sábado, 12 de abril de 2014



 É a síntese de como entender Deus e seu Filho, o Senhor Jesus, os quais, não são mesquinhos e vingativos (como todos nós somos) sendo vendidos aos ingênuos caçadores das bênçãos (que não são inculpáveis) pelos líderes das igrejas caça-níqueis, os quais ensinam: não o verdadeiro Evangelho e sim: a amar este mundo cada vez mais, querer ficar rico e possuir tudo neste mundo que jaz no maligno; sendo a “vida eterna” para esses, espécie de bobagens dita pelos que amam de fato a Jesus.     
            


DÍZIMO II OU QUERO A BENÇÃO E FICAR RICO

         Se olharmos hoje para aquilo que querem desesperadamente que seja entendido como o Evangelho de Cristo; numa leitura (avaliação) sincera e segundo o que é realmente bíblico-cristão se verá simples e exatamente: Deus e seu Filho, o Senhor Jesus, os quais, não são mesquinhos e vingativos (como todos nós) sendo vendidos aos ingênuos caçadores das bênçãos pelos líderes das igrejas caça-níqueis que estão enriquecendo em cima da nossa ignorância das coisas de Deus. Sendo este Blog mais um brado de alerta em defesa da fé genuinamente bíblica...
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Aproveito para agradecer de todo meu coração à forma receptiva e carinhosa como os meus atuais agora vinte e quatro Blogs de Estudos contando com este, estão sendo visitados por milhares de pessoas no Brasil, e em mais trinta (30) países alguns dos Temas, mais visitados no exterior do que no Brasil  ; e agora este, para o qual peço a mesma atenção.  Isto enseja o meu muito obrigado, e ouso ainda lhes pedir mais, que divulguem esses meus Estudos sobre Temas (assuntos) específicos, porquanto, como pode ser constatado nos mesmos, eles foram e são produzidos com a máxima seriedade na direção de ser útil a todos nós seres humanos... Também lhes informo que estou aberto às contestações sérias que visem ajudar esse intercâmbio de idéias e conseqüentemente a todos nós como indivíduos... Também informo que este Tema ganha presentemente a sua prioridade em função de solicitação de amigos... Para acessar os demais, dos atuais vinte e quatro Blogs, bastando clicar no endereço de cada um na lista transcrita abaixo para acessá-lo.

INFORMAÇÃO
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Ainda, vale à pena informar de forma antecipada aos estudiosos de filosofia  que possivelmente discordarão da leitura que faço das obras de Platão nos comentários feitos neste e outros Trabalhos  ; que antes de estribarem-se naquilo que têm aprendido sobre elas no decorrer da história quanto à autoria atribuída a Platão, por exemplo: da “Alegoria (não mito) da Caverna”, e outras coisas atribuídas a ele; que leiam antes, depois ou concomitantemente o meu primeiro Blog SÓCRATES VERSUS PLATÃO VERSUS MACHADO ─ clicar link do perfil do autor e depois o nome do Blog na lista que aparecerá ou na lista constante do final deste Blog ─; no qual identifico o genialíssimo Platão como MODERADOR CONTEMPLATIVO  aquele que não emite opinião, nem modera de forma incisiva os debates dos fóruns que criou em suas obras sobre vários assuntos e os legou a nós, toda humanidade.
      
PREÂMBULO
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Este Blog é uma espécie de Remake ─ uma reavaliação mais didática e objetiva ─, dessa importante questão na sua gravidade predatória ligada a heresias da perpetuação do Dízimo pós início da era da graça no desdobramento da Doutrina da Prosperidade e seu acintoso uso pelas igrejas evangélicas hoje; também em outro a ser postado, no qual farei séria reiteração sobre a Doutrina da Trindade; para o qual também farei uma reavaliação semelhante a esta em outro Blog. Isto, pelo fato de serem essas duas questões: as heresias basilares de contestação do verdadeiro Evangelho de Cristo, que o tem descaracterizado a séculos ─ conforme os meus Blogs sobre a Doutrina da Trindade e o Dízimo postados na Internet ─, quando o verdadeiro pilar do Evangelho de Cristo é a evangelização. Senão, que se considerem os textos objetivos referentes à Grande Comissão, conforme Mateus 28. 19-20, 16. 15-17, 24. 47-48 e Atos 1. 7-8, sendo esta ordem do Senhor Jesus o principal Paradigma do seu Evangelho.  

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Do mesmo modo, como toda avaliação bíblica segue a regra de Sistematização baseada em dois pilares: Deus o Pai, e Jesus, o seu Filho, que se assenta à sua direita, aos quais dei o nome de Simetria de Sistematização; a estratégia maligna segue o mesmo princípio, ou seja, se apóia em duas heresias básicas, que são: a manutenção da Doutrina dos Dízimos desdobrada na Doutrina da Prosperidade ou o culto a Mamon (riquezas), e a Doutrina da Trindade, que não permite que entendamos quem é o Pai, o Filho e o Espírito Santo; remetendo-nos ao que chamam de: Os mistérios de Deus... Em síntese: por meio dessas duas heresias: adoramos a Mamon (Satanás, o capeta) na busca frenética das riquezas e concomitantemente Deus, o Pai, seu Filho, o Senhor Jesus ─ com os quais devemos ter plena relação de adoração e louvor ─, e o Espírito, aquele que leva o nosso louvor e adoração até eles; serem o conjunto do Mistério insondável de Deus ou na verdade: o abjeto mistério dessa doutrina herética, que nos impingem.      

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No período dos reis, se viu os relatos desse período registrados nos dois livros dos reis e reiterados ou repetidos nos livros das Crônicas; que embora no cânon judaico não sejam quatro e sim dois; entretanto o livro das Crônicas (Atas), que na LXX (septuaginta), são chamados de PARALEIPONEMA (grego, o que não foi dito ou aquilo que faltou dizer), ou a releitura e complementação dos fatos do período; todavia é a repetição do livro dos reis ou são (os dois) as repetições (as duas) dos livros dos reis... Também, semelhante à minha reavaliação do Estudo sobre o Dízimo, os livros das Crônicas são a reavaliação de todo o período dos reis naquilo que objetivamente não foi plena e/ou devidamente melhor explicado, como vou fazê-lo da maneira mais didática possível; aqui neste Blog, somente quanto aos desdobramentos do Dízimo: a doutrina do dinheiro ou de Mamon. 

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Antes de entrar objetivamente na argumentação do Blog sobre o Dízimo: www.odizimoabibliaeagraca.blogspot.com versus Doutrina da Prosperidade vou transcrever um parágrafo que inicia e também é repetido no Blog sobre a herética Doutrina da Trindade, isto, por ter feito aqui referencia a heresia da triunidade chamada trindade: endereço www.heresiadatriunidade.blogspot.com , que você deve ler com toda atenção, já se preparando para o Remake que farei sobre a Trindade... O texto é o seguinte: LEMBRETE ou ADVERTÊNCIASe qualquer um de nós tem entendido, ensinado e praticado    em oração, adoração e louvor  ─, que Deus o Pai é o Senhor Jesus; fazendo isto, está sistematicamente excluindo Deus o Pai nesta relação ou exatamente dizendo que ele não existe... Sendo isto feito por alguém humilde e de pouco conhecimento; entendo eu que a grande misericórdia de Deus levará em conta esse estado de ignorância, conforme Atos 3.17; entretanto: teólogos, professores de Seminários, membros do clero, pastores e diversos líderes de organizações nas igrejas terão que dar conta de tudo quanto têm ensinado de errado...

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Immanuel Kant um dos grandes referenciais do pensamento humano, inclusive também, quanto às discussões sobre o Direito e sua Normatização (referencial empírico)... Na sua obra Fundamentos da Metafísica dos Costumes; em seu início, como se a isto estivesse se referindo (quando fala de ações humanas), sintetiza a expectativa e efetiva ação de cada um de nós: quer de acordo com o verdadeiro Evangelho de Cristo (aquilo que é bom e útil) ou, o que lamentavelmente de maneira acintosa convivemos com culpa e até dolo nas coisas que chamam de evangelho; senão vejamos o que diz Kant sobre essas nossas duas ações ─ Nem neste mundo nem fora dele, nada é possível pensar que possa ser considerado como bom sem limitação, a não ser uma só coisa: uma boa vontade. A argúcia de espírito, a capacidade de julgar ou como queira chamar os talentos do espírito, ou ainda a coragem valorosa, a decisão, a firmeza de propósitos como qualidade do temperamento são, sem duvida, em certos aspectos, qualidades boas e desejáveis; mas também podem se tornar extremamente más e perniciosas se a vontade que deve usar desses dons naturais, e cuja constituição particular, por isto, se chama caráter, não for boa. O mesmo acontece com os dons da fortuna. O poder, a riqueza, a honra, mesmo a saúde, e todo bem e contentamento com a sua sorte, sob o nome de felicidade, conferem ânimo que muitas vezes, por isto mesmo, desanda em soberba caso não exista também a boa vontade que corrija a sua influência sobre a alma e, ao mesmo tempo, o princípio complexo da ação.

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O apostolo João no primeiro capítulo do seu evangelho narra de maneira sucinta sobre a formação do colegiado apostólico, que fora feito por Marcos (os doze nomes sem ordenação histórica), Lucas ─ também com a lista dos doze nomes, mas, de igual modo, sem ordenação histórica do chamado deles, conforme Lucas 6. 12-15  ─, Mateus fez um pequeno seguimento histórico na chamada dos quatro primeiros: Pedro e seu irmão André, Tiago e seu irmão João, conforme Mateus 4. 18-22; depois reproduziu a lista completa na Comissão chamada dos doze, em Mateus 10. 1-5... Voltando a João, ele registrou sobre este assunto em João 1. 45-47 ─ Felipe achou a Natanael, e disse-lhe: Acabamos de achar aquele de quem escreveu Moisés na lei, e os profetas: Jesus de Nazaré, filho de José. Perguntou-lhe Natanael? Pode haver coisa boa vinda de Nazaré? Disse-lhe Felipe: Vem e vê. Jesus, vendo Natanael aproximar-se dele, disse a seu respeito: Eis um verdadeiro israelita em quem não há dolo!..

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Quero chamar a atenção para o fato importantíssimo aqui ressaltado por Jesus; não por Natanael ser uma espécie de paradigma ou modelo a ser seguido, mas sim, por essa informação ser algo já bem conhecida de nós no campo das leis: aquilo que é culposo e/ou aquilo que é doloso, como Kant de alguma forma identifica na boa ação (boa vontade) ou má ação (má intenção), que aqui neste texto do evangelho de João, no qual, é plenamente informado existir em relação ao reino de Deus esses dois tipos de ações que podem estar presentes em todos os nossos atos, sejam de que gradação ou degradação... Vou procurar ser bem didático com relação à questão gradação ou degradação, ou seja: em qualquer ação, seja na direção do bem (gradação) ou para o mal (degradação), senão veja no universo jurídico os dolos, nos quais está presente o dolo bonus... Quanto a este texto do evangelho de João o Novo Testamento Interlinear Grego Português, se vê no original grego o de fato substantivo δόλος, que na tradução Almeida a correspondência é exata e ajuda didaticamente o pleno entendimento dessa importante questão... Confesso: não gosta da tradução NTLH e outras: que para mim são paráfrases, que lamentavelmente dificultam (em muito) o Estudo sério do texto Sagrado; quando buscam explicá-lo e não simplesmente traduzi-lo para ensejar de fato o estudo sério e tranqüilo de cada texto; há, inclusive, lamentavelmente, a tradução chamada Bíblia Viva, que infere a acusação tácita de ser aquela que não é paráfrase, a que não explica e somente traduz: ser morta...                                                          

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Entenda, que assim como no campo jurídico humano existe a culpa não intencional (aquilo que é culposo) e o que é doloso (a exata intenção dolosa da prática do ilícito). Sendo exatamente isto que o Senhor Jesus didaticamente estava ensinando sobre a possível ação de qualquer um de nós; que no caso de objetivo de Natanael, Jesus disse que embora, Natanael, como qualquer ser humano, fosse também pecador, ele, quando ao pecar o fazia de forma culposa e não dolosa, porquanto, como o próprio Senhor Jesus asseverou: no agir de  Natanael não havia dolo. Sendo: sem considerar cada pecado que qualquer um de nós possa praticar contra os mandamentos da Lei de Deus; existe solidária e concomitantemente essa avaliação em tudo que diz respeito às leis de Deus; coisa essa, informada e sancionada neste texto do evangelho de João 1. 45-47, também em muitos outros textos bíblicos, que embora não tenham a plena analogia com o Direito das leis humanas; tais como: Isaías 29. 13, Isaías 59. 12-15, Isaías 64. 6-7, Ezequiel 33. 31, Mateus 15. 6-9, marcos 7. 6-9...

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Objetivamente o que pretendo com essa espécie de releitura daquilo que está relacionado com dinheiro, que segundo Paulo é a raiz de todos os males  ─ riqueza ou como o Senhor Jesus identificou e sintetizou: simplesmente Mamon, o deus da riqueza; que a maioria dos ditos evangélicos adora consciente ou inconscientemente pensando estar adorando e servindo a Deus Pai e a Seu Filho Jesus; quando, queiramos ou não na nossa consciência de pecar de forma interesseira: o nosso pecado é exatamente doloso ─ isto plenamente identificado nos pastores das igrejas caça-níqueis e sua, não menos inocente, membresia caçadoras das bênçãos do deus provedor mordomo-garçom. Concomitantemente (o outro grupo) que tem aquele proceder e pecado, no qual, malandramente se busca não ter consciência ─ como basicamente age a quase totalidade dos pastores ditos sérios que não procuram aprender exatamente o ensinado por Jesus e seus apóstolos e ensinar às suas ovelhas o verdadeiro Evangelho ─, quando de maneira culposa, relativizam os passados (os que não cristocêntricos) ensinamentos do Antigo Testamento, ler meu Blog, endereço www.esdraseneemias.blogspot.com ... Antes da transcrição sobre Esdras e Neemias vou fazer alguns outros comentários.

