivos ─ como no caso do primeiro texto transcrito,
Zacarias 7. 1-12, sobre a desumanidade contra os pobres. Os versículos
transcritos: 2, 6, 8, 9 metaforizam (usados como alegoria) o grave momento de
transição pelo qual os judeus estavam passando como povo e nação, cujas
expectativas de Deus para a ação das lideranças: Zorobabel, Esdras e Neemias
eram completamente diferentes, conforme a carta que receberam de Jeremias quando
estavam (os exilados no geral) no cativeiro babilônico: que fora didático no
sentido de quebrar o orgulho exacerbado deles, fazê-los refletir sobre vários
pecados, principalmente o da idolatria e da injustiça social, conforme Isaías
58. 1-14, Jeremias 7. 1-34 e o texto de Zacarias 7. 1-12 ─ já neste período
pós-libertação (os três transcritos acima de forma resumida), e quanto à carta
de Jeremias aos exilados, quando estavam no cativeiro, leia Jeremias 29. 1-32 e
não seja ingênuo e fraudador do texto sagrado em separar de toda a carta, num
sentido piegas e de consumo mui conveniente, os versículos 11, 12, 13 e 14,
porquanto carta é todo o conteúdo do que foi escrito nos seus textos e
contextos. Que no seu total tinha o objetivo do Pai celestial ensinar por meios
graves o seu povo a ser espiritual e humanamente justo.
59
Entretanto, lamentavelmente os principais
líderes que do exílio vieram e assumiram na reconstrução do templo e na
restauração do estado judaico, praticamente demonstraram não terem aprendido as
lições, as quais Deus buscou lhes dar no cativeiro babilônico. Isto ficou
patente logo de início quando os
samaritanos se apresentaram para ajudar na reconstrução e foram preteridos por
Zorobabel, que os tratou como inimigos (Dolo
malus), conforme Esdras 4. 1-3, do qual episódio resultou a conseqüente
inimizade, a partir de então, também dos samaritanos para com os judeus antes
inimigos gratuitos dos samaritanos, coisa essa seguida a risca posteriormente
por Esdras e Neemias, que agravaram na perseguição aos seus irmãos que casaram
com mulheres gentias. Que chegou ao requinte de descrever no final do seu livro
a sua maneira insana, injusta e desumana, conforme Neemias 13. 23-25 ─ Vi naqueles dias judeus que tinham com
mulheres asdoditas, amonitas, moabitas; e seus filhos falavam meio asdodita, e
não podiam falar judaico (hebraico, já perdendo sua força
para o aramaico), senão a língua
do seu povo. Contendi com eles, e os amaldiçoei; espanquei alguns
deles e, arrancando-lhes os cabelos os fiz jurar por Deus, e lhes disse:
Não dareis vossas filhas e vossos filhos, e não tomareis suas filhas para
vossos filhos, nem para vós mesmos. Disto aqui se pode concluir o porquê do
ódio de Neemias contra Sambalate demonstrado desde o início do seu relato,
quando da sua ida para a Judéia, conforme Neemias 1. 10, porquanto Sambalate
era sogro de um dos filhos do filho de Joiada, filho do sumo sacerdote
Eliasibe... Gratuita ação discriminatória dolosa por parte dele, com toda
certeza!
60
Ao falar sistematicamente sobre os
samaritanos; se faz necessário identificar plenamente que são eles e o porquê
de tanto ódio e discriminação unânime contra esses seres humanos (Dolo malus)... Nabucodonosor quando
dominou o reino de Judá; levou para Babilônia (numa linguagem de hoje) os ricos
e os da classe-média II Reis 24. 14, deixando na Judéia somente os pobres, que
se miscigenaram com outros povos... No momento em que findou o cativeiro e se
deu a volta dos puros maravilhosos servos de Deus, não viram naqueles
descendentes dos irmãos pobres que ficaram: amigos e parceiros para a
reconstrução, não somente do templo, mas o soerguimento de uma nação justa e
fraterna, entretanto eles optaram por criar um ninho de serpentes na cidade
santa; e foi isto que fizeram com toda pompa dita religiosa, que a nossa
incapacidade de fazer uma leitura que não seja de “analfabeto funcional” tem permitido o entendimento teológico
vigente. Senão estude e pesquise a história pós Império Medo-persa até a
destruição de Jerusalém no ano 70, que estudando todo o século que findou no
ano 70, em cujos bastidores você entenderá exatamente o ninho de serpentes que
se tornou a Judéia, daí, o Senhor Jesus ter chorado por Jerusalém, conforme
Lucas 19. 41-44. Isto porque, no ano 66 enquanto as 5ª, 10ª e 15ª legiões do
exercito romano já combatiam os judeus liderados por Josefo na região da
Galiléia, numa evidente insanidade do que chamei de ninho de serpentes; dentro
dos muros de Jerusalém, irmãos se digladiavam numa guerra civil insana de três
facções: Idumeus ou Edomitas (descendente de Saul), liderados por Simão, filho
de Catlas, os Zelotes (guerrilheiros com motivação religiosa), liderados por
Eleazar, filho de Simão e os Sicários
(espécie guerrilheiros), liderados por Simão bar Guioras: cujos atos levaram a concluir na época: Que
os romanos não fizeram nada pior do que os judeus fizeram a si mesmos.