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O primeiro comentário é sobre o Salmo de número 23, ou chamamento de atenção; se prende ao exacerbado uso desse e outros textos, que são informações que não foram pensadas e analisadas em estudo por Jesus e seus apóstolos; descredenciando-as na valoração que hoje lhes são dadas por líderes das igrejas caça-níqueis ─ aquilo que não é objetivamente tratado no Novo Testamento não tem valor teológico ─; como os casos repugnantes de livros que foram escritos a partir de textos (únicos) bíblicos isolados do A. T. e são usados por pastores em atos dolosos e culposos como base de doutrina. Também outros textos sobre doutrinas, que decididamente não têm nenhum valor, como o caso do Dízimo, a Doutrina da Prosperidade e da supremacia (importância) dos cristãos em relação aos ditos ímpios (o fanfarrão crente: menina dos olhos de Deus)... O Salmo 23 é exatamente o que deve ser entendido como cântico ao provedor Deus Mordomo-garçom, no que: O senhor é meu pastor e nada me faltará e etc... (...). Prepara uma mesa perante na presença dos meus inimigos; unges com óleo a minha cabeça; o meu cálice transborda e etc... Exatamente o perfil de alguém provedor de todas as coisas e até garçom que nos serve à mesa; quando: ao trazer este Salmo para nós hoje, inclusive, da maneira indevida e acintosa feita num cântico de uma importante igreja Batista e outro cântico que vou citar a seguir, nos conclamando a zombar dos inimigos enquanto um Deus garçom nos ajuda ─ acariciando os nossos ombros ─, nesta coisa ridícula e imprópria a qualquer pessoa que se diga servo do Senhor Jesus... Cuidado meu querido irmão em Cristo com essas coisas perigosas oriundas do Antigo Testamento, quando no seu uso indevido e mal intencionado, que hoje com o entendimento que se tem dos ensinamentos de Jesus e dos apóstolos e a ação do Espírito Santo em nós; torna aquilo que no tempo da ignorância era aceitável, ser hoje clara ofensa a Deus; e não se escandalize comigo, pelo contrário, leia meus Blogs, e com relação ao estudo da Bíblia, tenha como parâmetro o Novo Testamento nos ensinamentos do Senhor Jesus e seus discípulos e no mais seja bereano (Atos 17. 11) exigindo dos seus pastores e professores o pleno ensino neotestamentário e não permita que enredem com fábulas judaicas (ler as cartas de Paulo!), e precisamente em contraposição ao Salmo 23 vou reproduzir a fala de Paulo aos Filipenses 4. 11-13 ─ Não digo isto por causa de necessidade, porque já aprendi a contentar-me com as circunstancias em que me encontre. Sei passar falta, e sei também ter abundância; em toda maneira e em todas as coisas estou experimentado, tanto em ter fartura, como em passar fome; tanto em ter abundância, como padecer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece... Você, que possivelmente só conhece e valoriza esse texto na parte sublinhada, considere, e isto é verdade: Paulo que cita vários textos do Antigo Testamento, inclusive dos Salmos ─ dez deles no início da sua carta aos Hebreus na fundamentação da divindade de Jesus ─; soube, decididamente, não lembrar nem de leve do Salmo 23: o Salmo que hoje se constitui em ofensa a Deus ─ em sua maneira utilitária e egoísta que o identifica como o Deus provedor de todas as coisas ou Mordomo-garçom, coisa essa que não cabe na era da graça: seja inteligente ao estudar as coisas de Deus e não se deixe manipular por líderes caça-níqueis que somente querem mantê-lo na ignorância visando teu dinheiro.

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 Esta visão do Deus provedor de todas as coisas é abundantemente presente no Antigo Testamento; todavia, isto é fruto do estágio imperfeito e de total ignorância que marcou o período da plena vigência de Lei; quando a ação do Espírito Santo era especifica nesse ou naquele em função da necessidade do momento e evento, conforme Paulo de forma anônima diz sobre a Antiga Aliança (a Lei, A. T,) em Hebreus 7. 18-19 Pois, com efeito, o mandamento anterior é ab-rogado (anulado, tornado sem efeito) por causa da sua fraqueza e inutilidade (pois a lei a nenhuma coisa aperfeiçoou), e desta sorte é introduzida uma melhor esperança, pela qual nos aproximamos de Deus... Este momento ou a partir de quando isto aconteceu está informado no livro aos Hebreus 1. 1-3, pelo mesmo Paulo em Efésios 1. 10 e Gálatas 4. 4 ─ Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo da lei, para resgatar os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos. Sabendo nós, que a partir da ascensão do Senhor Jesus pós ressurreição começou o efetivo ministério do Espírito Santo, conforme Atos capítulo dois e como o Senhor Jesus explicara em João 16. 8 e 13  ─ E quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo. (...). Quando vier, aquele, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá o que tiver ouvido, e vos anunciará as coisas vindouras... Entenda decididamente que todos nós seres humanos temos hoje ─ além do conhecimento informado no texto sagrado e o advindo dos estudos e das coisas que já foram descobertas ─; a diuturna ação do Espírito Santo em tudo e em todos para que possamos entender convenientemente tudo, e ao mesmo não podermos alegar inocência e reivindicar impunidade por ignorância.

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Também, o didático e comparativo, como o Senhor Jesus fez usando as parábolas, que ainda continuam (por esse motivo ele as usou) com toda sua força didática e de facilitação para o melhor entendimento. A partir dessa lógica ponderação; estou, convidando você, leitor, a uma determinada comparação  que, inclusive, vez outra, nos remete para “nos colocarmos no lugar do outro”  para partir daí entendermos com mais facilidade o ensinamento, na sua visão ética e justa: proposto aqui por mim numa elementar comparação.
                                                        
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O que estou de forma objetiva dizendo e propondo, é que façamos num dado momento a comparação entre nós e Deus, ou nos coloquemos no lugar Dele; quando pressupomos e exercemos a atitude de considerá-Lo, pura e simplesmente como nosso ente provedor de todas as coisas. Na comparação de nos colocarmos na condição de sermos nós Deus, isto fatalmente nos remeterá para a conclusão de que sendo eu (ou você) Deus  aquele que tem o pleno direito sobre todos os seres humanos, os anjos fiéis e também os demônios. Será que eu (ou você) aceitaria a leviana abordagem de ditos crentes fiéis que dizem gostar deste Deus (que seria eu ou você) porque entendem prioritariamente que Ele, este Deus    que seríamos nós  , é por deveras bonzinho e pronto a atendê-los imediatamente em todos os seus desejos? Será que você (ou eu) veria com bons olhos e aceitaria esse tipo de relacionamento    entenda, que guardada as devidas proporções. Deus (é fácil e elementar concluir assim) certamente não gosta nem aceita esse tipo de relacionamento, que nesta comparação concluímos e temos ciência que não, porquanto nos colocamos no lugar Dele (eu, nem você aceitaríamos); que no Antigo Testamento nos manda amá-Lo (primeiro mandamento) de toda a nossa força e de todo o nosso entendimento, sem nenhuma contrapartida. E no Novo Testamento nos manda, conforme Mateus 6. 33   “buscar o seu reino em primeiro lugar”. A essa comparação agregue a conjectura do como você (ou eu) se sentiria, do ponto de vista do amor e da adoração, quando aqueles seus ditos adoradores (os crentes adoradores das bênçãos); têm o pressuposto de amá-lo e adorá-lo porque receberão riquezas e toda sorte de bênçãos? Receberia você (ou eu), com alegria e compreenderia pessoas com esse perfil de intenções utilitaristas mesquinhas?
                                                                 
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Há em todo Antigo Testamento várias informações concernentes a Jesus e a era da graça, que seu ministério inaugurou; há também profecias e explícitos princípios, isto também nos livros poéticos, como o dos Salmos, todavia, decididamente não considere tudo do Antigo Testamento como cristocêntrico; tanto que, Pedro ao referir-se a profecias contidas nos Salmos, identifica o rei Davi como profeta, conforme Atos 2. 29-36 e outras mais, também, Paulo, de forma anônima (Hebreus 13. 23-24) escrevendo àqueles irmãos, no início da sua carta cita parte de dez (10) Salmos na fundamentação da divindade do Senhor Jesus, informações essas registradas de forma profética alguns dos Salmos de Davi, porém, não se podem valorar indistintamente todos os seus Salmos como paradigmas e referenciais a serem seguidos hoje, como o caso do de número 23 do comentário do parágrafo no anterior de número dez (10)... Para que você tenha idéia da seriedade desse assunto e o tratamento dado por mim a este importantíssimo Tema ─ dentro do meu entender daquilo que é cristocêntrico e deve ser valorizado no Antigo Testamento  ─; embora possa parecer contraditório para você, eu me contrapor a determinado Salmo ou texto e valorar outros é pelo fato de Jesus e os apóstolos assim terem feito; é justamente o Salmo de número 24, que define toda nossa relação com Deus, o Pai, e se for observado com cuidado e estudo sério: o de número 22 fala objetivamente do Filho (fundamentando sua divindade), conforme o informado no segundo parágrafo seguinte; no que, entendamos: ser plenamente racional, cristão, espiritual e evidência de maturidade cristã saber separar aquilo que é passado e que embora continue bíblico e parte da história dos judeus, todavia, decididamente, não é cristão e de base para fundamentação doutrinária... 
                                                         
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Ainda sobre o Salmo de número 24: afirmo com toda certeza, agora mirando de forma objetiva o primeiro versículo que identifica Deus como proprietário; sendo esta informação genuinamente bíblica e cristã reveladora e sempre oportuna, pois pressupõe a simples e total ação de Deus através do seu Santo Espírito, no ou do Evangelho do Deus proprietário de tudo e de todos, conforme Deuteronômio 10. 14 ─ Eis que do Senhor teu Deus são o céu e o céu dos céus e tudo que nele há; Salmo 24. 1-2    Do Senhor é a terra e a sua plenitude; o mundo e aqueles que nele habitam. Quando esses, ou melhor, nós, os que cremos nesse Evangelho do Deus soberano (dono, proprietário) e Senhor; entretanto, não essas pseudo-s estratégias da porta larga do deus utilitário provedor de todas as coisas (já disse isso); de quem podemos exigir tudo, como vemos ostensivamente na mídia e nos púlpitos das ditas grandes igrejas das mirabolantes estratégias de evangelismo, que também é a da caça dos dízimos e das substanciais ofertas de crente alienados... Não cabe, absolutamente, da parte de qualquer um de nós o direito de reivindicar de Deus qualquer coisa, ainda que ao nosso juízo seja boa, útil e justa... Quem é propriedade não tem direito nem pode exigir nada, absolutamente nada do seu dono e possuidor; não interessando se eu, você ou qualquer outro ser humano, saiba de antemão que este dono e possuidor nos ama e quer o nosso bem estar, e não me venham com o argumento das ditas centenas de promessas a nosso favor    expediente nojento usado pelos líderes caça-níqueis... Interpor e colocar a obrigação de Deus ter que cumprir ditas promessas, infere ou exatamente o coloca o Provedor Mordomo Garçom de tudo aquilo que queremos e concomitantemente anula a sua constituição sine qua non de Deus.           
                                                          
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 Levemos a sério mesmo, tudo o que nos é ensinado na Bíblia e o que Paulo nos diz em Gálatas 1. 6-9  Estou admirado de que tão depressa estejais desertando daquele que vos chamou na graça de Cristo, para outro evangelho, o qual não é outro; senão que alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos pregasse outro evangelho além do que já vos pregamos, seja anátema.   Como antes temos dito, assim agora novamente o digo: Se alguém vos pregar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema. Creio que posso agora começar a falar de (Paul) Yonggi Cho... Falando sobre a objetiva visão teológica de Cho. É muito interessante o livro: A quarta dimensão de David (Paul) Yonggi Cho, pois, por meio dele, se pode com facilidade traçar um perfil quase que total da sua personalidade e das coisas que ele crê; e quanto a isto, de maneira plenamente objetiva o seu sincretismo budista-cristão; no qual basicamente todos os seus ensinamentos têm esse conteúdo: cujos básicos são mentalização, não pensar ou verbalizar coisas ruins; do outro modo, pensar e verbalizar coisas boas, e o mais grave que é o efetivo condicionar-se ─ coisa essa tão repugnante, que Paulo roga aos de Roma, que tenham com Deus um pleno relacionamento racional ─; até porque todos os problemas do mundo foram assumidos por Deus em função do nosso livre arbítrio que Ele muito preza e administra em nosso benefício, conforme Romanos 12. 1-3; entretanto o irmão Cho nos ensina exatamente o contrário na página 61 desse seu livro:    Adquira a linguagem bíblica, fale palavras de fé, alimente seu sistema nervoso com vocabulário construtivo, progressivo, produtivo e vitorioso. Enuncie essas palavras; continue a repeti-las, de modo que tenham controle do seu corpo inteiro. Assim, você se tornara vitorioso, pois estará completamente condicionado a enfrentar seu ambiente e suas circunstâncias e a alcançar o êxito. Essa é a primeira razão importante para usar a palavra falada: criar o poder de ter uma vida pessoal de êxito”. Esse ensinamento aqui sugerido por Cho, se fora realmente bíblico e verdadeiro, nem necessitaria da Bíblia, porquanto em qualquer chamada caixinha de promessas estão aí devidamente separados os textos que só fala das coisas que gostamos de ouvir como também presente na farta literatura da chamada auto-ajuda ; ou exatamente o que nos sugere o nosso irmão Yonggi Cho, diferentemente a Bíblia nos fala também de muitas dificuldades e derrotas que possam promover o nosso crescimento espiritual ─ coisa essa, também presente no ensino Budista, correta, no sentido de acontecerem e não de Carma ─, e também nos exorta de maneira severa sobre isto em muitos dos seus textos.

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O que tenho dito com relação à epístola aos Hebreus, e quanto a sua feitura em forma de midrash, se constitui em algo importantíssimo para a questão divindade e a plena humanidade eventual do Senhor Jesus, pois como disse; o escritor aos Hebreus a fundamenta, nos dois primeiros capítulos usando dez textos do livro Dos Salmos e dois do profeta Isaías que irei reproduzir abaixo... Primeiramente, antes de identificar os Salmos, quero lembrar quanto ao assentar-se do Senhor Jesus à direita do Pai, que é feito também de maneira objetiva através do escritor aos Hebreus 1. 3, Heb. 10. 12-13, transcrito acima; e Heb. 12.2... Os textos usados pelo escritor aos Hebreus para fundamentar a Divindade do Senhor Jesus, são: Heb. 1. 5 (Salmo 2. 7), Heb. 1. 7 (Salmo 104. 4), Heb. 1. 8 (Salmo 45. 6-7), Heb. 1. 9 (Isaías 61.1), Heb. 1. 10 (Salmo 102. 26), Heb. 1. 13 (Salmo 110. 1), Heb. 1. 14 (paráfrase do Salmo 103. 20), Heb. 2. 6 (Salmo 8. 4), Heb. 2. 7 (Salmo 8. 5), Heb. 2. 12 (Salmo 22. 22-23), Heb. 2. 13 (Salmo 18. 2 e Isaías 8. 18).                 

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Aproveito para também transcrever parte do meu Blog sobre Cânticos Espirituais, endereço www.canticosdelouvoreadoracao.blogspot.com , no qual analiso a letra do cântico Dupla Honra... Quando, a primeira observação que quero fazer; é que no elenco das sete intervenções de Deus listadas (citadas na letra) no cântico Dupla Honra tem contornos da visão triunfalista (específica dos judeus) do Antigo Testamento, que não procede na era da graça, conseqüentemente a nós gentios, e até mesmo aos judeus como cristãos, senão somente como povo, nação.

19
Para melhor analisar esse cântico, vou identificar a base bíblica de cada um dos seus versos: I ─ Salmo 23. 5; verso II ─ Salmo 91. 1; verso III ─ Apocalipse 7. 17; verso IV ─ Êxodo 14. 15-25 e Josué 3. 13-17; verso V ─ Daniel 4. 32; verso VI ─ Salmo 40. 1 e Salmo 116. 2; verso VII  ─ Salmo 23. 3 e o refrão (estribilho) têm base em Isaías 61. 7.

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Quando disse que o cântico DUPLA HONRA tem todo um contorno de triunfalismo que é incompatível com a era da graça, isto é até ponto pacifico, pois, quem tem conhecimento bíblico, facilmente identifica essa tendência, que é muito acentuada hoje na grande maioria das igrejas ditas evangélicas, senão vejamos:  O verso primeiro já inviabiliza o seu uso como cântico de louvor e adoração por uma igreja que professe o nome do Senhor Jesus, que nos ensinou que amassemos até os nossos inimigos (Mateus 5. 43-48). Você que está lendo essa avaliação, agora pensando com seriedade sobre o versículo 5 do Salmo 23, no qual é dito que “Deus prepara uma mesa para mim na presença dos meus inimigos”; será que o seu conhecimento sobre a Palavra de Deus é tão pequeno; que não possa fazê-lo entender ser esse ensinamento sobre o que Davi dissera no passado, o Senhor Jesus modificou; e não mais podemos e poderemos ter qualquer animosidade contra quem quer que seja, e muito menos cantar isso como adoração e louvor a Deus.

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O segundo verso tem a sua base no Salmo 91. 1, que é improcedente, pois como já transcrevi no meu trabalho sobre anjos, a explicação constante no nosso livro ainda não editado, O Mover do Espírito. Que embora vários irmãos já tenham tido acesso às minhas ponderações sobre o Salmo 91; todavia se faz necessário reproduzi-la também aqui.

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Como já disse a abrangência maior que estou dando a este pequeno estudo (e espero que você ajude mais ainda nesse pormenor); e vou aproveitar parte do meu terceiro livro (ainda não editado), para mostrar o quanto é prejudicial o uso indevido de certos textos bíblicos e como erradamente são interpretados; como no caso do Salmo 91, que inclusive ganhou status de amuleto de proteção, justamente em função do versículo 7 (mil cairão ao teu lado e dez à tua esquerda), e o versículo 11 (aos seus anjos dará ordem a teu respeito). Vejamos o que de fato é correto na interpretação do Salmo 91 (como está neste meu livro): Início da transcrição  Há também uma questão muito importante e séria em termos de interpretação ou aplicação de textos bíblicos, que é a de universalizar (aplicar a tudo e a todos um determinado texto) textos claramente específicos quanto ao ator (aquele que pratica a ação) ─ que no caso do Senhor Jesus, só teremos abertura comparativa para uso via homilética (discurso, pregação); sendo essa ponderação até provocativa, pois se constitui em um absurdo o uso do texto do Salmo 91 como amuleto de defesa espiritual ─ pois pessoas colocam a Bíblia em determinado lugar, aberta na página que lhe é  correspondente e, até já vi este Salmo sendo usado como uma espécie de receituário da chamada cura interior ─ cada versículo como resposta a um problema de ordem psicológica. Entretanto, quem o lê, vê claramente na sua narrativa a presença de um ator específico, que é identificado por Satanás com a aprovação do Senhor Jesus; para a qual Mateus fornece o contexto para isto em Mateus 4. 6, também Lucas 4. 10; e além do texto do Salmo 91 ser objetivamente claro quanto a um personagem específico ─ como Isaías 53, crido por todos ser referente ao Senhor Jesus ─; agora nestes dois Evangelhos, os seus autores informam literalmente que o personagem do Salmo 91 é o Senhor Jesus, e que este Salmo não pode e não deve ser usado como amuleto; para a minha defesa, para a sua, ou para a de quem quer que seja e muito menos como receituário de cura interior.

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Buscando um melhor entendimento para a clara interpretação de ser o Senhor Jesus o personagem do Salmo 91 ou este Salmo ser de fato um texto profético sobre Jesus, senão vejamos: o primeiro versículo deste Salmo diz: “Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo à sombra do onipotente descansará”. Considere preliminarmente, o fato desta primeira informação, de todo o texto deste Salmo escrito no início do décimo século a.C., centraliza (até por coerência gramatical) e sinaliza, que tudo o que será dito nas informações subseqüentes estará intrinsecamente ligado “àquele que habita no esconderijo do Altíssimo”. Notem que AQUELE que habita (habita, tempo presente, e fora escrito a 10 séculos a.C.), na efetiva avaliação etimológica e semântica do texto    embora seja um texto poético, isto quer dizer que qualquer pessoa que habita (no sentido que está informado, é que mora, reside, habita), infere ou conclui inevitavelmente que quem habita, habitou, habitava e habitara “desde de”, ou sempre habitou ─  num pretérito infinito, cuja retroatividade na forma verbal rumo ao passado ─ tratando-se de Jesus, não poderá efetivamente ser definido em português ou qualquer outro  idioma, mas, o texto sagrado  pode, conforme João 1. 2 ─ “no princípio ele estava com Deus” (habitava com Deus, o Pai desde sempre).  Segundo essa visão de inferência (gosto deste termo), a efetiva conclusão ou ter que inevitavelmente concluir. Digo de forma definitiva que não, de maneira nenhuma e sem a menor possibilidade de qualquer outra pessoa (senão o Senhor Jesus) pudera, pode ou poderá ser entendido como AQUELE que é a pessoa (sujeito em todas as frases, orações) do Salmo 91. Sendo repetitivo, para que não haja dúvidas... AQUELE (pronome demonstrativo) que habita (já residia, morava, habitava quando o salmista escreveu este Salmo, há 10 séculos a.C.), não pode ou poderá ser nenhum outro, senão somente “aquele”; exatamente diferente de João 3. 16 ─ (...) “todo aquele ou aqueles”. “AQUELE que habita no esconderijo do Altíssimo” é o mesmo que “no princípio Ele estava com Deus” (João 1. 2), até porque, só aquele que habitava pode ser o que habita e habitará. Se você ainda tiver dúvidas sobre isso, ore e estude mais o texto sagrado.

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Ainda, para que fique bem clara essa questão quanto a esse primeiro versículo. Há verbos com características próprias interessantes, como o verbo habitar e os seus sinônimos correspondentes, como: residir, morar, cuja característica quanto à ação que o verbo exprime é diferente; por exemplo, o verbo andar (e outros), cuja ação está a partir do que informa a conjugação do verbo quando usado, se no presente do indicativo, no exato momento que eu  que estava parado  começo andar. Diferentemente, só posso dizer que alguém mora, reside ou habita; se esta pessoa já estiver morando, residindo ou habitando em determinado lugar, antes do que indica a ação verbal. De maneira cristalina e sem a menor dúvida se conclui, que nem o rei Davi (que viveu há 10 séculos a.C.) poderia ser aquele ou um daqueles que habitariam no esconderijo do Altíssimo e muito menos qualquer um de nós nos dias de hoje; porque quem habita mora ou reside, tem que já estar morando ali (no local) para que se diga que essa pessoa reside, mora ou habita nesse lugar... Se fosse levado em conta mais outro fato lingüístico da época: a hegemonia do grego Koiné tinha a sua ação verbal continuada, tanto que, diferente de hoje e o nosso português; no Koiné os verbos nos léxicos à época eram identificados, não no infinitivo, e sim no presente do indicativo da primeira pessoa e com ação continuada, o que resultaria para habitar (estou → habitando), residir (estou → residindo) e morar (estou → morando), do que se conclui que aquele habita: estava → habitando the long time ago.

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Do versículo 2 ao de número 9, nessa construção poética e também profética ─ que é este Salmo, também outros e vários outros textos de outros autores do Antigo Testamento  é construído um elenco (rol, lista) de direitos ou “poderes compulsórios” DAQUELE que habita  ; ou segundo o próprio texto, no final do versículo 9    e do Altíssimo a tua habitação”.   

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Quanto aos versículos 7 e 8  ─ que primariamente coloquei no parágrafo anterior, ainda vou comentá-los em função da falta de entendimento teológico que tem havido quanto a lei e a graça. Os versículos finais ─ já citados anteriormente ─, têm contexto comprobatório com a pessoa do Senhor Jesus. Os versículos 10, 11 e 12, são citados literalmente por Mateus 4. 6 e Lucas 4. 10-11 (com já ponderei), quando na tentação de Jesus, no momento em que Satanás evocou estes textos do Salmo 91, dizendo que esses poderes e direitos descritos neste Salmo se relacionavam com Jesus; que concordou plenamente com esta citação de Satanás, tendo inclusive feito a contraposição exatamente na direção do que preceitua ou informa o Salmo 91 citado pelo tentador, conforme Mateus 4. 7 ─  “Replicou-lhe Jesus: Também está escrito; não tentarás o Senhor teu Deus”.  O versículo 13, que inclusive é associado indevidamente a Romanos 16. 20  “E o Deus de paz em breve esmagara a Satanás debaixo dos vossos pés” ; no qual se interpreta erradamente que nós podemos pisar em Satanás e até zombar dele ─ inclusive existe um cântico, de melodia ruim, letra ridícula de desastre teológico, muito cantado nas igrejas, sendo o seu refrão debaixo dos meus pés, uma espécie de mantra; como os que estão presentes em vários cânticos dos Valadãos.  Não se escandalize não, e, pelo contrário estude a Bíblia, pois o que podemos dizer e fazer com relação ao inimigo (Satanás) é:  Saia em nome de Jesus e o Senhor te repreenda! Se você quer outra referência quanto a quem pode de fato pisar em Satanás, leia Gênesis 3. 15, onde a descendência ali referida é o Senhor Jesus e a serpente é Satanás.

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Os três últimos versículos, embora tenham toda uma formatação de antropomorfismo ─ que é a característica de toda linguagem bíblica, que carrega ou mostra objetivamente no versículo 15 (na parte c), um dado ou informação que foi literalmente contextualizada por Paulo, quando escrevendo aos Filipenses 2. 9-11 (sendo que este texto é contexto dos versículos 14, 15 e 16 do Salmo 91) ─ “pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo nome; para que ao nome de Jesus, se dobre todo joelho dos que estão nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai”. Fim da transcrição.


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No seguimento quero falar do Salmo de número 116, muito usado em cânticos por coisas que denotam sério egocentrismo, sendo esta a característica da maioria dos líderes do Antigo Testamento e exatamente por isto, esses componentes são manipulados pelos amantes do dinheiro alheio. Quando neste Salmo de Davi aparece a inserção poética da solicitude de Deus em ouvir as orações dos seres humanos, conforme os versículos 1 e 2; que Davi identificou ─ como é comum à maioria dos líderes daquele período e indevidamente temos aprendido esse egocêntrico modo de ser  ─, o amor incondicional de Deus, como uma espécie do meu Deus (que é minha propriedade), que a todo o momento se curva e se inclina para me ouvir. Só que, o importante de todo esse Salmo, na visão de Paulo, foi o versículo de número 10: Cri, por isso falei: que ele (Paulo) viu o verdadeiro valor teológico, e sendo lido com cuidado esse Salmo, se irá constatar uma espécie de desconexão desse versículo com todo o texto, no qual, Paulo viu a compulsão profética (ação do Espírito Santo) independente da cognição de Davi, ou seja, a sua valoração cristocêntrica; quando lamentável e de forma ignominiosa: os vendilhões da fé usam ostensivamente este Salmo nos versículos: 12 ─ Que darei eu ao Senhor por todos os benefícios que me tem feito? E os versículos 14 ─ Pagarei os meus votos ao Senhor, na presença de todo o seu povo, que é repetido ipsis litteris no número 18... É exatamente esse tipo de informação do Antigo Testamento que interessa aos que compram e vendem a fé, não aquilo que realmente tem valor... Uma dica muito importante: valore somente aquilo que o Senhor Jesus e seus discípulos citaram e explicaram.

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 Antes de entrar nas considerações finais, quando falarei de Esdras e Neemias; quero reiterar sobre o que expliquei relacionado ao texto de Deuteronômio 10. 14 e o Salmo 24. 1-2 ou a verdadeira identidade que deve ter qualquer ser humano diante dos seus iguais e do ser supremo Deus; que corresponde a um dos ensinamentos básicos do Senhor Jesus no Sermão do Monte, aqui nos registros de Lucas 6. 31 ─ Assim como quereis que os homens vos façam, do mesmo modo lhes fazei vós também. Isto, e os contornos de todos os ensinamentos de Jesus e posteriormente dos seus apóstolos ─ na sua verdadeira leitura cristã neotestamentária ─, é o que deve de fato nortear, não! Nem por intermédio de um pastor, que embora assim sendo quer fazer de você um discípulo de Cristo... Eu sei... Você agora lembrou a Grande Comissão na versão de Mateus 28. 18-20, que tem, se você não sabia: a formatação da excessiva visão judaizante de Mateus, que reproduziu ipsis litteris a idéia judaica de fazer Prosélitos, ou você e o pastor que se entende como sério agirem como Gurus. Sem falar na desgraçada manipulação exercida pelos líderes caça-níqueis em formar nos ditos crentes de hoje: os caçadores das bênçãos, que agem como Robôs que dizendo amém a tudo o que lhes mandam, mantendo a todo o tempo o bolso, a carteira e a conta bancaria à mercê desses. Com relação à Grande Comissão leia a de Lucas ─ que é o seguimento de uma narrativa histórica ─, no livro de Atos 1. 6-8 ─ Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntaram-lhe, dizendo: Senhor, é neste tempo que restaurarás o reino de Israel? Respondeu-lhes: A vós não vos compete saber os tempos ou as épocas, que o Pai reservou à sua própria vontade. Mas recebereis poder, ao descer sobre vos o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra. Construção perfeitamente gentílica, como toda pregação de Jesus, de Paulo e depois dos demais apóstolos...       
                                             
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 Ainda, sobre a nossa de fato identidade, conforme Efésios 4. 13, e não deixe de ler I Timóteo 6. 3-20. Porquanto a Lei: o preceito constitucional que permite a liberdade religiosa: Art, 5º parágrafos VI, VII e VIII da nossa Constituição, de alguma forma, tem permitido que coisas lamentáveis sejam feitas no universo das ditas religiões, não sendo a culpa, da fragilidade da Lei e sim da nossa falta de temor de Deus no que ensinamos e praticamos ─ no momento (este Blog) estou me referindo especificamente ao dito mundo evangélico ─, e para de maneira mais didática voltar a abordar a coisa séria que é a manipulação dos fiéis por líderes carismáticos, que se aproveitam da ignorância popular e do medo natural daquilo que é metafísico ou espiritual, quando os enredam e se aproveitam para obter ganhos financeiros dos bens deles... Dito isto, e lembrando que estou de forma objetiva preocupado com a manipulação feita em cima de nós, lamentavelmente usando o nome do Senhor Jesus, vou prosseguir...
                        
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Como a questão aqui ─ o Blog e mais precisamente esta dramática conclusão ─, refere-se à religião evangélica e a sua prática operacional. Vou me permitir usar um importante referencial didático do Budismo; quando se tem a informação, conhecida mundialmente de que o Mestre zen lin chi, para conscientizar os fiéis quanto à qualidade de sua relação com Buda quanto a um grau de melhor equilíbrio cognitivo (evolução espiritual), criou a metáfora de matar Buda. Coisa essa que motivou ao psicoterapeuta Sheldon B. Kopp (1929 - 1999) escrever a obra  If Meet Buddha on the Road, Kill Him! (Se você encontrar Buda no caminho mate-o!); com essas mesmas condicionantes metafóricas em ajudar a pacientes com dificuldades de identidade emocional e distúrbios outros, congêneres; que pasmem, é mais ou menos esse tipo de coisa que acontece com qualquer cristão enredado e manipulado por líderes inescrupulosos... O apóstolo Paulo como que antevendo este estado de coisas ─ profetizou em várias de suas cartas sobre o assunto ─, conforme II Coríntios 4. 4, II Coríntios 11. 13-15, II Coríntios 11. 23-31, Gálatas 1. 11-12, Colossenses 2. 7-8, I Timóteo 6. 3-7, I Timóteo 6. 9-24 e II Timóteo 4. 3-5; e anteriormente em rogo (súplica) ensinou aos irmãos de Roma e a nós, conforme Romanos 12. 1-2 ─ Rogo-vos, pois, irmãos pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. E quanto a isto, vou explicar de um modo melhor; convidando-o a concomitantemente fazer séria introspecção e flash back de tudo aquilo que você tem tido contato em matéria de informação sobre as coisas de Deus; quando não se tem na maioria das igrejas o verdadeiro ensino bíblico, e nas igrejas que têm Escolas Dominicais, na sua maioria a literatura é condicionante e não é de fato Estudo bíblico e sim homilética ─ os professores da E. B. D. não ministram Estudos bíblicos e sim pregam para seus alunos, e haja referencias ao Dízimo e ofertas!..