Dos quais, dois deles: João de Giscala e Simão bar Gioras foram levados para
Roma junto com mais setecentos prisioneiros; quando (posteriormente) nos
festejos de comemoração da vitória sobre a Judéia; no ritual de execução do
chefe inimigo; Simão bar Gioras foi o escolhido para ser decapitado, e João de
Giscala foi condenado à prisão perpetua, por ser suplicante. Não só essas
facções, também várias outras ─ que não quero me estender no comentário sobre
a guerra da Judéia, que nas ricas informações de Flávio Josefo se fará entender
muito do que lá acontecera ─, que demandaria avaliações antropológicas,
sociológicas, militares, políticas, filosóficas e religiosas, as quais teriam
que ter um tom menos didático e mais elaborado, cujos problemas tornava mais e
mais a Judéia, não somente um ninho de serpentes, mas também perfeito barriu de
pólvora, que explodiu pela ação enérgica do exercito romano em não permitir que
um povo que então fazia parte do seu domínio, se insubordinasse... No plano de
Deus ─ voltando ao período Medo-persa ─, aquelas lideranças (Zorobabel, Esdras
e Neemias) poderiam ter atenuado o problema antropológico a níveis aceitáveis,
poderiam integrar socialmente as divergências sociológicas, e poderiam
perfeitamente administrar problemas militares, políticos, filosóficos e
religiosos, senão fizeram, os seus descendentes e o povo em geral pagaram por
isto... Quanto a minha veemência em dizer que a Judéia se tornara uma espécie
de ninho de serpentes procure lembrar que Jesus assim denominou diversas
lideranças judaicas durante o seu ministério, quando as chamou de: serpentes e
raça de víboras, conforme Mateus 12. 34, 23. 33 e Lucas 3. 7... Tanto que,
posteriormente, após toda desgraça acontecida como o seu povo, o povo judeu;
Josefo disse, conforme Apud: Mireilli
Hadas-Lebel, na sua obra Flávio Josefo o
Judeu de Roma ─ “Se há
algo a censurar em minhas palavras; toda vez que culpo os tiranos e seu bando
de facínoras (as lideranças judaicas citadas acima), ou quando me lamento sobre a
minha pátria, queiram, por favor, infringindo a regra do gênero histórico,
perdoe-me, isto se deve à minha tristeza. Pois, de todas as cidades que caíram
em poder dos romanos, ocorre que a nossa, depois de ter alcançado o mais
elevado grau de felicidade, caiu na desgraça mais extrema. De qualquer modo, de
todas as nações desde a origem dos tempos, presumo que a dos judeus é a que
detém o recorde de desgraças, e como isso não é culpa de nenhum
estrangeiro, não pude conter minhas lamentações. Se meu juiz foi severo demais
para enternecer-se, que coloque os fatos na conta da História e as
lamentações na do escritor”.
61
Para que você entenda e
estude com carinho o que tenho detalhado com toda sinceridade neste estudo
caminhe um pouco mais comigo no livro de Neemias... Primeiro buscando lembrar
alguns textos do Deuteronômio e um de Levítico. Como foi visto parece que os
textos preferidos de Zorobabel, Esdras e Neemias eram: Deuteronômio 7.34 e 23.
1-4 textos discriminatórios e uma época muito distante (15 séculos a. C.),
quando depois do cativeiro babilônico o que o Senhor nosso Deus esperava que
aquelas lideranças e o povo em geral se importassem com outros textos, tais
como, Deuteronômio 21. 10-13, texto já transcrito, que confronta o que está
contido no capítulo 7.34; de igual modo o texto de Deuteronômio 23. 1-4
confronta-se de maneira contundente com Levítico 19. 13, 15, 17 e 18 ─ Não oprimirás o teu próximo, nem o
roubarás: a paga do jornaleiro não ficará contigo até pela manhã. (...). Não
farás injustiça no juízo, não farás acepção da pessoa do pobre, nem honrarás o
poderoso; mas com justiça julgarás o teu próximo. (...). Não odiarás teu irmão
no teu coração; não deixarás de repreender o teu próximo, e não levarás sobre
ti pecado por causa dele. Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do
teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor. Realmente
o dito conhecimento da lei de Deus por parte daqueles líderes pós-cativeiro
babilônico era bem frágil, não correspondendo à verdade o dito em Esdras 7. 6,
inclusive, ignorando também um importante profeta que lhes foi contemporâneo
(Zacarias 519-487 a. C., período profético), no que escreveu nesta mesma
direção, conforme Zacarias 7. 8-11 ─ E a
palavra do Senhor dos exércitos veio a Zacarias dizendo: Assim falou o Senhor
dos exércitos: Executai juízos verdadeiros, mostrai bondade e compaixão cada
um para com seu irmão; e não oprimais a viúva, nem o órfão, nem o estrangeiro,
nem o pobre, e nenhum de vós intente no seu coração o mal contra o seu irmão.
Eles, porém não quiseram escutar, e me deram o ombro rebelde, e taparam os
ouvidos, para que não ouvissem...