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Cada cristão, que entende ter de fato recebido a Jesus como salvador, saberá e terá plena consciência, oriunda da ação do Espírito Santo: da sua agora liberdade em Cristo Jesus, porquanto em João 8. 32 o Senhor Jesus diz ─ e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. Não há como entender um verdadeiro cristão que seja ou esteja dependente de líderes religiosos... Meu irmão em Cristo liberte-se mentalmente e do comandar as suas ações de vida: exercida por qualquer pastor, pastora, missionário, missionária, bispo, bispa, apostolo, apostola, semideus ou qualquer outro liderzão que quer viver às custas de sua pessoa e/ou enriquecer com o dinheiro que é teu... Mate a todos eles do controle que têm sobre você e sua família: seja e viva plenamente como um liberto pelo sangue do Senhor Jesus... Até porque, sobre riquezas (Mamon, conforme a Bíblia) e o ficar rico: esses não seguem nem nos ensinam a seguir o exemplo do príncipe Sidarta Gautama (Buda), do frade Giovanni di Pietro Bernardone (São Francisco de Assis) e muito menos do Senhor Jesus (quando deveriam), conforme Mateus 8. 19-20 e Lucas 9. 57-58 ─ Quando iam pelo caminho, disse-lhe um homem: Seguir-te-ei para onde quer que fores. Respondeu-lhe Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos; mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça ─ Jesus, o Filho unigênito do Deus vivo (pelo fato elementar), conforme Efésios 1. 20-22  que operou em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar-se à sua direita nos céus, muito acima de todo principado, e autoridade, e poder, e domínio, e todo nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro; e sujeitou todas as coisas debaixo dos seus pés, e para ser cabeça sobre todas as coisas o deu à igreja.     
     
MOMENTO DESABAFO

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Abusando da paciência que você tem dispensado às minhas ponderações vou abrir e usar este pequeno espaço criado antes de entrar nas considerações sobre Zorobabel, Esdras e Neemias, no qual, farei singular desabafo em resposta à crítica que recebi quanto ao exercer juízo de valor sobre diversas questões... Quando em conversa com um professor de Filosofia: em nossa troca de considerações sobre determinada abra de Immanuel Kant; após as replicas e treplicas comentei sobre meus diversos Blogs e informei que ao mencionar obras de Platão, faço sempre o reparo de que ao meu juízo Platão não emite opinião nelas, que ensejou a lamentável crítica velada desse professor por meio de uma historiazinha ridícula. Na qual, ele informou (contou) que certo homem de idade já bem avançada, todavia com plena saúde, ao que, seu interlocutor lhe perguntou a razão dessa sua longevidade e plena saúde. Recebendo a solene resposta: de que esta saúde estava ligada ao fato dele nunca ter discordado de nada e de ninguém. Coisa essa questionada por seu interlocutor. Que laconicamente recebeu do controverso senil a resposta de que concordava com ele (com o interlocutor)... Com ares de vencedor este professor, inclusive num tom amigável-jocoso, me chamou de Kamikaze...

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Ao fim deste desabafo parece-me que há pequena conexão: disso aqui, com a necessidade de matar alguma coisa como no caso da metáfora sobre Buda; quando, de antemão, afirmo com toda seriedade não ter mente assassina e muito menos suicida, daí não ser eu, decididamente um Kamikaze, todavia, se for necessário matar alguma coisa (idéias sem nexo, alienação e patrulhamento mental e coisas do gênero) as matarei sem morrer junto, inclusive, as idéias de jovens, adultos e de senis inconseqüentes que passivamente não emitem opinião nem discordam de nada... Historiazinha ridícula, a desse velho pouco inteligente dito “saudável”; coisa essa que receberia a plena reprovação de Aristóteles (o pai da lógica), porquanto, a longevidade sadia necessita de boa alimentação, constante atividade física e principalmente substancial atividade cognitiva (do cérebro), na leitura e conjecturas diversas...

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Reconheço ser realmente prolixo, todavia, tenho que voltar novamente a Kant em algumas de suas considerações, até pelo fato de ter sido ele o Mote do início desse desabafo ─ também por ter plena conexão com o assunto do Estudo ─, e para tanto me permito apoiar-me mais um pouco nele, para ajudar nessa contraposição; porquanto em Immanuel Kant (1724 - 1804), um do pilares do pensamento humano e do Direito moderno; ele nos adverte quanto a nossa ingenuidade e o deixar-nos levar por Movimentos, Instituições, e líderes sérios ou não; quando critica essa nossa passividade em deixarmo-nos guiar pelos outros sem prévia avaliação racional; na sua obra Fundamentação da Metafísica dos Costumes, na qual aparece o seu Aufklärung Esclarecimento (Aufklärung) significa a saída do homem da sua menoridade, da qual o culpado é ele próprio. A menoridade é a incapacidade de fazer uso de seu entendimento sem a direção de outro indivíduo. O homem é o próprio culpado dessa menoridade se a sua causa não estiver na ausência de entendimento, mas na ausência de decisão e coragem de servir-se de si mesmo sem a direção de outrem. (...). Em segundo lugar, a liberdade de pensar também se considera no sentido de contraposição a toda coação à consciência moral. Isso acontece sem qualquer poder exterior em matéria de religião, há cidadãos que se arvoram ao papel de tutores dos demais e, em vez de argumentos, conseguem aniquilar qualquer exame da razão mediante uma impressão inicial sobre os espíritos, por meio de fórmulas de fé impostas, as acompanhadas do angustiante do risco de uma pesquisa pessoal. (...). Ouço agora, porém, exclamações de todos os lados: “não raciocineis!” O oficial diz: não raciocineis, mas exercitai-vos. O financista exclama: “não raciocineis, mas pagai!” O sacerdote proclama: “não raciocineis, mas acreditai!” (“Um único senhor no mundo diz: raciocinai, tanto quanto quiseres, e sobre o que quiseres, mas obedecei!” Os governantes despóticos). Eis aqui por toda parte, a limitação da liberdade. Mas que limitação impede o esclarecimento (Aufklärung)? Qual não impede, e mesmo o favorece? Respondo: o uso público da razão deve ser sempre livre e só ele pode realizar o esclarecimento (Aufklärung) entre os homens. (...). Ressaltei preferencialmente (Kant o fez: essas são palavras dele, todavia, plenamente atuais, por este motivo as uso aqui), em matéria religiosa, o ponto principal do esclarecimento (Aufklärung, reiteração intencional de Kant), a saída do homem da sua menoridade, da qual é culpado. Pois no que se refere às artes e ciências, nossos senhores não têm o menor interesse de exercer a tutela sobre os súditos, além do que também aquela (a religiosa) menoridade é de todas a mais nociva e indigna. Mas como sábio (o líder religioso ou o simples membro), tem completa liberdade, e até mesmo o dever, de dar a conhecer ao público todas as suas idéias, cautelosamente examinadas e bem intencionadas, sobre o que há de errôneo naquele credo, expondo suas propostas visando à melhor instituição da essência da religião e da igreja. Infelizmente a grande maioria de nós, que nos postamos como esclarecidos e entendedores de tudo; estamos ingênua e perigosamente nesta passiva menoridade desta crítica kantiana, e não pense que ninguém lá no passado já não tenha advertido sobre isto, senão veja o que os discípulos disseram ─ justamente de onde Kant tirou a informação ─: Paulo, em I Coríntios 3. 2, o mesmo Paulo em Hebreus 5. 12-13 e Pedro em I Pedro 2. 2 ─ não estejamos na menoridade, quando se toma leitinho e sim, sejamos adultos na fé alimentando-nos de alimento sólido... Prossigamos com Esdras e Neemias...
                                                         
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No caso de Zorobabel, Esdras e Neemias, os seus relatos históricos são importantes, todavia também, um lamentável desastre teológico, cuja interpretação por parte Teólogos e Seminários é ainda pior, inclusive, com valoração positiva (comprovadamente indevida) dada a esses líderes, que se veja a seguir...


OBJETIVA AVALIAÇÃO DO LIVRO DE ESDRAS
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         Como foi visto até agora, ou o que afirmei de forma veemente, fato é que os livros de Esdras e Neemias não têm decididamente o valor teológico que lhes são atribuídos pelos teólogos e pastores aos membros de suas igrejas... E é exatamente isto que procurarei mostrar a partir de agora neste pequeno Estudo, também porque autores de revistas para E. B. D. assim os valorizam e, inclusive, lamentavelmente conseguem ver exemplos de valores espirituais a serem seguidos nos atos dos líderes daquele período que de forma lamentável foi pessimamente administrado por eles... Para se ter a idéia de como a Hermenêutica ─ do grego Еρμηνευτική: interpretar, explicar ─, na sua necessidade, eficiência e praticidade, ajuda e produz efeitos conclusivos, vejamos: O dito príncipe Sesbazar era judeu, porquanto no texto se afirma ser ele de Judá (da tribo), entretanto, o nome Sesbazar não é nome judeu; também    isto é claro no texto  ─, quem escreveu toda a parte, na qual aparece o nome Sesbazar não foi Esdras e, tendo sido outra pessoa, este (o escriba) também não era judeu, isto, pelo simples fato, de que se fosse judeu, ainda que registrasse o nome o nome babilônico de Zorobabel; o faria exatamente assim: Sesbazar ou Zorobabel, filho de Salatiel (a forma judaica de apresentar um nome). Viu? Hermenêutica é algo simples, didático, e não a dificuldade que criam para que você não se aproxime em conhecimento do Pastorzão ou Teologozão.
              
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         O chamado livro de Esdras começa tremendamente confuso quando pretende resgatar todo um período desde o fim do cativeiro babilônico (536 a. C., decreto de Ciro) estando ele distante desta data e desses eventos iniciais ─ inclusive da reedificação do templo conduzida por Zorobabel, a qual foi concluída em 515 a. C.  ─; porquanto ele e Neemias só começam a fazer parte efetiva de todo esse processo a partir do ano 458 a. C. com o decreto do governante persa, o rei Artaxerxes I, que começou a reinar em 465 a. C.; quando a partir de então, ele e Neemias, a partir de 445 a. C. tiveram de fato participação nos eventos acontecidos na Judéia naquela época ─ (78 anos, considerando Esdras) e (91 anos, considerando Neemias) 78 a 91 longos anos, que os tirou do real conhecimento dos fatos anteriores.
                                                              
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         Ainda, é evidente que o príncipe de Judá chamado Sesbazar (nome babilônico), no capítulo 1. 8 é Zorobabel; nome este, que aparece novamente no capítulo 5. 7- 16, que é uma carta do governador da parte dos persas chamado Tatenai, o qual relatou ao então rei Dario (520 a. C.) sobre o decreto de Ciro autorizando a reconstrução do templo (segundo ele) começada “por um dito Sesbazar” (que é Zorobabel); relatos esses que dificilmente correspondem à autoria de Esdras. Não há nenhuma ocorrência bíblica do nome Sesbazar usado por judeus  ─ a não ser este dado a Zorobabel pelos babilônios  ─ não estou fazendo confusão, não, porquanto este nome ele recebeu durante o cativeiro, como o recebera Daniel, Ananias, Misael e Azarias, que já o tinha naquele momento do cativeiro naquela data findando  ─; e quanto a Zorobabel, este nome ocorre em I Crônicas 3. 19, Mateus 1. 12-13 e Lucas 3. 27; ainda, o nome de judeus importantes era marcado (identificado) pelo prenome do pai: no caso em apreço: Zorobabel, filho de Salatiel... Quanto a nomes diferentes dados a escravos (cidadãos dos países conquistados); tem-se uma evidência disto (citado acima) em Daniel 1. 7, quando Daniel recebeu o nome de Beltessazar, Ananias de Sadraque, Misael de Misaque e Azarias de Abednego. Os reis da pérsia tinham vários nomes: Cambises, que sucedeu a Ciro (536 a. C.) era também chamado Assuero; o usurpador  Semerdes  (529 a. C.), apelidado o mago é o Artaxerxes de Esdras 4. 11-13; aquele que fez parar a construção do templo a pedido dos samaritanos, e em seguida foi assassinado; Dario (522 a. C.), aquele que autorizou o reinício da obra do templo era também chamado Assuero (não o de Ester); Xerxes (485 a. C.), o Assuero de Ester, e o Longimano (458 a. C.), também chamado de Artaxerxes I, aquele de quem Neemias era copeiro... Ainda, se caminharmos com cuidado paulatinamente na leitura do livro de Esdras, quando se chega ao relato do chamado quarto capítulo; primeiro depara-se logo de início com o radicalismo racista de Zorobabel, no considerar os samaritanos como inimigos, aqueles que queriam ajudar na reconstrução do templo. Inimigo é aquele que quer ajudar ou de fato inimigo é o que se fecha ao convívio harmonioso e adota atitude racista?.. Não deixando de prosseguir na questão nome: observe também que este relato está relacionado ou fala do início das obras do templo; e aqui é identificado plenamente quem foi o líder que começou a reconstrução do templo (livro de fato confuso): exatamente Zorobabel, filho de Salatiel ─ chamado pelos babilônios Sesbazar no período do cativeiro, entretanto, Sesbazar ou Zorobabel, foi radical racista e insensível com toda certeza...
                                                           
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Ainda, quanto a nomes: numa olhada rápida ─ não vou registrar concretamente  ─, nas sucessões dos dois principais reinos oriundos do Império seguinte, o Greco-macêdonio com a morte de Alexandre o grande: o reino do norte (Síria, os selêucidas) e o reino do sul (Egito, os Ptolomeus), cujos governantes eram conhecidos por dois nomes, como os Papas no decorrer da história... O ditador Julio Cesar (durante o seu governo Roma ainda era República), ensejou por decorrência a aculturação o seu sobrenome representar o poder supremo do Império, cedendo-o (conseqüência) para “Cesar” significar imperador. Ainda, o grande historiador judeu (da tribo de Levi) Josefo, filho de Matias ficou conhecido na história como Flávio Josefo, em função da sua tria nomina por lhe ter sido dada a cidadania romana pelo imperador Vespasiano, o nome: Titus Flavios Josephus, ou simplesmente Flávio Josefo, como ficou conhecido na história...  Muito se pode resgatar do período em apreço na obra de Josefo, Antiguidades Judaicas.
 
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         Se você ler com atenção o chamado livro de Esdras, constatará ser o seu relato muito confuso (reiterando); demandando bastante sensibilidade hermenêutica para entendê-lo, refutar sua autoria (não os fatos ali narrados) e buscar lhe dar a devida e real interpretação. Também, se for considerado que o início da reconstrução do templo (assim está relatado) foi por parte de um, tal Sesbazar, fica praticamente impossível encadear narrativas que contemplem a existência de dois príncipes judeus com exatamente a mesma função sem que se faça essa observação; que na possibilidade de ser verdade (pouquíssimo provável), se faria necessário sinalizar isto de maneira objetiva. Que assim não tendo acontecido a confusão da juntada de fragmentos históricos para formar o chamado livro de Esdras não contribui absolutamente para o estudo tranqüilo da história sobre o assunto e da Teologia.
                                                    
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Como comentei no seguimento anterior (sendo repetitivo) o livro de Esdras  ─ se entendido assim ─, se torna extremamente confuso... Ao ler o capítulo primeiro, que, inclusive, começa pelos versículos finais de II Crônicas; considere também, não somente no caso do dito livro de Esdras quanto à sua fragilidade de coesão e coerência, mas também todo o Antigo Testamento deve ser lido com todo cuidado hermenêutico, cuja divisão em capítulos só aconteceu em 1250 e em versículos em 1445.