62
Ainda com calma e carinho, analise o texto de
Deuteronômio 23. 1-4 ─ Aquele a quem
forem trilhados os testículos, ou for cortado o membro viril, não entrará na
assembléia do Senhor. Nenhum bastardo entrará na assembléia do Senhor; nem
ainda a sua décima geração entrará na assembléia do Senhor. Nenhum amonita
nem moabita entrará na assembléia do Senhor; nem ainda a sua décima geração
entrará jamais na assembléia do Senhor; porquanto não saíram com pão e água
a receber-vos no caminho, nem ainda a sua décima geração entrará jamais na
assembléia do Senhor; porquanto não saíram com pão e água a receber-nos no
caminho, quando saíeis do Egito, e porquanto alugaram contra tia Balaão, filho
de Beor, de Petor, da Mesopotâmia, para te amaldiçoar. Agora compare esse texto, que foi usado por Neemias
e observe como ele o usou ─ se por má fé ou ingenuidade, não sabemos ─, não levando em conta, justamente o que
tornava essa proibição nula naquela época. Veja o seu texto, conforme Neemias
13. 1-3 ─ Naquele dia leu-se no livro de Moisés, na
presença do povo, e achou-se escrito nele que os amonitas e os moabitas não entrassem jamais na assembléia de Deus; porquanto
não tinham saído ao encontro dos filhos de Israel com pão e água, mas contra
eles assalariaram Balaão para os amaldiçoar; contudo o nosso Deus converteu a
maldição em bênção. Ouvindo eles essa lei, apartaram de Israel toda a
multidão mista... Observe que o parâmetro décima geração ─ o sublinhado
no texto anterior ─, foi por ele
modificado para não entrar jamais. E quanto ao
tamanho de uma geração vejamos o que nos diz sobre isto o evangelista em Mateus
1. 17 ─
De sorte que todas as gerações
desde Abraão até Davi, são catorze gerações; e de Davi
até a deportação para Babilônia, catorze gerações, e desde a
deportação para Babilônia até o Cristo, catorze gerações... Sem ser preciso
considerar o período de Moisés até Davi, Mateus nos diz acima que muito mais de
dez (10) gerações já tinham se passado da proibição de Deuteronômio 23. 1-4,
conseqüentemente naquela época a dita proibição separatista era nula... Ainda
considere o que é informado (durante o cativeiro babilônico) em Ezequiel 18.
20 ─
A alma que pecar, essa morrerá; o
filho não levará o iniqüidade do pai, nem o pai levará a iniqüidade do filho. A
justiça do justo ficará sobre ele, e a iniqüidade do ímpio cairá sobre ele...
Leia todo o capítulo, e você verá a seriedade dessa punição (abolida por Deus
em Ezequiel capítulo 18) semi-hereditária ─ que, inclusive, aparece no segundo
mandamento na sua parte “c”, as quais gerou o provérbio jocoso do povo de
Israel, conforme Jeremias 31. 29 e Ezequiel 18. 2 ─ Que quereis vós dizer, citando a terra de Israel este provérbio: Os
pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotaram?.. Zombaria
do povo, quanto ao filho pagar pelo pecado dos pais.
63
Se você não conseguiu me entender e/ou até
esteja achando que eu seja incrédulo e contestador contumaz da Bíblia. Pare, pense, ore e estude o texto sagrado
com a devida atenção, porquanto, com relação a minha pessoa; se você
observar com calma e carinho verá que tenho dedicado grande parte do meu tempo
e de minha vida para estudar sobre várias questões para poder compartilhar com
seres humanos como eu sobre o que tenho absorvido com esses estudos, e nesta
troca também aprender com você e outros... Se, se pode aconselhar, ou
melhor, sugerir que sigamos conselhos de pessoas eminentes, considere: o que
diz Sócrates, na obra A República de
Platão quanto ao sairmos da caverna (da ignorância); o que disse Paulo
(Atos 17. 10-12) sobre os judeus de
Beréia quanto ao investigar com calma a verdade sobre Jesus no Antigo
Testamento, e de igual modo, o que disse Nicolau
Maquiavel na sua obra O
Príncipe ─ (...), pois o vulgo (povo, plebe, populares) atenta
sempre para as aparências e nos resultados; o mundo se compõe só
de pessoas do vulgo “e de umas poucas que, não sendo vulgares”, ficam
sem oportunidade quando a multidão se reúne em torno do soberano
(os pseudo-s formadores de opinião); e tome a decisão de não ser ou não estar
entre aqueles da crítica do nosso grande compositor e cantor Zé Ramalho, na sua
canção Vida de gado, que no refrão
diz: Eh, ô ô, vida de gado / Povo marcado (alienado) e, Povo feliz /... Também, não estenda
decididamente, ser eu anti-semita, como a maioria dos cristãos o é de forma
inconseqüente, principalmente os evangélicos, cuja maioria quer para si tudo o
que está prometido aos judeus, e mesmo assim os hostiliza de forma verbal ─ por
falta de conhecimento ─; porquanto Israel foi e é a nação sacerdotal, e não
sejamos neófitos: Jesus, seus apóstolos e os primeiros cristãos eram todos
judeus, e quanto aos fariseus que você tem aprendido a odiar; entenda primeiro que
em toda corporação há bons e maus, mentirosos e verdadeiros, isto é o mundo
do qual, todos nós seres humanos somos parte integrante.