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Veja agora como pode ficar mais fácil de entender o início do relato deste livro; substituindo o nome Sesbazar no versículo oito por Zorobabel: leia o seguimento até o capítulo cinco, versículo cinco    quando no capítulo 2 esse problema do versículo oito perde o sentido  ─, e será exatamente entendido como aconteceu o início da reconstrução do templo e os seus de fato agentes participantes, inclusive, os samaritanos indo até Zorobabel querendo ajudar nas obras (Esdras 4. 2)... Pense em diversos pergaminhos que foram juntados para compor essa narrativa histórica e como se tentou dar notoriedade a determinado líder (Esdras). Porque toda essa narrativa: 536 a. C. até Esdras (458 a. C.) e Neemias 445 a. C.  (91 longos anos, se considerado Neemias como relatei acima), e até 444 a. C., no dia 25 do mês de Elul (agosto, setembro) quando foram concluídas as obras dos muros... Esqueçamos ou decididamente não relacionemos a reconstrução do templo (concluída em 515 a. C.) com Esdras (458 a. C.) e Neemias (445 a. C.)    embora esteja relatado no livro chamado de Esdras  ─, que só vieram para Jerusalém nessas datas, e sim com Zorobabel, os profetas: Zacarias e Ageu, conforme  Ageu  2. 1-4, Zacarias 4. 6-10  e  o relato em Esdras    Ora, os profetas Ageu e Zacarias, filho de Ido, profetizaram aos judeus que estavam e em Judá e Jerusalém; em nome de Deus de Israel lhes profetizaram. Então se levantaram Zorobabel, filho de Salatiel, e Jesuá, filho de Josadaque, e começaram a edificar a casa de Deus, que está em Jerusalém; e com eles estavam os profetas de Deus, que os ajudavam.

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O que é evidente no livro atribuído a Esdras    que nos escritos  originais antigos ele era parte do livro das crônicas  ─, serem os relatos a partir de Esdras 7. 27, bem distante da reedificação do templo e dos fatos a esta obra ligados; para o qual se lembre sempre que naquela época não havia a divisão em capítulos de versículos nos textos bíblicos; e numa avaliação exata dos relatos, só a partir de então Esdras (458 a. C.) e Neemias (445 a. C.)    que vou comentar depois de maneira objetiva  ─, passaram a ter presença nos eventos posteriores da volta do cativeiro babilônico e a reedificação do templo... A partir dos relatos de Esdras 7. 27 (agregando-o ao início do capítulo oito) se tem a evidência desses fatos terem sido relatados por Esdras e possivelmente escritos por ele. Até porque foi no seguimento que se pode ver sua atitude radical e extremamente racista ─ embora sincera ─, no trato com a questão miscigenação, quando foi radicalmente injusto em criar as mulheres e filhos abandonados...

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Quando me insurjo de maneira veemente contra essa atitude de Esdras, isto esta balizado em dois fatos importantíssimos: Primeiro, pelo fato de embora Esdras ter sido elogiado pelo seu “grande conhecimento da Lei”; entretanto foi evidente ele não conhecer plenamente o texto de Deuteronômio  21. 10-13 e muitos outros textos sobre alguns outros assuntos. Para tanto me permito repetir literalmente o parágrafo de número 14 deste mesmo Estudo.

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Você que gosta e pratica o vício bobo chamado: “trazer para os dias de hoje”, bobo sim, porque ser correto é obrigação de todos os seres humanos sem ser preciso aqueles exemplozinhos piegas de consumo alienante; mas, vá lá! É ou não assim como Esdras fez, que muitos de nós agimos no nosso racismo de hoje, quando nos julgamos senhores de todas as coisas e não precisamos da ajuda dos outros    porquanto quem tem que aparecer somos nós. Some-se a isto a atitude hostil dele contra àqueles que casaram com mulheres gentias, embora a Lei Mosaica proibisse tal casamento (Deuteronômio 7. 3-4), entretanto, não obrigava o abandono da mulher e seus filhos (com sangue judeu), e ainda este outro texto conflita com o anterior, do mesmo Deuteronômio 21. 10-13    Quando saíres à peleja contra os teus inimigos, e o Senhor teu Deus os entregar nas tuas mãos, e o levares cativo, e se vires entre os cativos uma mulher formosa à vista e, afeiçoando-te a ela, quiseres tomá-la por mulher, então a trarás para tua casa; e ela, tendo rapado a cabeça, cortado as unhas, e despido as vestes do seu cativeiro, ficará na tua casa, e chorará a seu pai e a sua mãe um mês inteiro; depois disso estarás com ela, e serás seu marido e ela será tua mulher. Parece que Esdras ─ pelo seu radicalismo, ainda que sincero no amor a Deus  ─, não tinha o exato entendimento da proibição dos casamentos com gentias, que era pela possível influência religiosa dessas; que no caso dos casamentos com filhos já existentes, não teve sensibilidade para analisar aquele fato novo e diferente (nos quais casos) deveria ele procurar saber em que casamentos ditos ilegais as mulheres perverteram seus maridos; não fez assim, e de forma impensada determinou aos maridos mandar suas mulheres e filhos embora; acontecendo com isto, sério erro por parte dele, também; inclusive, ele não considerou o texto acima, no que, seria possível haver dentre os casamentos desfeitos por esta ação sua, existir algum como o caso acima, e até dentre  aqueles que se entendiam como judeus puros poderiam possivelmente existir judeus miscigenados descendentes Salomão e de judeus posteriores a ele; no longo período em que não houve a séria preocupação com esse tipo de união; e quem teria condições e coragem    naquele momento grave para o povo de Israel ─, de se insurgir contra o grande líder Esdras, concitando-o ao bom senso?

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         Ainda, aproveitando a repetição desse parágrafo (o anterior) sobre a necessidade de avaliar exatamente o que o texto informa, e não construir homilia em cima de pontos do mesmo. Quero mais uma vez afirmar com todas as letras que este negócio de “trazer para os dias de hoje”, quando usado nos Seminários e nas B. B. D-s., se constitui em fraude e expediente de alienação, quando enseja que o aluno nunca venha conhecer a exata origem da sua fé e, não tenha, por conseqüência a mínima condição de cumprir o que o apóstolo Pedro nos diz ser necessário fazer na nossa caminhada cristã, conforme I Pedro 3. 15... Não se pode admitir de forma alguma, como opção normal o uso de homilética (pregação)    “trazer para os dias de hoje” ─  o professor da E. B. D. agir como pregador  ─, porquanto, esse procedimento ou forma de assim fazer irá impedir o crente (aluno) de conhecer os fundamentos de sua fé e, em contrapartida, isto, se configura impedir o acesso ao conhecimento ou mais grave ainda, alienar para facilmente manipular. Tanto que, vemos hoje no universo humano secular; jovens (homens e mulheres) com alta formação acadêmica, quando, do outro lado (o nosso); lamentavelmente, o que se vê é a maioria dos membros das igrejas (até aqueles com formação acadêmica) serem totalmente despreparados quanto ao conhecimento teológico ─  não conhecem a fé que professam  ─, e não me venham com o sacralizar o termo teologia: Teo, Θεὸς (Deus) + logia, λόγος (estudo e etc...), ou seja, estudar sobre Deus ou ainda por extensão, profundamente a Bíblia... Homilética (pregação) é para o púlpito ou praças em evangelismo. Seja sério e conhecedor da Palavra e não pregue para alunos da E. B. D., e se você não tem o dom de mestre (professor), conforme Efésios 4. 11, não prejudique com a sua pregação oca aqueles que Deus quer que sejam ensinados (preparados) para ensinar a outros... Não é gratuita nem agressiva essa minha afirmação, pelo simples fato de que, quem tem dom e conhecimento ensina e não prega onde se deve ensinar.

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         O exemplo da necessidade do estudo coerente, científico e o mais real possível de qualquer questão, está no, como que, montar um quebra-cabeça que se constitui em qualquer Idéia (sentido de uma questão concreta sobre algo) que se queira fundamentar e explicar... Ainda que, Neemias não estivesse se reportando à divisão do reino de Israel em dois reinos: o de Israel com dez tribos, exceto Judá e Benjamim    com o detalhe de ter a sua capital em Samaria  ─, e o reino de Judá com duas tribos, Judá e Benjamim, entretanto, de forma indireta o fez, quando se referiu a união de Salomão com mulheres estrangeiras, cujos casamentos não foram a exata causa do seu pecado    sem legitimar a poligamia dele e de outros em toda trajetória do povo judeu, que é algo repugnante e injusto contra o ser humano mulher em benefício  do homem ─, e sim, a idolatria praticada por ele, conforme I Reis 11. 9 e 11. 29-36. Do que, chamo a sua atenção para um fato importantíssimo relegado e não valorizado por Neemias e antes por Esdras; nos seus preciosismos legalistas, quando o mais relevante para aquele momento grave do povo judeu era a unificação de toda uma raça, uma nação    ainda que, com todas as incoerências, impropriedades e desavenças acontecidas em todo seu evoluir  como nação, seres humanos e povo de Deus ─; e no caso específico de Neemias (que era governador, função política), que tendo se saído bem no caso da injustiça contra os pobres (Neemias 5. 1-19). Não teve conhecimento, habilidade política, sensibilidade humana e espiritual ─ se não tinha devia ouvir ponderações de outros que não concordavam com os seus posicionamentos, lamentavelmente os considerando de forma linear como se fora inimigos. Será que dentre todos aqueles que voltaram não havia homens dignos, inteligentes e de bom senso, que deveriam ser ouvidos e de alguma forma seus conselhos serem seguidos, porque afinal de contas toda a tarefa a ser executada    inclui-se aqui, também Esdras e Zorobabel. Não era tão-somente reconstruir o templo e reparar os muros; mas o soerguimento de uma importante nação, que não era somente o reino de Judá, e sim ─ Judá e Israel  ─, a Israel de Deus, que Ele incumbira aos anteriormente exilados em Babilônia (foram cativos por setenta anos para aprender isto, conforme Jeremias 30. 1-24) a fazê-lo de forma plena, inteligente, justa do ponto de vista humano e espiritual, senão leia todo o texto citado, do qual transcrevo os versículos 3 e 4, Jeremias 30. 3-4    Pois eis que vem dias, diz o Senhor, em que farei voltar do cativeiro o meu povo Israel e Judá, diz o Senhor; e tornarei a trazê-los à terra que dei aos seus pais, e a possuirão. E estas são as palavras que disse o Senhor, acerca de Israel e Judá. Os planos de Deus pós-cativeiro babilônico não era a mesquinharia feita por Zorobabel, Esdras e Neemias e sim o de uma nação coesa, justa e humana, a Sua Israel, a Israel de Deus ou ainda; para contemporizar com os que gostam de trazer para os dias de hoje    agora de maneira correta, porquanto estou falando exatamente de nós  ─, a universal assembléia e igreja dos primogênitos (os salvos) inscritos nos céus; a qual, como o trio pós-cativeiro, nós não temos sabido administrar, ensinar e fazê-la digna aqui nas suas diversas frações instituição humana; algumas (ou até muitas) das quais têm força (política), entretanto, não alegram a Deus e, será que somarão na formação daquela de Hebreus 12. 23 (transcrito acima): só Deus o sabe!

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         Ainda, se constitui em algo extremamente inusitado o fato de haver um relato detalhado sobre um importante casamento misto entre Xerxes, também chamado Assuero com a judia Ester. Quando desesperadamente se buscou esse casamento de uma judia com um rei gentio na esperança da defesa do povo judeu, conforme aconteceu segundo os relatos do livro de Ester 8. 1-17 e capítulo 9. 1-32 ensejando, inclusive, a instituição da festa do PURIM... Vejamos novamente a evolução dos fatos acontecidos no império Medo-persa desde o fim do cativeiro babilônico... Em 515 a.C. a reconstrução do templo foi concluída no mês de Adar (fevereiro, marco). Em 485 a.C. assumiu Xerxes chamado Assuero (o Assuero de Ester). Em 478 a.C. Ester foi escolhida como rainha por Assuero. Em 473 a.C. Mardoqueu foi promovido, e aconteceu a conspiração e enforcamento de Hamã, conforme Ester 7. 7-10. Em 465 a.C. assume Longimano ou Artaxerxes I (o Artaxerxes de quem Neemias foi copeiro), conforme Esdras 7 e Neemias 2. 1-8. Em 458 a.C. saiu o decreto de  Artaxerxes I, o Longimano a favor de Esdras e da restauração do Estado judaico    sendo essa a data do início da contagem das setenta semanas do Messias. Em 444 a.C. a reedificação dos muros foi concluída, e em 434 a.C. Neemias voltou à Pérsia... Foram tremendamente estranhas e lamentáveis todas as ações de Esdras e posteriormente também de Neemias contra os samaritanos e os casamentos mistos, que só serviu para criar ódio entre irmãos, promover injustiças e perpetuá-las até o ministério do Senhor Jesus... O que foi estranho e lamentável, hoje se constitui em absurdo e algo inaceitável: as conclusões teológicas fantasiosas que são tiradas do texto sagrado sem o mínimo cuidado e respeito à coerência e verdade; quando se tem todo arcabouço histórico e científico de ampla pesquisa hermenêutica ─ falo aqui a sérios e bem intencionados ─ e quanto aos fraudadores: eles são coerentes, porquanto os seus objetivos são o engano e ganhar dinheiro com o Evangelho... A ordem cronológica coerente desses três livros seria: Esdras, Ester e Neemias. 

COMENTÁRIO SOBRE NEEMIAS
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O livro de Neemias começa os seus relatos a partir da sua relação de copeiro com o rei Longimano ou Artaxerxes I, aquele que decretou em 458 a. C. a autonomia política de Israel, conforme a profecia de Daniel  9. 20-27: As Setenta Semanas do Ungido. Também este livro tem característicos de ser totalmente de relatos do próprio Neemias     ainda que possa ter sido escrito por um escriba  ─, todavia é claro ser aquilo que ele relatou escrevendo ou autorizou algum escriba compor o relato.

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Embora haja grande alarde quanto às ações de Esdras, só existiram muito depois da reconstrução do templo e do período do casamento gentio de Ester    até por que, fato é, que foi a ordem (autorização, decreto) dada a Esdras  7. 8 (sete anos depois da posse de Artaxerxes I), ordem essa que marcou o início das Setenta Semanas do Ungido (Messias), e treze anos depois Neemias foi comissionado    vinte anos depois da posse de Artaxerxes (445 a. C.)  ─,  para a reparação dos muros na condição de governador, como fora Zorobabel anteriormente na reedificação do templo.

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Também é evidente nos relatos dos livros de Esdras e Neemias uma espécie de disputa pela oportunidade de mostrarem-se como importantes, que acabou se acomodando entre a parte religiosa com Esdras e a administrativa e cível com Neemias... Dos dois livros e seus relatos históricos há mais que lamentar do que propriamente coisas relevantes do ponto de vista cristocêntrico... Ressalvando o decreto de Ciro em 536 a.C.    data que marca o fim do cativeiro babilônico (II Crônicas 36. 22-23 e Esdras 1. 1-3)    que também, por analogia de elementar aritmética, marca o início do cativeiro → 536 + 70 = 606 a. C. (reiterando), que para mim tremendamente lamentável que ditos Teólogos e autores de Revistas para E. B. D. encontrem dificuldade em estabelecer a data do cativeiro babilônico, quando, pelo menos, com toda certeza poderiam dizer que terminou no decreto de Ciro, conseqüentemente começou setenta anos antes. Posteriormente (78 anos depois)  outro decreto, o do então rei Longimano, também chamado  Artaxerxes I, que assumiu o governo em 465 a. C.; decretou em 438 a. C.  a favor de Esdras o início da restauração do Estado judaico (Esdras 7. 11-14)    sendo essa a data do início da contagem das Setenta Semanas do Messias, conforme Daniel 9. 20-27. Que os teólogos e Seminários não identificam esse fato cristocêntrico importante e em contrapartida trabalham uma serie de coisas sem nenhum valor teológico e lamentáveis narrados nesses dois livros. Nem mesmo as suas ações teológicas (religiosas) tiveram efeito positivo junto ao povo, porquanto teve basicamente enfoque no racismo e não no grande pecado sistematicamente reclamado por Deus na voz dos profetas: Isaías 58. 1-14, Jeremias 3. 1-18, outros profetas e principalmente Ageu (520 a. C - ?)  e Zacarias (519 a. C. - 487 a. C.)  7. 1-12    (...) Assim falou o Senhor dos exércitos: Escutai juízo verdadeiro, mostrai bondade e compaixão cada um para com o seu irmão; e não oprimais a viúva, nem o órfão, nem o estrangeiro, nem o pobre; e nenhum de vós intente no seu coração o mal contra seu irmão. Eles, porém, não quiseram escutar, e me deram o ombro rebelde, e taparam os ouvidos, para não ouvirem. Sim fizeram duro como diamante o seu coração, para não ouvirem a lei, nem as palavras que o Senhor dos exércitos enviara pelo seu Espírito mediante os profetas antigos; por isto veio a grande ira do Senhor dos exércitos. Quando além da idolatria (o maior pecado que se pode cometer) também a opressão e injustiça para com os menos favorecidos, que a despeito de toda atividade religiosa intensa promovida, os de melhor condição econômica    que foram os exilados que voltaram  ─, esses foram os que espoliaram os pobres e samaritanos... Não aprenderam nada com a lengalenga racista de Esdras, com frases de efeito: como a consagrada em cântico, conforme a fala de Esdras em Neemias 8. 10 c    (...) Portanto não vos entristeçais, pois a alegria do Senhor é a nossa força... Frase retórica sem nenhum sentido espiritual, que nos ensinaram a repetir e enaltecer. Alegria do Senhor quanto a que se estava fazendo naquela época?! Interpretação bíblica é coisa muito seria; tenha todo cuidado e estude calmamente ao três livros: Esdras, Ester e Neemias, juntamente com o profeta Zacarias, que é amplamente cristocêntrico, conforme alguns textos citados no parágrafo de número cinco, e tenha maior cuidado ainda, com o sistematicamente fraudado livro de Malaquias, para tanto leia o Blog: O DÍZIMO, A BÍBLIA E A ERA DA GRAÇA, endereço    www.odizimoabibliaegraca.blospot.com  .

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     As ações de Neemias foram basicamente na parte administrativa, política e cível (exatamente da sua função), e quanto à sua condição de governador, isto aparece em Neemias 6. 14 e 10. 1, diferente do que aconteceu nas tão-somente ações racistas de Zorobabel e racistas e injustas de Esdras    que foram seguidas por Neemias, e sobre isto vou comentar ao final. Houve por parte de Neemias algo muito importante e que possivelmente alegrou o Senhor ─ não, quando as mulheres e seus filhos foram mandados embora e o espancar crianças, como ele diz ter feito  ─; e sim quando ele atendeu ao clamor do povo contra as injustiças praticadas justamente por aqueles ditos consagrados servos de Deus, que não tinham nenhum motivo para assim agir, conforme Neemias 5. 1-19. Quando Neemias acertadamente, como que, levando em conta o dito pelo profeta Zacarias agiu de maneira justa e plenamente espiritual, conforme todo o capítulo cinco do livro de Neemias.

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     Sinceramente estou lutando contra o desejo de continuar essa trajetória histórica e teológica até o início do ministério de Jesus, todavia, não vou fazê-lo, até porque tudo isto estará no livro que pretendo editar: O QUE É PRECISO SABER PARA COMEÇAR ENTENDER ESCATOLOGIA, que objetivamente sobre este livro; no Blog endereço ─  www.igrejamilmembros.blogspot.com  transcrevi pequena parte do livro em apreço e o seu Sumário, que mostra tudo aquilo que será estudado no livro. 

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     Sendo coerente, e também preocupado que não tenha se perdido o objetivo principal desse estudo, que é não o desmoralizar as lideranças de Zorobabel, Esdras e Neemias e sim chamar a atenção para o estudo sério do texto sagrado; principalmente o do Antigo Testamento, no qual ou sobre o qual busquei levantar este alerta. Disto resulta a lamentável constatação de que a maioria das ditas revistas da E. B. D.  (aqui se fala das igrejas sérias) não têm contemplado em seus conteúdos uma interpretação correta daquilo que realmente os escritos do Antigo Testamento significaram e hoje o que deve ou não passar para a Igreja de Cristo e não o que facilita a administração teológica e a coleta regular de dízimos... Quanto  àqueles que fraudam a interpretação bíblica para ganhar dinheiro    esses não têm Escola Dominical de fato e sim diversas reuniões por dia e dia-a-dia na qual promovem campanhas arrecadação parcelada a título de bênçãos que eles têm o direito de exigir de Deus se você pagar para recebê-las. Ainda, Igreja    do grego ’Εκκλησία (sentido stricto sensu), é objetivamente no sentido espiritual pleno assembléia (conjunto de servos de Cristo, grupo de pessoas)  ─, não podendo nesse pormenor, ser considerado no sentido lato senso como uma loja, um galpão ou algum prédio que se constrói; lá se coloca um dito iluminado de super poderes e mais alguns (as) outros (as) como porteiros e recepcionistas para atender demandas de pretensas curas, atendimento psicológico, psiquiátrico e de busca de benesses financeiras; sendo esse procedimento de ilegal disfarçado exercício de profissões, também uma espécie de comercio da fé (local de pagamento e recebimento das coisas pedidas a Deus?) e não Igreja, que é um grupo de fiéis que se reúne em um determinado lugar. Considerando tudo isto, vou transcrever literalmente todos os textos usados no decorrer do estudo, que segue:
                                                        
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Deuteronômio 21. 10-13Quando saíres à peleja contra os teus inimigos, e o Senhor teu Deus os entregar nas tuas mãos, e o levares cativo, e se vires entre os cativos uma mulher formosa à vista e, afeiçoando-te a ela, quiseres tomá-la por mulher, então a trarás para tua casa; e ela, tendo rapado a cabeça, cortado as unhas, e despido as vestes do seu cativeiro, ficará na tua casa, e chorará a seu pai e a sua mãe um mês inteiro; depois disso estarás com ela, e serás seu marido e ela será tua mulher... Agora o pecado sistematicamente reclamado por Deus na voz dos profetas: Isaías 58. 1-14     (...) Se tirares do meio de ti o jugo, o estender do dedo, e o falar iniquamente, e se abrires a tua alma ao faminto, e fartares o aflito; então a tua luz nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia. O Senhor te guiará continuamente, até em lugares áridos, e fortificará os teus ossos; serás com o um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca falham. Também Jeremias 7. 1-34    (...) Não vos fieis em palavras falsas, dizendo: Templo do Senhor. Templo do Senhor, Templo do Senhor são estes. Mas, se deveras emendardes os vossos caminhos e as vossas obras; se deveras executardes a justiça entre um homem e o seu próximo; se não oprimirdes o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, sem derramardes sangue inocente neste lugar, nem andardes após outros deuses para vosso próprio mal, então eu vos farei habitar neste lugar, na terra que dei a vossos pais desde os tempos antigos e para sempre. (...).  E já concluindo, o texto de Ester  2.16-18    Ester foi levada ao rei Assuero, ao palácio real, no décimo mês, que é o mês de tebete, no sétimo ano do seu reinado. E o rei amou a Ester mais que todas as mulheres, e ela alcançou graça e favor diante dele mais que todas as virgens; de sorte que lhe pós sobre a cabeça a coroa  real, e a fez rainha em lugar de Vasti. Então o rei deu um grande banquete a todos os seus príncipes e aos seus servos; era um banquete em honra de Ester; e concedeu alívio às províncias, e fez presentes com régia liberdade. Fato este acontecido no ano 485 a. C.    na mesma região, no mesmo Império e um pouco antes da investidura de Esdras (438 a. C.)  ─, parecendo ter havido alienação total por parte de Esdras e Neemias em não estarem informados desse casamento de uma judia com um rei gentio; que torna tremendamente frágil toda ação dita moralizante quanto aos casamentos mistos, contra os quais se insurgiram de maneira obstinada... Isto ressaltado aqui é para chamar a sua atenção quanto à seriedade e necessidade de todo o cuidado no trato com interpretação do texto bíblico.

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Por fim o texto de Zacarias (519 a. C. - 487 a. C., período em que profetizou)  7. 1-12    (...) Assim falou o Senhor dos exércitos: Escutai juízo verdadeiro, mostrai bondade e compaixão cada um para com o seu irmão; e não oprimais a viúva, nem o órfão, nem o estrangeiro, nem o pobre; e nenhum de vós intente no seu coração o mal contra seu irmão. Eles, porém, não quiseram escutar, e me deram o ombro rebelde, e taparam os ouvidos, para não ouvirem. Sim fizeram duro como diamante o seu coração, para não ouvirem a lei, nem as palavras que o Senhor dos exércitos enviara pelo seu Espírito mediante os profetas antigos; por isto veio a grande ira do Senhor dos exércitos... Como comentei no parágrafo de número 52 (acima). Considerando o dito pelo profeta Zacarias no texto acima, que é do período que estamos estudando: Esdras, Ester, Neemias, Ageu e Zacarias. Entendo que houve por parte de Neemias, nesse específico assunto, total e perfeito entendimento quanto a essa questão, e ação prontamente rápida e coerente no corrigir o sério problema, que é a tônica de toda demanda de Deus por meio dos profetas no decorrer da história do povo de Israel... Certamente Deus se alegrou com isto que Neemias fez... Ainda, nos relatos proféticos de Zacarias aconteceu outro de suma importância teológica, que foi a identificação plena do Espírito Santo e a característica principal do seu ministério, conforme Zacarias 4. 2-14    e me perguntou: Que vês? Respondi: Olho, e eis um castiçal todo de ouro, e um vaso de azeite em cima, com sete lâmpadas que estão em cima dele; (...). Ele me respondeu, dizendo: Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel, dizendo: Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos exércitos (...). Ainda me veio a palavra do Senhor, dizendo: As mãos de Zorobabel têm lançado os alicerces desta casa; também as suas mãos a acabarão; e saberás que o Senhor dos exércitos me enviou a vós. Ora, quem despreza o dia das coisas pequenas? Pois estes se alegrarão, vendo o prumo na mão de Zorobabel. São estes os sete olhos do Senhor, que discorrem por toda a terra... Ou seja, essa parte transcrita mostra a evolução cristocêntrica da ação (ministério) do Espírito Santo naquela época e futura, na era da graça com o início e fim do ministério terreno do Senhor Jesus... O Espírito Santo que convence do pecado e da justiça, conforme João 14. 15-27; que capacita por meio dos dons espirituais e plenamente identificados como os olhos Deus e associado à pessoa do Senhor Jesus, conforme Apocalipse 5. 5-6, que tudo vê, em suma, a sua onipresença e onisciência, somada à também onipotência.
                
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         O texto acima em toda a sua integridade corresponde a treze (13) versículos, dos quais não transcrevi os de número: 3, 4, 5, 7, 11, 12, 13 e 14; os quais tiveram (por ação do Espírito Santo), o objetivo de complementação das informações escatológicas que seriam usadas no Apocalipse 11. 3-12; sendo as profecias de Zacarias de enfoques objetivos ─ como no caso do primeiro texto transcrito, Zacarias 7. 1-12, sobre a desumanidade contra os pobres. Os versículos transcritos: 2, 6, 8, 9 metaforizam (usados como alegoria) o grave momento de transição pelo qual os judeus estavam passando como povo e nação, cujas expectativas de Deus para a ação das lideranças: Zorobabel, Esdras e Neemias eram completamente diferentes, conforme a carta que receberam de Jeremias quando estavam (os exilados no geral) no cativeiro babilônico: que fora didático no sentido de quebrar o orgulho exacerbado deles, fazê-los refletir sobre vários pecados, principalmente o da idolatria e da injustiça social, conforme Isaías 58. 1-14, Jeremias 7. 1-34 e o texto de Zacarias 7. 1-12 ─ já neste período pós-libertação (os três transcritos acima de forma resumida), e quanto à carta de Jeremias aos exilados, quando estavam no cativeiro, leia Jeremias 29. 1-32 e não seja ingênuo e fraudador do texto sagrado em separar de toda a carta, num sentido piegas e de consumo mui conveniente, os versículos 11, 12, 13 e 14, porquanto carta é todo o conteúdo do que foi escrito nos seus textos e contextos. Que no seu total tinha o objetivo do Pai celestial ensinar por meios graves o seu povo a ser espiritual e humanamente justo.

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Entretanto, lamentavelmente os principais líderes que do exílio vieram e assumiram na reconstrução do templo e na restauração do estado judaico, praticamente demonstraram não terem aprendido as lições, as quais Deus buscou lhes dar no cativeiro babilônico. Isto ficou patente logo de início quando  os samaritanos se apresentaram para ajudar na reconstrução e foram preteridos por Zorobabel, que os tratou como inimigos (Dolo malus), conforme Esdras 4. 1-3, do qual episódio resultou a conseqüente inimizade, a partir de então, também dos samaritanos para com os judeus antes inimigos gratuitos dos samaritanos, coisa essa seguida a risca posteriormente por Esdras e Neemias, que agravaram na perseguição aos seus irmãos que casaram com mulheres gentias. Que chegou ao requinte de descrever no final do seu livro a sua maneira insana, injusta e desumana, conforme Neemias 13. 23-25    Vi naqueles dias judeus que tinham com mulheres asdoditas, amonitas, moabitas; e seus filhos falavam meio asdodita, e não podiam falar judaico (hebraico, já perdendo  sua força  para o aramaico), senão a língua do seu povo. Contendi com eles, e os amaldiçoei; espanquei alguns deles e, arrancando-lhes os cabelos os fiz jurar por Deus, e lhes disse: Não dareis vossas filhas e vossos filhos, e não tomareis suas filhas para vossos filhos, nem para vós mesmos. Disto aqui se pode concluir o porquê do ódio de Neemias contra Sambalate demonstrado desde o início do seu relato, quando da sua ida para a Judéia, conforme Neemias 1. 10, porquanto Sambalate era sogro de um dos filhos do filho de Joiada, filho do sumo sacerdote Eliasibe... Gratuita ação discriminatória dolosa por parte dele, com toda certeza!
     