64
Tendo
informado ser este Trabalho uma reavaliação do Estudo sobre Dízimos já postado
na Internet, endereço: www.odizimiabibliaegrça.blogspot.com vou
transcrever ─ como é a idéia de reavaliação mais didática desse Blog ─, parte
do texto do meu Blog mais visitado na Internet intitulado: SE POSSÍVEL
ENGANARIA ATÉ OS ESCOLHIDOS, no qual explico com detalhes o texto do evangelho de João mais fraudado pelos ávidos
pelo dinheiro alheio que tem o único texto quando procuram desesperadamente
fundamentar a heresia que não identifique o ladrão e/ou mercenário consigo
mesmo; que é o texto de João 10. 10 c ─ O ladrão não vem senão para roubar,
matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância.
65
A primeira avaliação na direção deste texto
é a da coerência de quem fala. Onde se espera de quem emite opinião sobre uma
determinada questão, que ele a mantenha em questões similares ou não se admite
de ninguém que fale “coisas com coisas”. Que aqui nessa fala registrada em João
10. 10, o emissor (o falante) foi o Senhor Jesus, que de antemão sabemos, suas
afirmações são verdadeiras, coerentes e definitivas em todas elas, que no
evangelho de João, essa questão vida foi reiteradas vezes registradas por ele.
Também decididamente, ele não informou nada sobre a maximização dessas
pretensas bênçãos, a não ser esta interpretação errada de João 10. 10, cujo
contorno passa exatamente pelo que disse Paulo aos Efésios 1. 3 ─
Bendito seja Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou
com todas as bênçãos
espirituais nas regiões celestiais em Cristo.
66
Senão, leia os textos de Mateus 6. 25,
Mateus 19. 16, Mateus 19. 29 e Lucas 12. 15-16 ─ E disse ao povo: Acautelai-vos e guardai-vos de toda espécie de cobiça;
porque a vida do homem não consiste “em abundancia” das coisas que possui.
Parafraseando João 10. 10 c ─ e sim na abundante vida eterna que terá. Também
os textos de João 3. 16, João 4. 14, João 5. 24, João 5. 39, João 6. 27, João
10. 28, João 11. 25 e João 17. 3.
67
Se você quer entender melhor o que digo sobre o amor ao
dinheiro, o vender e comercializar a fé e o enriquecer desses líderes que assim
fazem. Primeiro considerem que o Senhor Jesus quando ensinou aos seus
discípulos quanto ao orar pelos problemas das pessoas. Decididamente não os
ensinou a fazer correntes e campanhas, nas quais cobrariam ofertas parceladas
pelos benefícios concedidos em seu nome. E aproveito para melhor explicar o que
poderia ser “corrente e campanha”. Aqueles que estão sendo enganados e espoliados
por esse tipo de coisa, vão entender exatamente o que vou explicar; pois existem
campanhas e campanhas, as quais, entidades sérias do chamado mundo (algumas
fundações) às fazem para ajudar pessoas
necessitadas, também igrejas sérias as fazem para esse mesmo fim e para
objetivos específicos: como construir ou reformar seus templos ─ que
fique plenamente entendido que o dito por mim aqui se refere a pequenos
templos ─, porquanto macro templos e as
ditas grandes catedrais são marketing
para o engrandecimento de líderes semideuses; porque é muito claro no texto
sagrado o modelo das pequenas sinagogas desde o cativeiro babilônico,
posteriormente aprovado por Jesus e
pelos seus discípulos como o também modelo para os pequenos templos das futuras
igrejas. Sendo que isso, de igual modo, se prova em Deus não ter impedido aos
islâmicos tomarem o terreno do templo judaico;
impedindo aos judeus a ali erguer um suntuoso templo, que de alguma
forma seria um referencial para esses macros negócios que estão sendo
construídos por aí para a glória de ditos iluminados líderes. O
referencial bíblico para templos é das sinagogas; nas quais, o número de
membros corresponde àquelas ovelhas que o pastor conhece e de fato as
apascenta; e se queremos saber as características de um verdadeiro pastor,
leiamos Ezequiel capítulo 34 (que é um referencial, um princípio), no qual com
clareza foi identificado esses pastores de hoje com aqueles do versículo 2 ─ Filho do homem, profetiza contra os
pastores de Israel: Assim diz o Senhor Deus: Ai dos pastores de Israel (e
os vendilhões de hoje) que apascentam a si mesmos! Não devem os pastores
apascentar as ovelhas? Comeis a gordura, e vos vestis da lã; matais o cevado;
mas não apascentais as ovelhas. E as
graves palavras de Jesus em João 10. 11
e 14 ─
Eu sou o bom pastor; o bom pastor
dá a sua vida pelas ovelhas. Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e
elas me conhecem. Ser um bom pastor é e sempre será o imitar ao Senhor
Jesus e não o que temos visto de maneira acintosa sendo praticado por todos os
cantos.