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         Ao falar sistematicamente sobre os samaritanos; se faz necessário identificar plenamente que são eles e o porquê de tanto ódio e discriminação unânime contra esses seres humanos (Dolo malus)... Nabucodonosor quando dominou o reino de Judá; levou para Babilônia (numa linguagem de hoje) os ricos e os da classe-média II Reis 24. 14, deixando na Judéia somente os pobres, que se miscigenaram com outros povos... No momento em que findou o cativeiro e se deu a volta dos puros maravilhosos servos de Deus, não viram naqueles descendentes dos irmãos pobres que ficaram: amigos e parceiros para a reconstrução, não somente do templo, mas o soerguimento de uma nação justa e fraterna, entretanto eles optaram por criar um ninho de serpentes na cidade santa; e foi isto que fizeram com toda pompa dita religiosa, que a nossa incapacidade de fazer uma leitura que não seja de “analfabeto funcional” tem permitido o entendimento teológico vigente. Senão estude e pesquise a história pós Império Medo-persa até a destruição de Jerusalém no ano 70, que estudando todo o século que findou no ano 70, em cujos bastidores você entenderá exatamente o ninho de serpentes que se tornou a Judéia, daí, o Senhor Jesus ter chorado por Jerusalém, conforme Lucas 19. 41-44. Isto porque, no ano 66 enquanto as 5ª, 10ª e 15ª legiões do exercito romano já combatiam os judeus liderados por Josefo na região da Galiléia, numa evidente insanidade do que chamei de ninho de serpentes; dentro dos muros de Jerusalém, irmãos se digladiavam numa guerra civil insana de três facções: Idumeus ou Edomitas (descendente de Saul), liderados por Simão, filho de Catlas, os Zelotes (guerrilheiros com motivação religiosa), liderados por Eleazar, filho de  Simão e os Sicários (espécie guerrilheiros), liderados por Simão bar Guioras: cujos atos   levaram a concluir na época: Que os romanos não fizeram nada pior do que os judeus fizeram a si mesmos. Dos quais, dois deles: João de Giscala e Simão bar Gioras foram levados para Roma junto com mais setecentos prisioneiros; quando (posteriormente) nos festejos de comemoração da vitória sobre a Judéia; no ritual de execução do chefe inimigo; Simão bar Gioras foi o escolhido para ser decapitado, e João de Giscala foi condenado à prisão perpetua, por ser suplicante. Não só essas facções, também várias outras    que não quero me estender no comentário sobre a guerra da Judéia, que nas ricas informações de Flávio Josefo se fará entender muito do que lá acontecera ─, que demandaria avaliações antropológicas, sociológicas, militares, políticas, filosóficas e religiosas, as quais teriam que ter um tom menos didático e mais elaborado, cujos problemas tornava mais e mais a Judéia, não somente um ninho de serpentes, mas também perfeito barriu de pólvora, que explodiu pela ação enérgica do exercito romano em não permitir que um povo que então fazia parte do seu domínio, se insubordinasse... No plano de Deus ─ voltando ao período Medo-persa ─, aquelas lideranças (Zorobabel, Esdras e Neemias) poderiam ter atenuado o problema antropológico a níveis aceitáveis, poderiam integrar socialmente as divergências sociológicas, e poderiam perfeitamente administrar problemas militares, políticos, filosóficos e religiosos, senão fizeram, os seus descendentes e o povo em geral pagaram por isto... Quanto a minha veemência em dizer que a Judéia se tornara uma espécie de ninho de serpentes procure lembrar que Jesus assim denominou diversas lideranças judaicas durante o seu ministério, quando as chamou de: serpentes e raça de víboras, conforme Mateus 12. 34, 23. 33 e Lucas 3. 7... Tanto que, posteriormente, após toda desgraça acontecida como o seu povo, o povo judeu; Josefo disse, conforme Apud: Mireilli Hadas-Lebel, na sua obra Flávio Josefo o Judeu de Roma  ─ “Se há algo a censurar em minhas palavras; toda vez que culpo os tiranos e seu bando de facínoras (as lideranças judaicas citadas acima), ou quando me lamento sobre a minha pátria, queiram, por favor, infringindo a regra do gênero histórico, perdoe-me, isto se deve à minha tristeza. Pois, de todas as cidades que caíram em poder dos romanos, ocorre que a nossa, depois de ter alcançado o mais elevado grau de felicidade, caiu na desgraça mais extrema. De qualquer modo, de todas as nações desde a origem dos tempos, presumo que a dos judeus é a que detém o recorde de desgraças, e como isso não é culpa de nenhum estrangeiro, não pude conter minhas lamentações. Se meu juiz foi severo demais para enternecer-se, que coloque os fatos na conta da História e as lamentações na do escritor”.                              

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         Para que você entenda e estude com carinho o que tenho detalhado com toda sinceridade neste estudo caminhe um pouco mais comigo no livro de Neemias... Primeiro buscando lembrar alguns textos do Deuteronômio e um de Levítico. Como foi visto parece que os textos preferidos de Zorobabel, Esdras e Neemias eram: Deuteronômio 7.34 e 23. 1-4 textos discriminatórios e uma época muito distante (15 séculos a. C.), quando depois do cativeiro babilônico o que o Senhor nosso Deus esperava que aquelas lideranças e o povo em geral se importassem com outros textos, tais como, Deuteronômio 21. 10-13, texto já transcrito, que confronta o que está contido no capítulo 7.34; de igual modo o texto de Deuteronômio 23. 1-4 confronta-se de maneira contundente com Levítico 19. 13, 15, 17 e 18 ─ Não oprimirás o teu próximo, nem o roubarás: a paga do jornaleiro não ficará contigo até pela manhã. (...). Não farás injustiça no juízo, não farás acepção da pessoa do pobre, nem honrarás o poderoso; mas com justiça julgarás o teu próximo. (...). Não odiarás teu irmão no teu coração; não deixarás de repreender o teu próximo, e não levarás sobre ti pecado por causa dele. Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor. Realmente o dito conhecimento da lei de Deus por parte daqueles líderes pós-cativeiro babilônico era bem frágil, não correspondendo à verdade o dito em Esdras 7. 6, inclusive, ignorando também um importante profeta que lhes foi contemporâneo (Zacarias 519-487 a. C., período profético), no que escreveu nesta mesma direção, conforme Zacarias 7. 8-11 ─ E a palavra do Senhor dos exércitos veio a Zacarias dizendo: Assim falou o Senhor dos exércitos: Executai juízos verdadeiros, mostrai bondade e compaixão cada um para com seu irmão; e não oprimais a viúva, nem o órfão, nem o estrangeiro, nem o pobre, e nenhum de vós intente no seu coração o mal contra o seu irmão. Eles, porém não quiseram escutar, e me deram o ombro rebelde, e taparam os ouvidos, para que não ouvissem...

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         Ainda com calma e carinho, analise o texto de Deuteronômio 23. 1-4 ─ Aquele a quem forem trilhados os testículos, ou for cortado o membro viril, não entrará na assembléia do Senhor. Nenhum bastardo entrará na assembléia do Senhor; nem ainda a sua décima geração entrará na assembléia do Senhor. Nenhum amonita nem moabita entrará na assembléia do Senhor; nem ainda a sua décima geração entrará jamais na assembléia do Senhor; porquanto não saíram com pão e água a receber-vos no caminho, nem ainda a sua décima geração entrará jamais na assembléia do Senhor; porquanto não saíram com pão e água a receber-nos no caminho, quando saíeis do Egito, e porquanto alugaram contra tia Balaão, filho de Beor, de Petor, da Mesopotâmia, para te amaldiçoar. Agora  compare esse texto, que foi usado por Neemias e observe como ele o usou    se por má fé ou ingenuidade, não sabemos  ─, não levando em conta, justamente o que tornava essa proibição nula naquela época. Veja o seu texto, conforme Neemias 13. 1-3  Naquele dia leu-se no livro de Moisés, na presença do povo, e achou-se escrito nele que os amonitas e os moabitas não entrassem jamais na assembléia de Deus; porquanto não tinham saído ao encontro dos filhos de Israel com pão e água, mas contra eles assalariaram Balaão para os amaldiçoar; contudo o nosso Deus converteu a maldição em bênção. Ouvindo eles essa lei, apartaram de Israel toda a multidão mista... Observe que o parâmetro décima geração ─ o sublinhado no texto anterior  ─, foi por ele modificado para não entrar jamais. E quanto ao tamanho de uma geração vejamos o que nos diz sobre isto o evangelista em Mateus 1. 17    De sorte que todas as gerações desde Abraão até Davi, são catorze gerações; e de Davi até a deportação para Babilônia, catorze gerações, e desde a deportação para Babilônia até o Cristo, catorze gerações... Sem ser preciso considerar o período de Moisés até Davi, Mateus nos diz acima que muito mais de dez (10) gerações já tinham se passado da proibição de Deuteronômio 23. 1-4, conseqüentemente naquela época a dita proibição separatista era nula... Ainda considere o que é informado (durante o cativeiro babilônico) em Ezequiel 18. 20    A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará o iniqüidade do pai, nem o pai levará a iniqüidade do filho. A justiça do justo ficará sobre ele, e a iniqüidade do ímpio cairá sobre ele... Leia todo o capítulo, e você verá a seriedade dessa punição (abolida por Deus em Ezequiel capítulo 18) semi-hereditária ─ que, inclusive, aparece no segundo mandamento na sua parte “c”, as quais gerou o provérbio jocoso do povo de Israel, conforme Jeremias 31. 29 e Ezequiel 18. 2 ─ Que quereis vós dizer, citando a terra de Israel este provérbio: Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotaram?.. Zombaria do povo, quanto ao filho pagar pelo pecado dos pais.
        
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Se você não conseguiu me entender e/ou até esteja achando que eu seja incrédulo e contestador contumaz da Bíblia. Pare, pense, ore e estude o texto sagrado com a devida atenção, porquanto, com relação a minha pessoa; se você observar com calma e carinho verá que tenho dedicado grande parte do meu tempo e de minha vida para estudar sobre várias questões para poder compartilhar com seres humanos como eu sobre o que tenho absorvido com esses estudos, e nesta troca também aprender com você e outros... Se, se pode aconselhar, ou melhor, sugerir que sigamos conselhos de pessoas eminentes, considere: o que diz Sócrates, na obra A República de Platão quanto ao sairmos da caverna (da ignorância); o que disse Paulo (Atos 17. 10-12) sobre os judeus de Beréia quanto ao investigar com calma a verdade sobre Jesus no Antigo Testamento, e de igual modo, o que disse Nicolau Maquiavel na sua obra O Príncipe(...), pois o vulgo (povo, plebe, populares) atenta sempre para as aparências e nos resultados; o mundo se compõe só de pessoas do vulgo “e de umas poucas que, não sendo vulgares”, ficam sem oportunidade quando a multidão se reúne em torno do soberano (os pseudo-s formadores de opinião); e tome a decisão de não ser ou não estar entre aqueles da crítica do nosso grande compositor e cantor Zé Ramalho, na sua canção Vida de gado, que no refrão diz: Eh, ô ô, vida de gado / Povo marcado (alienado) e, Povo feliz /... Também, não estenda decididamente, ser eu anti-semita, como a maioria dos cristãos o é de forma inconseqüente, principalmente os evangélicos, cuja maioria quer para si tudo o que está prometido aos judeus, e mesmo assim os hostiliza de forma verbal ─ por falta de conhecimento ─; porquanto Israel foi e é a nação sacerdotal, e não sejamos neófitos: Jesus, seus apóstolos e os primeiros cristãos eram todos judeus, e quanto aos fariseus que você tem aprendido a odiar; entenda primeiro que em toda corporação há bons e maus, mentirosos e verdadeiros, isto é o mundo do qual, todos nós seres humanos somos parte integrante.   
                                                    
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Tendo informado ser este Trabalho uma reavaliação do Estudo sobre Dízimos já postado na Internet, endereço: www.odizimiabibliaegrça.blogspot.com vou transcrever ─ como é a idéia de reavaliação mais didática desse Blog ─, parte do texto do meu Blog mais visitado na Internet intitulado: SE POSSÍVEL ENGANARIA ATÉ OS ESCOLHIDOS, no qual explico com detalhes o texto do evangelho de João mais fraudado pelos ávidos pelo dinheiro alheio que tem o único texto quando procuram desesperadamente fundamentar a heresia que não identifique o ladrão e/ou mercenário consigo mesmo; que é o texto de João 10. 10 c  O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância.

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A primeira avaliação na direção deste texto é a da coerência de quem fala. Onde se espera de quem emite opinião sobre uma determinada questão, que ele a mantenha em questões similares ou não se admite de ninguém que fale “coisas com coisas”. Que aqui nessa fala registrada em João 10. 10, o emissor (o falante) foi o Senhor Jesus, que de antemão sabemos, suas afirmações são verdadeiras, coerentes e definitivas em todas elas, que no evangelho de João, essa questão vida foi reiteradas vezes registradas por ele. Também decididamente, ele não informou nada sobre a maximização dessas pretensas bênçãos, a não ser esta interpretação errada de João 10. 10, cujo contorno passa exatamente pelo que disse Paulo aos Efésios  1. 3    Bendito seja Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo.

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Senão, leia os textos de Mateus 6. 25, Mateus 19. 16, Mateus 19. 29 e Lucas 12. 15-16 ─ E disse ao povo: Acautelai-vos e guardai-vos de toda espécie de cobiça; porque a vida do homem não consiste “em abundancia” das coisas que possui. Parafraseando João 10. 10 c   e sim na abundante vida eterna que terá. Também os textos de João 3. 16, João 4. 14, João 5. 24, João 5. 39, João 6. 27, João 10. 28, João 11. 25 e João 17. 3.

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Se você quer entender melhor o que digo sobre o amor ao dinheiro, o vender e comercializar a fé e o enriquecer desses líderes que assim fazem. Primeiro considerem que o Senhor Jesus quando ensinou aos seus discípulos quanto ao orar pelos problemas das pessoas. Decididamente não os ensinou a fazer correntes e campanhas, nas quais cobrariam ofertas parceladas pelos benefícios concedidos em seu nome. E aproveito para melhor explicar o que poderia ser “corrente e campanha”. Aqueles que estão sendo enganados e espoliados por esse tipo de coisa, vão entender exatamente o que vou explicar; pois existem campanhas e campanhas, as quais, entidades sérias do chamado mundo (algumas fundações)  às fazem para ajudar pessoas necessitadas, também igrejas sérias as fazem para esse mesmo fim e para objetivos específicos: como construir ou reformar seus templos    que fique plenamente entendido que o dito por mim aqui se refere a pequenos templos  ─, porquanto macro templos e as ditas grandes catedrais são marketing para o engrandecimento de líderes semideuses; porque é muito claro no texto sagrado o modelo das pequenas sinagogas desde o cativeiro babilônico, posteriormente  aprovado por Jesus e pelos seus discípulos como o também modelo para os pequenos templos das futuras igrejas. Sendo que isso, de igual modo, se prova em Deus não ter impedido aos islâmicos tomarem o terreno do templo judaico;  impedindo aos judeus a ali erguer um suntuoso templo, que de alguma forma seria um referencial para esses macros negócios que estão sendo construídos por aí para a glória de ditos iluminados líderes. O referencial bíblico para templos é das sinagogas; nas quais, o número de membros corresponde àquelas ovelhas que o pastor conhece e de fato as apascenta; e se queremos saber as características de um verdadeiro pastor, leiamos Ezequiel capítulo 34 (que é um referencial, um princípio), no qual com clareza foi identificado esses pastores de hoje com aqueles do versículo 2 ─ Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel: Assim diz o Senhor Deus: Ai dos pastores de Israel (e os vendilhões de hoje) que apascentam a si mesmos! Não devem os pastores apascentar as ovelhas? Comeis a gordura, e vos vestis da lã; matais o cevado; mas não apascentais as ovelhas. E as graves palavras de Jesus em João 10.  11 e 14    Eu sou o bom pastor; o bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas. Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem. Ser um bom pastor é e sempre será o imitar ao Senhor Jesus e não o que temos visto de maneira acintosa sendo praticado por todos os cantos. 
            
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Quanto ao enriquecimento desses que praticam o vender a fé    que são literalmente anticristos  , por meio de dízimos, ofertas e campanhas; procure saber a forma administrativa (o estatuto) de suas “igrejas”, porque muito e muito do que se diz evangélico é lamentavelmente vergonhoso e exatamente aquilo próprio da ação dos anti-Cristos ─ aqueles que fazem exatamente tudo contra o que o Senhor Jesus e seus apóstolos ensinaram.

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Ainda, trabalhando um pouco mais o texto acima no que ele realmente informa e como está indevidamente sendo usado, reproduzirei mais alguns versículos de João 10. 10, 12 e 13    O ladrão (os lideres fraudulentos, que se dizem pastor e outros títulos) não vem senão para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundancia. (...). Mas o que é mercenário (os lideres fraudulentos, que se dizem pastor e outros títulos), e não é pastor, de quem não são as ovelhas, vendo vir o lobo (este sim, é Satanás), deixa as ovelhas e foge; e o lobo as arrebata e dispersa. Ora o mercenário foge porque é mercenário, e não se importa com as ovelhas.