68
Quanto ao enriquecimento desses que praticam o vender a fé ─ que
são literalmente anticristos ─, por meio de dízimos, ofertas e
campanhas; procure saber a forma administrativa (o estatuto) de suas “igrejas”,
porque muito e muito do que se diz evangélico é lamentavelmente vergonhoso e
exatamente aquilo próprio da ação dos anti-Cristos
─ aqueles que fazem exatamente tudo contra o que o Senhor Jesus e seus
apóstolos ensinaram.
69
Ainda, trabalhando um pouco mais o texto acima no que ele
realmente informa e como está indevidamente sendo usado, reproduzirei mais
alguns versículos de João 10. 10, 12 e 13
─ O ladrão (os lideres fraudulentos, que se dizem
pastor e outros títulos) não vem senão para roubar, matar e destruir; eu vim para
que tenham vida, e a tenham em abundancia.
(...). Mas o que é mercenário (os
lideres fraudulentos, que se dizem pastor e outros títulos), e não é pastor, de quem não são as
ovelhas, vendo vir o lobo (este sim, é Satanás), deixa as ovelhas e foge; e o lobo as
arrebata e dispersa. Ora o mercenário foge porque é mercenário, e não se
importa com as ovelhas.
70
Esse texto do evangelho de João é talvez o mais usado e fraudado
do Novo Testamento pelos líderes
anticristos em duas interpretações que não têm efetivamente nada a ver com
as verdades do texto sagrado, que são: Essas lideranças que vendem benesses e
prosperidade usam sistematicamente o versículo de João 10. 10 para fundamentar,
que todos aqueles que procuram as suas igrejas; sendo fieis na entrega de
dízimos, ofertas, participando de correntes e campanhas; terão abundancia de
tudo e serão e ricos ─ segundo esses, a vida abundante de João 10.
10 seria essa riqueza...
71
Quem conhece realmente a Bíblia e seus ensinamentos, e
principalmente o Novo Testamento na sua objetiva síntese de toda a nossa
relação atual e futura com Deus Pai e seu Filho o Senhor Jesus, que de Mateus a
Apocalipse nos é ensinado de maneira clara e objetiva ─ como tenho reiterado e
continuarei no decorrer desse estudo ─,
não há no Novo Testamento nenhum ensinamento ou promessa de enriquecimento
daquele que aceita a Jesus como salvador (o uso de João 10. 10 é indevido); e
pelo contrario Jesus ensinou sistematicamente contra as riquezas como tenho
demonstrado, inclusive sentenciando: Ai
de vós ricos! Que por todos os ensinamentos dele e dos apóstolos,
inclusive João, que escreveu João 10.10; invariavelmente conclui que a vida em
abundancia é a vida eterna, até porque os nossos irmãos do passado, que foram
os primeiros a terem contato com essa pseudo-promessa, não enriqueceram e pelo
contrário sofreram perseguições, confisco dos seus bens e mortes violentas,
conforme Hebreus 10. 34-36 ─ Pois não só
vos compadecestes dos que estavam nas prisões, mas também com gozo
aceitastes a espoliação dos vossos bens, sabendo que vós tendes uma possessão
melhor e permanente. Não lanceis fora, pois, a vossa confiança, que tem uma
grande recompensa. Porque necessitais de perseverança, para que, depois de
haverdes feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa. Promessa essa que é
a que está em João 10. 10, ou seja: “uma posição melhor e permanente (abundante
e eterna)”; também o que Jesus
dissera no Sermão do monte, nos
subtítulos: O tesouro nos céu, Os dois
senhores e A ansiosa solicitude pela
vida material, conforme Mateus 6. 19-34.
72
O outro sério erro (ou de fato fraude) quanto ao texto anterior do evangelho de João; é o de levianamente entender e até denominar
o ladrão e mercenário do texto como sendo Satanás, porque Satanás neste texto
de João capítulo 10 corresponde ao lobo que ataca as ovelhas quando o pastor
não as protege com ensinamento verdadeiro. Jesus objetivamente por estar também
na sua condição humana (naquela época), inclusive, exatamente pastoreando
pessoas; fez aquela comparação ou contraposição, da sua forma de pastorear com
a de alguns ditos pastores que agem como ladrões e mercenários, como se têm
visto hoje. Sendo isto o que estou buscando identificar aqui; que levando em
conta o que fazem, seriam exatamente aqueles descritos por Jesus no texto de
João capítulos 10: “mercenário e ladrão,
que vem para roubar”; não se importando com as ovelhas, se com isso vai matar e
destruir, mas sim com o enriquecer-se à custa delas... Anticristos, com toda certeza.
73
Concluindo esse assunto anticristo
ou objetivamente anticristos dentro
desse subtítulo específico ─ embora este tema vá aparecer
sistematicamente, aqui e ali nas respostas que basicamente compõem esse livro
ou estudo. Aproveito para transcrever a advertência quanto a esse tipo de líder
(que são muitos hoje), feita em II Pedro 2. 1-3
─ Mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá
falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras,
negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina
destruição. E muitos seguirão as suas dissoluções, e por causa deles será
blasfemado o caminho da verdade; também, movidos pela ganância, e com
palavras fingidas, eles farão de vós negócios; a condenação dos quais já de
largo tempo não tarda e a sua destruição não dormita.
74
Fico pensando, o quanto entristece a Deus o uso indevido da
licença (permissão) que ele dá a todos nós de por meio de palavras e atos,
promovermos o bem estar das pessoas, no acontecer normal (não milagres), o que
às vezes, muitos manipulam para ganhar dinheiro em nome de Jesus; para ditas
curas de origem psicossomáticas (como tem acontecido por meio dos Doutores do
Riso), normais, portanto, não devendo receber a auréola de mistificação com o
fim escuso de abrir os bolsos dos ingênuos e interesseiros incautos.
75
E, ainda, dentro dessa questão, quando líderes fraudulentos
exploram o entendimento errado dos fiéis ─
muitas das vezes plantado pelos próprios ou seus iguais ─, que só pensam obstinadamente em riquezas e
poder. Quero incluir pastores sérios e crentes que igualmente agem com
seriedade com as coisas de Deus (de maneira metafórica); no rol das pessoas que
acusaram e condenaram à morte o filósofo Sócrates; não para considerá-los
como algozes injustos como foram aqueles, que o condenaram injustamente (ler Apologia de Sócrates, obra de Platão), e sim aqui, participantes
e obedientes ao pedido feito por ele àqueles, como consta na parte final
do discurso de Sócrates após ter sido condenado à morte. No qual censura os que
o julgaram e condenaram, dizendo, inclusive, que com isso, eles não tinham
conseguido prejudicá-lo; e os convidou, de maneira provocativa e irônica; que
fizessem com seus filhos (os quais ainda continuariam entre eles) exatamente o
que ele (Sócrates) fizera com eles (os que o estavam condenando), quanto aos
seus ensinamentos contra o amor às riquezas e demais coisas fúteis (quanto ao
ser contra) pelas quais eles o acusaram e condenaram à morte; pois, se era ruim
o que ele ensinara; para vingar-se dele
que seria morto, entretanto,
ciente de não ter sido atingido por eles , que fizessem o mesmo que ele os fez, no
futuro contra seus filhos; disse, ironicamente, conforme consta da obra Apologia
de Sócrates, de Platão, na parte
primeira, seção XXX ─ Não foi com esse pensamento,
entretanto, que eles me acusaram e me condenaram, pois acreditavam causar-me
mal. Por isso é justo que sejam censurados. No entanto tudo que lhes peço é
o seguinte: Quando os meus filhinhos ficarem adultos, puni-os, ó cidadãos,
atormentai-os do mesmo modo que eu vos atormentei, quando vos parecer que eles
cuidam mais das riquezas ou de outras coisas que da virtude. E, se considerarem
que são alguma coisa e não são nada, reprovai-os, como eu a vos; não vos
preocupeis com aquilo que não lhes é devido. E, se fizerdes isso, terei de vós
o que é justo, eu e meus filhos. Mas, já é hora de irmos: eu para a morte,
e vos para viverdes. Mas, quem vai para a melhor sorte, isso é segredo, exceto
para Deus.
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Reiterando, os que entendem que a vida
abundante de João 10. 10c como sendo a vida de riquezas e facilidades aqui;
considere também, que estes (os de hoje) seriam uma espécie de privilegiados
contemporâneos de uma mudança de tratamento da parte de Deus; que teria deixado
que os cristãos do passado sofressem toda sorte de dificuldades, perseguições,
mortes e espoliação dos seus bens e; no entanto, os avarentos de hoje seriam os
beneficiados pela mudança de estratégia de Deus, em agora agregar ao seu reino
não os sinceros que realmente o
amam , mas sim os interesseiros e
ávidos por gozar do mundo em toda a sua plenitude; diferente do que nos é
informado em Pedro 4. 12-16 e por Paulo em Hebreus 10. 33-34 ─ Pois
por um lado fostes feito espetáculo tanto por vitupérios como por tribulações,
e por outro vos tornastes companheiros dos que assim foram tratados. Pois não
só vos compadecestes dos que estavam em prisões, mas também aceitastes a
espoliação dos vossos bens, sabendo que vós tendes uma possessão melhor e
permanente... Ainda, Parafraseando João 10.10 c, uma “abundante possessão” melhor
e permanente ou eterna nos céus.
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Há duas principais maneiras de identificar
quem usa o Evangelho para ganhar dinheiro, sendo a primeira, a que já
identifiquei (o estatuto) acima e que não é visível, entretanto, a segunda é
visível e facilmente se pode constatar a sua falsa motivação e desejo de pregar
o Evangelho; quando sistematicamente nos são vendidas variadas coisas e
objetivamente nos é exigido o compromisso de ajudar a pagar a programação que
estamos assistindo, porquanto mais e mais dinheiro será necessário para mais
horários serem pagos no Rádio e na Televisão para as suas pregações. Pregações,
ou melhor, vender coisas e sistematicamente pedir mais e mais dinheiro... O que
você está sendo informado e outros estudos sobre o Evangelho e demais coisas
importantes para o nosso crescimento intelectual, humano e espiritual
produzidos por mim; você o está recebendo gratuitamente; até porque a Google
não me cobra absolutamente nada por tê-los na Internet à disposição daquele que
quiser acessá-los. Coisa essa que pode e poderia ser feito também por esses
ilustres ditos servos de Deus que nos pedem dinheiro e mais dinheiro,
inclusive, se eles preferem falar e não escrever ─ para
com isto também fixar as suas imagens ─,
poderiam fazê-lo via youTUBE, e não pagariam nada por isto; como eu faço e você
poderia resolver pregar o Evangelho através da Internet.