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Esse texto do evangelho de João é talvez o mais usado e fraudado do Novo Testamento pelos líderes anticristos em duas interpretações que não têm efetivamente nada a ver com as verdades do texto sagrado, que são: Essas lideranças que vendem benesses e prosperidade usam sistematicamente o versículo de João 10. 10 para fundamentar, que todos aqueles que procuram as suas igrejas; sendo fieis na entrega de dízimos, ofertas, participando de correntes e campanhas; terão abundancia de tudo e serão e ricos    segundo esses, a vida abundante de João 10. 10 seria essa riqueza...

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Quem conhece realmente a Bíblia e seus ensinamentos, e principalmente o Novo Testamento na sua objetiva síntese de toda a nossa relação atual e futura com Deus Pai e seu Filho o Senhor Jesus, que de Mateus a Apocalipse nos é ensinado de maneira clara e objetiva ─ como tenho reiterado e continuarei no decorrer desse estudo  ─, não há no Novo Testamento nenhum ensinamento ou promessa de enriquecimento daquele que aceita a Jesus como salvador (o uso de João 10. 10 é indevido); e pelo contrario Jesus ensinou sistematicamente contra as riquezas como tenho demonstrado, inclusive sentenciando: Ai de vós ricos! Que por todos os ensinamentos dele e dos apóstolos, inclusive João, que escreveu João 10.10; invariavelmente conclui que a vida em abundancia é a vida eterna, até porque os nossos irmãos do passado, que foram os primeiros a terem contato com essa pseudo-promessa, não enriqueceram e pelo contrário sofreram perseguições, confisco dos seus bens e mortes violentas, conforme Hebreus 10. 34-36 ─ Pois não só vos compadecestes dos que estavam nas prisões, mas também com gozo aceitastes a espoliação dos vossos bens, sabendo que vós tendes uma possessão melhor e permanente. Não lanceis fora, pois, a vossa confiança, que tem uma grande recompensa. Porque necessitais de perseverança, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa. Promessa essa que é a que está em João 10. 10, ou seja: “uma posição melhor e permanente (abundante e eterna)”; também o que Jesus dissera no Sermão do monte, nos subtítulos: O tesouro nos céu, Os dois senhores e A ansiosa solicitude pela vida material, conforme Mateus 6. 19-34.         

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O outro sério erro (ou de fato fraude) quanto ao texto anterior do evangelho de João;  é o de levianamente entender e até denominar o ladrão e mercenário do texto como sendo Satanás, porque Satanás neste texto de João capítulo 10 corresponde ao lobo que ataca as ovelhas quando o pastor não as protege com ensinamento verdadeiro. Jesus objetivamente por estar também na sua condição humana (naquela época), inclusive, exatamente pastoreando pessoas; fez aquela comparação ou contraposição, da sua forma de pastorear com a de alguns ditos pastores que agem como ladrões e mercenários, como se têm visto hoje. Sendo isto o que estou buscando identificar aqui; que levando em conta o que fazem, seriam exatamente aqueles descritos por Jesus no texto de João capítulos 10: “mercenário e  ladrão, que vem para roubar”; não se importando com as ovelhas, se com isso vai matar e destruir, mas sim com o enriquecer-se à custa delas... Anticristos, com toda certeza.      

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Concluindo esse assunto anticristo ou objetivamente anticristos dentro desse subtítulo específico    embora este tema vá aparecer sistematicamente, aqui e ali nas respostas que basicamente compõem esse livro ou estudo. Aproveito para transcrever a advertência quanto a esse tipo de líder (que são muitos hoje), feita em II Pedro 2. 1-3    Mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. E muitos seguirão as suas dissoluções, e por causa deles será blasfemado o caminho da verdade; também, movidos pela ganância, e com palavras fingidas, eles farão de vós negócios; a condenação dos quais já de largo tempo não tarda e a sua destruição não dormita.

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Fico pensando, o quanto entristece a Deus o uso indevido da licença (permissão) que ele dá a todos nós de por meio de palavras e atos, promovermos o bem estar das pessoas, no acontecer normal (não milagres), o que às vezes, muitos manipulam para ganhar dinheiro em nome de Jesus; para ditas curas de origem psicossomáticas (como tem acontecido por meio dos Doutores do Riso), normais, portanto, não devendo receber a auréola de mistificação com o fim escuso de abrir os bolsos dos ingênuos e interesseiros incautos.          

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E, ainda, dentro dessa questão, quando líderes fraudulentos exploram o entendimento errado dos fiéis ─  muitas das vezes plantado pelos próprios ou seus iguais  ─, que só pensam obstinadamente em riquezas e poder. Quero incluir pastores sérios e crentes que igualmente agem com seriedade com as coisas de Deus (de maneira metafórica); no rol das pessoas que acusaram e condenaram à morte o filósofo Sócrates; não para considerá-los como algozes injustos como foram aqueles, que o condenaram injustamente (ler Apologia de Sócrates, obra de Platão), e sim aqui, participantes e obedientes ao pedido feito por ele àqueles, como consta na parte final do discurso de Sócrates após ter sido condenado à morte. No qual censura os que o julgaram e condenaram, dizendo, inclusive, que com isso, eles não tinham conseguido prejudicá-lo; e os convidou, de maneira provocativa e irônica; que fizessem com seus filhos (os quais ainda continuariam entre eles) exatamente o que ele (Sócrates) fizera com eles (os que o estavam condenando), quanto aos seus ensinamentos contra o amor às riquezas e demais coisas fúteis (quanto ao ser contra) pelas quais eles o acusaram e condenaram à morte; pois, se era ruim o que ele ensinara; para vingar-se dele    que seria morto, entretanto, ciente de  não ter sido atingido por eles  , que fizessem o mesmo que ele os fez, no futuro contra seus filhos; disse, ironicamente, conforme consta da obra  Apologia de Sócrates, de Platão, na parte primeira, seção XXX    Não foi com esse pensamento, entretanto, que eles me acusaram e me condenaram, pois acreditavam causar-me mal. Por isso é justo que sejam censurados. No entanto tudo que lhes peço é o seguinte: Quando os meus filhinhos ficarem adultos, puni-os, ó cidadãos, atormentai-os do mesmo modo que eu vos atormentei, quando vos parecer que eles cuidam mais das riquezas ou de outras coisas que da virtude. E, se considerarem que são alguma coisa e não são nada, reprovai-os, como eu a vos; não vos preocupeis com aquilo que não lhes é devido. E, se fizerdes isso, terei de vós o que é justo, eu e meus filhos. Mas, já é hora de irmos: eu para a morte, e vos para viverdes. Mas, quem vai para a melhor sorte, isso é segredo, exceto para Deus.              

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Reiterando, os que entendem que a vida abundante de João 10. 10c como sendo a vida de riquezas e facilidades aqui; considere também, que estes (os de hoje) seriam uma espécie de privilegiados contemporâneos de uma mudança de tratamento da parte de Deus; que teria deixado que os cristãos do passado sofressem toda sorte de dificuldades, perseguições, mortes e espoliação dos seus bens e; no entanto, os avarentos de hoje seriam os beneficiados pela mudança de estratégia de Deus, em agora agregar ao seu reino   não os sinceros que realmente o amam  , mas sim os interesseiros e ávidos por gozar do mundo em toda a sua plenitude; diferente do que nos é informado em Pedro 4. 12-16 e por Paulo em Hebreus 10. 33-34  Pois por um lado fostes feito espetáculo tanto por vitupérios como por tribulações, e por outro vos tornastes companheiros dos que assim foram tratados. Pois não só vos compadecestes dos que estavam em prisões, mas também aceitastes a espoliação dos vossos bens, sabendo que vós tendes uma possessão melhor e permanente... Ainda, Parafraseando João 10.10 c, uma “abundante possessão” melhor e permanente ou eterna nos céus.

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Há duas principais maneiras de identificar quem usa o Evangelho para ganhar dinheiro, sendo a primeira, a que já identifiquei (o estatuto) acima e que não é visível, entretanto, a segunda é visível e facilmente se pode constatar a sua falsa motivação e desejo de pregar o Evangelho; quando sistematicamente nos são vendidas variadas coisas e objetivamente nos é exigido o compromisso de ajudar a pagar a programação que estamos assistindo, porquanto mais e mais dinheiro será necessário para mais horários serem pagos no Rádio e na Televisão para as suas pregações. Pregações, ou melhor, vender coisas e sistematicamente pedir mais e mais dinheiro... O que você está sendo informado e outros estudos sobre o Evangelho e demais coisas importantes para o nosso crescimento intelectual, humano e espiritual produzidos por mim; você o está recebendo gratuitamente; até porque a Google não me cobra absolutamente nada por tê-los na Internet à disposição daquele que quiser acessá-los. Coisa essa que pode e poderia ser feito também por esses ilustres ditos servos de Deus que nos pedem dinheiro e mais dinheiro, inclusive, se eles preferem falar e não escrever    para com isto também fixar as suas imagens  ─, poderiam fazê-lo via youTUBE, e não pagariam nada por isto; como eu faço e você poderia resolver pregar o Evangelho através da Internet.

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Quando falo disto com veemência é porque a maioria do dinheiro que vai para o bolso desses, não é de grandes empresários e de gente de classe média alta que tem dinheiro sobrando, e sim, de pessoas humildes que até possivelmente, recebam o bolsa família ou e outras ajudas para subsistir... É lamentável que pessoas, as quais dizem conhecer a verdade do Evangelho de Cristo    estou falando agora de quem dá o dinheiro  ─, se prestem, como inocentes úteis a construírem a riqueza desses líderes que terão que dar contas a Deus. Que se você já ouviu o testemunho de sucesso na vida dado por todos eles lembrará terem eles dito que eram pobres e Deus os abençoou com riquezas. Fazendo agora você que busca a prosperidade lembrar-se da comparação que propus no início: a de sermos nós Deus... Eles estão enriquecendo sim, mas não, pelas bênçãos do Deus Pai do nosso Senhor Jesus Cristo e sim de nós, os que nos postamos como deuses a exigir de Deus a chamada benção da riqueza, pelo enriquecimento que propiciamos aos nossos maravilhosos ditos iluminados líderes dando-lhes o nosso dinheiro.                             
     
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Concluindo sobre o texto de João 10. 10 têm-se primeiramente    como já expliquei ─  a interpretação para essa fala de Jesus, só tem sentido na direção da vida abundante ser exatamente a vida eterna   ─; como o próprio Jesus,  seus discípulos entendiam e os escritores do Novo Testamento deixaram bem claro em outros textos, e também a questão da leitura do texto ser  feita de maneira errada. Temos na parte “c” do versículo 10 o adjetivo abundante precedido da preposição em e não com, que embora dependendo da questão semântica de todo o texto possa estabelecer diferentes relações, todavia no caso específico deste texto é objetivamente claro que a preposição em antecedendo o adjetivo abundante (como está na tradução e no original grego) qualifica intrinsecamente o substantivo vida no sentido de tamanho e extensão, ou uma vida muito grande, mais precisamente de tamanho incomensurável ou exatamente eterna, na (em+a) qual estará todo aquele que receber o Senhor Jesus como salvador; que do outro modo fosse a preposição com antecedendo o adjetivo abundante, poderia ou não ser o pequeno período de vida que cada ser humano tem “com” felicidade e riquezas ─ sabendo-se de antemão que a preposição com basicamente indica a função de instrumento e a preposição em indica lugar ─; o que criaria um sério problema teológico e de coerência: ─ Teológico, porque a base do cristianismo é a ressurreição e a vida eterna; e de coerência, porque  o que Jesus ensinou o tempo todo, e os seus discípulos continuaram, foi a abundante vida eterna ou objetivamente, no futuro estar na (em+a, lugar) vida eterna. Essa outra procurada “vida maravilhosa” aqui nesse mundo tem a ver não com o cristianismo, e sim, com as várias religiões orientais e até a filosofia grega, a de Epicuro, o epicurismo (que do ponto de vista somente humano, pode até fazer sentido), e de maneira plena “com Satanás”, conforme Mateus 4. 9 e Lucas 4. 5-7. Perdoe-me ainda, um pequeno exemplo com características coloquiais, mas de grande força didática, que seria um tipo de alimentação fast-food, o famoso filé com fritas; no que, se usássemos a expressão (frase) filé em fritas, a mudança da preposição com para a preposição em mudaria valoração e importância do filé para a proeminência das batatas fritas, nas quais estaria colocado o filé... Não brinquemos com a língua, suas nuances semânticas quando da interpretação de textos, principalmente dos escritos da Bíblia.

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Alguém dito importante disse enfaticamente que nós vivemos o momento no qual, Deus quer que pessoas de bem e as que o amam e a seu Filho, o Senhor Jesus vão ter plena prosperidade financeira. Sendo que isto é, dito sistematicamente ─ também por outros importantes gurus ─, os quais estão reconhecidamente prosperando, se tornando milionários e comprando de um tudo, como: Fazendas de gado, Mansões, Emissoras de TV, Emissoras de Rádios, Aviões, Carrões e etc... Será isto, o verdadeiro Evangelho do Senhor Jesus Cristo? Claro que não! E afirmo que por minha omissão as pedras não clamarão.

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 Para ser coerente quanto à argumentação também filosófica desse Estudo, que comecei com citação de postulados de Kant, o concluo citando mais uma vez textos da mesma obra  Admitam aquilo que depois de cuidadoso e honesto exame vos pareça mais dignos de fé, sejam eles fatos, sejam eles princípios da razão. Só não contesteis à razão (a plena e inteligente avaliação cognitiva) aquilo que faz dela o supremo bem sobre a Terra, a saber, o privilégio de ser a definitiva pedra de toque da verdade. Caso contrário, indignos dessa liberdade, certamente também a perdereis, em uma felicidade que arrasta ainda os demais membros inocentes da sociedade, estes que, não fosse tal fato, estariam dispostos a servir-se legalmente de sua liberdade e a contribuir de modo conveniente para a melhoria do mundo.

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 Concluindo: para melhor entender tudo aquilo que eu penso sobre Homossexualidade: dê uma olhada nos meus oito Blogs (os oito primeiros) sobre o assunto e mais o sobre a Lei Seca, que em seu segundo assunto aborda a Reprodução Humana Assistida; e sobre outros assuntos, como: Teologia, Filosofia, Literatura, Leis e outros assuntos: clique nos endereços abaixo. 
       
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DEMAIS BLOGS

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SÓCRATES VERSUS PLATÃO VERSUS MACHADO VERSUS O AMOR www.socratesplataomachado.blogspot.com   Sobre o amor Eros (lesbianismo, pederastia e o heterossexual) nas obras Fedro e O Banquete de Platão, e Machado de Assis, a obra Dom Casmurro, que é também sobre o amor (heterossexual); Estudo este, com intrínseca relação com o PLC 122 no que tange ao amor Eros.
DOUTRINA DA ILUMINAÇÃO DIVINA E PREDESTINAÇÃO ABSOLUTA VERSUS LIVRE-ARBÍTRIO     www.iluminacaodivinaepredestinacao.blogspot.ccm
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A  ORAÇÃO  DE  JABEZ  E  A  ORAÇÃO  DE  SALOMÃO    www.oracaodesalomao.blogspot.com
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                                                    FINAL I
Esse é o meu vigésimo quarto Blog, conforme expliquei no início nas Considerações Iniciais, de uma série de muitos outros sobre vários assuntos que pretendo postar. Sendo que o seguinte a ser postado ─ contrariando o até agora anúncio do Tema seguinte  ─, será sobre aquilo que mover meu coração (cognição é o correto) no momento. Com relação aos meus Blogs já existentes e os futuros quando forem postados. A maneira mais fácil de acessá-los é a de estando você em qualquer um deles; com um clique no link perfil geral do autor (abaixo do meu retrato), a lista de todos os Blogs aparecerá ou nos endereços acima bastado para acessar cada um clicar no título correspondente. 

FINAL II
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                    Jorge Vidal  Escritor autodidata