78
Quando falo disto com veemência é porque a
maioria do dinheiro que vai para o bolso desses, não é de grandes empresários e
de gente de classe média alta que tem dinheiro sobrando, e sim, de pessoas
humildes que até possivelmente, recebam o bolsa família ou e outras
ajudas para subsistir... É lamentável que pessoas, as quais dizem conhecer a
verdade do Evangelho de Cristo ─ estou falando agora de quem dá o
dinheiro ─, se prestem, como inocentes
úteis a construírem a riqueza desses líderes que terão que dar contas a Deus.
Que se você já ouviu o testemunho de sucesso na vida dado por todos eles
lembrará terem eles dito que eram pobres e Deus os abençoou com riquezas.
Fazendo agora você que busca a prosperidade lembrar-se da comparação que propus
no início: a de sermos nós Deus... Eles estão enriquecendo sim, mas não, pelas
bênçãos do Deus Pai do nosso Senhor Jesus Cristo e sim de nós, os que nos
postamos como deuses a exigir de Deus a chamada benção da riqueza, pelo
enriquecimento que propiciamos aos nossos maravilhosos ditos iluminados líderes
dando-lhes o nosso dinheiro.
79
Concluindo sobre o texto de João 10. 10
têm-se primeiramente ─ como já expliquei ─ a interpretação para essa fala de Jesus, só
tem sentido na direção da vida abundante ser exatamente a vida eterna ─; como o próprio Jesus, seus discípulos entendiam e os escritores do
Novo Testamento deixaram bem claro em outros textos, e também a questão da
leitura do texto ser feita de maneira
errada. Temos na parte “c” do versículo 10 o adjetivo abundante precedido da
preposição em e não com, que embora dependendo da questão
semântica de todo o texto possa estabelecer diferentes relações, todavia no
caso específico deste texto é objetivamente claro que a preposição em
antecedendo o adjetivo abundante (como está na tradução e no original grego)
qualifica intrinsecamente o substantivo vida no sentido de tamanho e extensão,
ou uma vida muito grande, mais precisamente de tamanho incomensurável ou
exatamente eterna, na (em+a) qual estará todo aquele que receber o Senhor Jesus
como salvador; que do outro modo fosse a preposição com antecedendo o
adjetivo abundante, poderia ou não ser o pequeno período de vida que cada
ser humano tem “com” felicidade e riquezas ─ sabendo-se de antemão
que a preposição com basicamente indica a função de instrumento e
a preposição em indica lugar ─; o que criaria um sério problema teológico e de
coerência: ─ Teológico, porque a base do cristianismo é a ressurreição e a vida
eterna; e de coerência, porque o que
Jesus ensinou o tempo todo, e os seus discípulos continuaram, foi a abundante
vida eterna ou objetivamente, no futuro estar na (em+a, lugar) vida eterna.
Essa outra procurada “vida maravilhosa” aqui nesse mundo tem a ver não com o
cristianismo, e sim, com as várias religiões orientais e até a filosofia grega,
a de Epicuro, o epicurismo (que do
ponto de vista somente humano, pode até fazer sentido), e de maneira plena “com
Satanás”, conforme Mateus 4. 9 e Lucas 4. 5-7. Perdoe-me ainda, um pequeno
exemplo com características coloquiais, mas de grande força didática, que seria
um tipo de alimentação fast-food, o famoso filé com fritas; no que, se
usássemos a expressão (frase) filé em fritas, a mudança da preposição com
para a preposição em mudaria valoração e importância do filé para a proeminência
das batatas fritas, nas quais estaria colocado o filé... Não brinquemos
com a língua, suas nuances semânticas quando da interpretação de textos,
principalmente dos escritos da Bíblia.
80
Alguém
dito importante disse enfaticamente que nós vivemos o momento no qual,
Deus quer que pessoas de bem e as que o amam e a seu Filho, o Senhor Jesus vão
ter plena prosperidade financeira. Sendo que isto é, dito sistematicamente ─ também
por outros importantes gurus ─, os quais estão reconhecidamente
prosperando, se tornando milionários e comprando de um tudo, como: Fazendas de
gado, Mansões, Emissoras de TV, Emissoras de Rádios, Aviões, Carrões e etc...
Será isto, o verdadeiro Evangelho do Senhor Jesus Cristo? Claro que não! E
afirmo que por minha omissão as pedras
não clamarão.
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Para ser coerente quanto à argumentação também
filosófica desse Estudo, que comecei com citação de postulados de Kant, o
concluo citando mais uma vez textos da mesma obra ─ Admitam aquilo que depois de cuidadoso e
honesto exame vos pareça mais dignos de fé, sejam eles fatos, sejam eles
princípios da razão. Só não contesteis à razão (a plena e
inteligente avaliação cognitiva) aquilo que faz dela o supremo bem sobre a
Terra, a saber, o privilégio de ser a definitiva pedra de toque da verdade.
Caso contrário, indignos dessa liberdade, certamente também a perdereis, em
uma felicidade que arrasta ainda os demais membros inocentes da sociedade,
estes que, não fosse tal fato, estariam dispostos a servir-se legalmente de sua
liberdade e a contribuir de modo conveniente para a melhoria do mundo.
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Concluindo: para melhor entender tudo aquilo
que eu penso sobre Homossexualidade: dê uma olhada nos meus oito Blogs (os oito
primeiros) sobre o assunto e mais o sobre a Lei Seca, que em seu segundo
assunto aborda a Reprodução Humana
Assistida; e sobre outros assuntos, como: Teologia, Filosofia, Literatura,
Leis e outros assuntos: clique nos endereços abaixo.
ENDEREÇOS DOS BLOGS
A DOUTRINA DA TRINDADE É HERESIA II
E O MANDATO DE JESUS
CARTA ÀS INSTITUIÇÕES E AUTORIDADES
O QUE É O PLC 122 OU A DITA LEI HOMOFÓBICA? (sinopse do anterior) www.sinteserespeitoejustica.blogspot.com
O DITO CASAMENTO GAY, A
ADOÇÃO E O ENSINO HOMOSSEXUAL NAS ESCOLAS
CARTA ABERTA AO
EXCELENTÍSSIMO SENADOR PAULO PAIM SOBRE O PLC 122
NÃO EXISTE, ABSOLUTAMENTE, ORIGEM GENÉTICA DO HOMOSSEXUALISMO
ESTATUTO DA HOMOSSEXUALIDADE OU ESBOÇO DE SUGESTÃO À FEITURA DE LEI
SOBRE O ASSUNTO
A DOUTRINA DAS IDÉIAS E/OU A IDÉIA QUE SE TEM DAS PALAVRAS ─ MEU
OITAVO SOBRE HOMOSSEXUALIDADE
A LEI SECA E SUAS CONTROVÉRSIAS DITAS
LEGAIS, E PAI OU MÃE SÃO LEGALMENTE SOMENTE UM ─ www.leialcoolemiaseca.blogspot.com
DEMAIS BLOGS
SEXO ANAL NO
CASAMENTO É PECADO?
EXISTE MALDIÇÃO HEREDITÁRIA?
(inclui um estudo sobre crimes dolosos
contra a vida) ─ www.maldicaosatanasepessoas.blogspot.com
SÓCRATES VERSUS PLATÃO VERSUS MACHADO VERSUS O
AMOR www.socratesplataomachado.blogspot.com
Sobre o amor
Eros (lesbianismo, pederastia e o heterossexual) nas obras Fedro e O Banquete de
Platão, e Machado de Assis, a obra Dom Casmurro, que é também sobre o amor
(heterossexual); Estudo este, com intrínseca relação com o PLC 122 no que tange
ao amor Eros.
DOUTRINA DA
ILUMINAÇÃO DIVINA E PREDESTINAÇÃO ABSOLUTA VERSUS
LIVRE-ARBÍTRIO www.iluminacaodivinaepredestinacao.blogspot.ccm
IGREJA MIL MEMBROS
OU O EVANGELHO
HORIZONTAL (+ sete fragmentos: sinopse sobre Escatologia) ─ www.igrejamilmembros.blogspot.com
O DÍZIMO II OU QUERO
A BENÇÃO E FICAR RICO
A NECESSÁRIA TEOLOGIA
CRISTOCÊNTRICA DAS CITAÇÕES E EVENTOS DO ANTIGO TESTAMENTO E DO EVANGELHO ─ www.esdraseneemias.blogspot.com
CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O
ESPIRITISMO NA VERTENTE SEGUNDO ALLAN KARDEC
A DOUTRINA DA TRINDADE É HERESIA - - - THE DOCTRINE OF
THE TRINITY IS HERESY
FINAL I
Esse é o meu vigésimo quarto Blog, conforme expliquei no
início nas Considerações Iniciais, de
uma série de muitos outros sobre vários assuntos que pretendo postar. Sendo que
o seguinte a ser postado ─ contrariando o até agora anúncio do Tema
seguinte ─, será sobre aquilo que mover
meu coração (cognição é o correto) no momento. Com relação aos meus Blogs já
existentes e os futuros quando forem postados. A maneira mais fácil de
acessá-los é a de estando você em qualquer um deles; com um clique no link perfil geral do autor (abaixo do meu
retrato), a lista de todos os Blogs aparecerá ou nos endereços acima bastado
para acessar cada um clicar no título correspondente.
FINAL II
Quanto ao conteúdo do Blog anterior, deste e
dos futuros; no caso do uso de parte das informações dos mesmos; peço-lhe,
usando a mesma força de expressão usada nos Blogs anteriores:
Desesperadamente me dê o devido crédito de tudo o que for usado não
tão-somente em função do direito autoral, mas, para que, por meio da sua
citação, o anterior, este, e os futuros sejam divulgados por seu intermédio de
maneira justa e de acordo com a Lei.
Jorge Vidal Escritor
autodidata